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domingo, 31 de outubro de 2010

Após votar, José Serra critica batalha desigual na eleição


Após votar, José Serra critica batalha desigual na eleição
O tucano votou por volta das 11h30 deste domingo, no colégio Santa Cruz, na zona oeste de São Paulo, e pediu alternância de poder

iG São Paulo | 31/10/2010 12:34

Candidato à presidência pelo PSDB à presidência, Jose Serra votou por volta das 11h30 deste domingo, no colégio Santa Cruz, na zona oeste da capital paulista, onde foi acompanhado de sua filha, Verônica Serra, e os dois netos, na seção eleitoral. Verônica acompanhou o pai com a sua câmera digital em punho, o que é proibido pela Justiça Eleitoral.

Ao sair do local de votação, o tucano voltou a dizer que a disputa eleitoral deste ano foi uma “batalha desigual”, ao se referir ao uso da máquina pelo governo eleitoral na campanha da rival petista Dilma Rousseff.

Em pronunciamente à imprensa, Serra defendeu a alternância de poder. “Agora é o povo falando em todo o Brasil. É a beleza da democracia e, talvez hoje mesmo, a beleza da alternância do poder, o que faria muito bem”, disse.

José Serra, candidato à presidência da República, acena após voto na manhã de hoje (31), no Colégio Santa Cruz, em São Paulo

O presidenciável afirmou estar otimista e disse sentir “nosso povo confia no futuro”. Ele enfatizou suas propostas para o ensino fundamental e pregou um pacto pela educação, prometendo deixar de lado a questão partidária pelos próximos dez anos.

No colégio onde votou, em um bairro nobre de São Paulo, o candidato foi aplaudido pela maioria dos eleitores presentes, com a exceção de um estudante de ciências sociais da USP, que levou um cartaz contra a interferência do papa nas eleições do Brasil, que dizia: “Serra, o papa é contra a camisinha e o combate à Aids”.


Além da filha e dos netos, acompanharam o tucano para a votação sua mulher, Mônica Serra, e tucanos como o governador de São Paulo em exercício, Alberto Goldman, e o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin. Estavam também o secretário de educação do Estado Paulo Renato de Souza (PSDB), o senador eleito Aloysio Nunes (PSDB) e o candidato a vice na chapa tucana Guilherme Afif (DEM).

Sua mulher, Mônica Serra, e seu vice, deputado Indio da Costa (DEM-RJ) - que chegou atrasado para acompanhar o presidenciável durante a votação - retornaram à casa do candidato no bairro de Pinheiros, zona oeste da cidade de São Paulo.

Mônica disse que Serra está “muito bem, animado e com muita força”. Ela disse também que não joga com a hipótese de derrota de Serra e entrega o resultado da disputa “a Deus”.

Institutos de pesquisa

Já o vice, Índio da Costa, atacou os institutos de pesquisa, que preveem vitória da candidata Dilma Rousseff (PT), com cerca de dez pontos de vantagem. “Qualquer um pode ganhar, mas os institutos vão perder, porque não vai ser uma diferença de nove ou dez pontos para nenhum dos lados”.

O deputado carioca disse também que durante o voo do Rio de Janeiro - onde votou - para São Paulo, tucanos o abordaram para dizer que estavam deixando de curtir o feriado prolongado na capital fluminense para votar em São Paulo.

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Freddie Mercury - How Can I Go On


sábado, 30 de outubro de 2010

Hélio Bicudo(Fundador do PT) vota em José Serra no 2º turno

Hélio
Bicudo é a Voz da Razão. Ele Conhece mais que qualquer pessoa, qual
está sendo a Verdadeira Bandeira do PT Atual; CORRUPÇÃO...Aliás,
Corrupção, Saindo pela culatra!!

As reais intenções do PT com o Bolsa-família !

Hélio Bicudo declara voto em José Serra

Hélio
Bicudo é a Voz da Razão. Ele Conhece mais que qualquer pessoa, qual
está sendo a Verdadeira Bandeira do PT Atual; CORRUPÇÃO...Aliás,
Corrupção, Saindo pela culatra!!!

Alguém se Candidata a ser Parlamentar na Suécia???






A Suécia (em sueco:Sverige), oficialmente Reino da Suécia (em sueco: Konungariket Sverige), é um país nórdico, localizado na Península Escandinava na Europa Setentrional. A Suécia divide fronteiras terrestres com a Noruega, a oeste, e com a Finlândia, a nordeste, além de estar ligada à Dinamarca através da Ponte do Øresund, no sul.

Com 450.295 km², a Suécia é o terceiro maior país da União Europeia em termos de área e possui uma população total de cerca de 9,2 milhões de habitantes. A Suécia tem uma baixa densidade populacional, com cerca de 21 habitantes por quilômetro quadrado, mas com uma densidade consideravelmente maior na metade sul do país. Cerca de 85% da população vive em áreas urbanas e espera-se que este número aumente gradualmente com a urbanização que ainda está em curso.[2] A capital e maior cidade da Suécia é Estocolmo (com uma população de 1,3 milhões na área urbana e de 2 milhões na área metropolitana). A segunda e terceira maiores cidades da Suécia são Gotemburgo e Malmö.

A Suécia é uma monarquia constitucional com um sistema parlamentar de governo e é uma economia altamente desenvolvida. O país ocupa o primeiro lugar do mundo no Índice de democracia, feito pela revista inglesa "The Economist", e o sétimo lugar no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU. O país é membro da União Europeia desde 1 de Janeiro de 1995 e também é membro da OCDE.

A Suécia emergiu como um país independente e unificado durante a Idade Média. No século XVII o país expandiu seus territórios para formar o Império Sueco. A maior parte dos territórios conquistados fora da Península Escandinava foram perdidos durante os séculos XVIII e XIX. A metade oriental da Suécia, o que hoje é a Finlândia, foi perdida para a Rússia em 1809. A última guerra na qual a Suécia esteve diretamente envolvida foi em 1814, quando a Suécia forçou por meios militares a Noruega a se juntar ao país e criar o Reino da Suécia e Noruega, uma união que durou até 1905. Desde então, a Suécia ficou em paz, com a adoção de uma política externa não-alinhada em tempos de paz e de neutralidade em tempo de guerra.

Alguém se Candidata a ser Parlamentar na Suécia???

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Maria Bethânia - Reconvexo

Maria Bethania

Dilma no mar de lama. Entenda o caso Erenice

Impeachment de Collor


Impeachment de Collor

No dia 28 de agosto de 1992, o processo de impeachment de Fernando Collor é aprovado pela Câmara dos Deputados. O primeiro governo eleito por voto direto desde 1960 durou de 15 de março de 1990 a 2 de outubro de 1992. O processo ocorreu após acusações de corrupção e da mobilização da sociedade.

Placido Domingo & John Denver sing Perhaps Love


Sonho Impossível - Maria Bethania

Papa condena aborto e pede a bispos do Brasil que orientem politicamente fiéis


estadão.com.br

SÃO PAULO - Em reunião em Roma na manhã desta quinta-feira, 28, o papa Bento XVI conclamou um grupo de bispos brasileiros a orientar politicamente fiéis católicos. Sem citar especificamente as eleições de domingo, o papa reforçou a posição da Igreja a respeito do aborto e recomendou a defesa de símbolos religiosos em ambientes públicos. "Quando projetos políticos contemplam aberta ou veladamente a descriminalização do aborto, os pastores devem lembrar os cidadãos o direito de usar o próprio voto para a promoção do bem comum", disse.
Ettore Ferrari/EFE - 27.10.2010
Ettore Ferrari/EFE - 27.10.2010
Papa pediu que bispos brasileiros orientem fiéis

Falando a bispos do Maranhão, Bento XVI reconheceu que a participação de padres em polêmicas podem ser conturbadas. "Ao defender a vida, não devemos temer a oposição ou a impopularidade", continuou. O pontífice se posicionou também sobre o ensino religioso nas escolas públicas e, relembrando a história do País com forte presença católica e o monumento do Cristo Redentor, no Rio, orientou os sacerdotes que encampem a luta pelos símbolos religiosos. "A presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia de seu respeito", concluiu.


No discurso, o Papa também condenou a eutanásia, classificando a luta contra a prática como um pré-requisito para a "defesa dos direitos humanos políticos". "Seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural."

Polêmica. O aborto e a questão religiosa se tornaram temas importantes na disputa entre os presidenciáveis José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), com trocas de acusações de ambos os lados. A disseminação de e-mails dando conta de que, no passado, a candidata petista defendeu a descriminalização da prática é apontada como um dos motivos para o fato de ela não ter vencido já no primeiro turno.

Setores da Igreja Católica, como a diocese de Guarulhos, chegaram a divulgar notas incitando os fiéis a não votar em candidatos que apoiem o aborto, e com críticas à candidatura Dilma. No último dia 17, a guerra santa acabou virando assunto de polícia depois que a PF atendeu liminar do TSE e apreendeu numa gráfica de São Paulo panfletos encomendados pela diocese, que caracterizaram propaganda eleitoral irregular. O PT acusa o PSDB pela impressão do material, uma vez que a proprietária da gráfica é irmã de um dos coordenadores da campanha de Serra.

Os dois candidatos se declaram contra o aborto e dizem que não pretendem mexer na legislação em vigor sobre o tema no Brasil.

Leia abaixo a íntegra do discurso de Bento XVI:

"Amados Irmãos no Episcopado,

Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo" (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Nos nossos encontros, pude ouvir, de viva voz, alguns dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.

Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à. união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.

Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).

Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, consequência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38). Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático - que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana - é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vita, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambiguidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo" (ibidem, 82).

Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sociopolítico de um modo unitário e coerente, é "necessária - como vos disse em Aparecida - uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o "Compêndio da Doutrina Social da Igreja"" (Discurso inaugurai da V conferência Geral do Episcopado Latino Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. GS, 75).

Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. "Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambiguidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana" (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17-IX-2010).

Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve "encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política" (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.

Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baia da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade

Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Bênção Apostólica."

STJ nega pedido de Arruda de permanecer em silêncio


STJ nega pedido de Arruda de permanecer em silêncio

Débora Álvares

Publicação: 28/10/2010 19:16 Atualização: 29/10/2010 01:13
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido) de não testemunhar, ter vista do inquérito e não ser preso por ficar em silêncio ou por desobediência e falso testemunho. Assim, Arruda passa a ser obrigado a prestar depoimento como testemunha no inquérito que apura fatos relacionados a membros do Ministério Público local.

O ex-governador alegou que a intimação do Ministério Público configurava constrangimento ilegal porque ele não era testemunha, mas sim investigado. Por essa razão, sustentou que não poderia ser coagido a prestar depoimento, nem ser obrigado a firmar termo de compromisso legal de testemunha, em respeito ao direito constitucional ao silêncio. Também argumentou que lhe foi negado acesso aos autos do inquérito policial.

No entanto, em depoimento prestado, o ex-governador se coloca como vítima de extorsão e não como coautor dos fatos - o direito de se manter em silêncio é concedido, apenas, a que está na condição de investigado. Para o relator do caso, desembargador convocado Celso Limongi, Arruda é testemunha no inquérito, no qual foi intimado duas vezes a colaborar com a elucidação dos fatos apurados.

Entenda o caso
Em dezembro de 2009, o ex-secretário de relações institucionais do Governo do DF, Durval Barbosa, fez denúncias contra o então procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bandarra, e a promotora Deborah Guerner. Eles foram citados como beneficiários do suposto esquema de corrupção do governo de José Roberto Arruda. Em depoimento ao Ministério Público Federal, Durval disse que pagou R$ 1,6 milhão em troca de informações privilegiadas. Afirmou também que os dois recebiam dinheiro para beneficiar empresas de serviço de coleta de lixo. Bandarra sempre alegou ser vítima de campanha para abalar a sua credibilidade como represália à sua atuação como chefe do MPDFT.

A Procuradoria Regional da República abriu processo criminal contra Deborah e a Corregedoria-Geral do MPDFT instaurou sindicância. A corregedora-geral do MPDFT, Lenir de Azevedo, encaminhou ao Conselho Nacional do MP (CNMP) suas conclusões. Ela avaliou que existe uma “relação promíscua” entre Bandarra e Deborah, .

O CNMP, então, instaurou processo administrativo disciplinar contra Bandarra e Deborah, mas optou pelo não afastamento dos dois de seus cargos, como havia pedido o corregedor nacional do MP, Sandro Neis. O caso segue em investigação.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010


Aprovação da Ficha Limpa é a resposta aos anseios da sociedade, diz relator

Agência Brasil

Publicação: 28/10/2010 17:07
Relator da Lei da Ficha Limpa no Congresso, o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP) disse nesta quinta-feira (28) à Agência Brasil que a proposta foi aprovada para atender aos anseios da sociedade. Cardozo lembrou que houve um “amplo e transparente” debate em torno do assunto. O parlamentar negou que a aprovação do projeto ocorreu para favorecer candidaturas do PT e aliados, como sugeriu o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“O projeto da Ficha Limpa foi amplamente discutido com a sociedade e com entidades organizadas. Nada deste projeto foi incluído sem uma ampla e transparente discussão que representou os anseios de toda a sociedade, portanto não foi obra de um relator [referindo-se a si mesmo que relatou o processo na Câmara]”, afirmou o deputado.

Saiba mais...
Gilmar Mendes defende aplicação da Ficha Limpa apenas para Jader Barbalho Ficha Limpa vale para todos os que renunciaram para fugir da cassação Com decisão do STF, Pará poderá convocar novo pleito para o Senado Sob tensão, STF valida a Ficha Limpa
Em seguida, Cardozo acrescentou que os parlamentares apenas representaram o desejo da sociedade. “Os deputados foram apenas veículo desta proposta que partiu da sociedade”, afirmou ele, na saída do comitê de campanha da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.

Pela manhã, Gilmar Mendes, que votou contra a aplicação da Ficha Limpa nestas eleições e entende que a solução adotada pelo Supremo de manter a decisão anterior do TSE é “artificial”, sugeriu que a aprovação da lei favoreça o PT no Distrito Federal (DF).

Em um primeiro momento, a disputa ao governo do Distrito Federal envolvia o candidato do PT, Agnelo Queiroz, e o do PSC, Joaquim Roriz. Mas Roriz desistiu da disputa depois que o julgamento de recurso que questionava a impugnação do registro da sua candidatura acabou com o placar empatado em 5 a 5, em setembro. O ex-governador abriu mão da candidatura e indicou a mulher, Weslian Roriz (PSC-DF), para concorrer ao cargo.

“A emenda parlamentar foi feita no Congresso por iniciativa do deputado José Eduardo Cardozo [SP], que é do PT. Evidente que a intenção do PT estava nas eleições do Distrito Federal, mas a decisão ricocheteou no [senador eleito] Paulo Rocha [do PT do Pará]”, disse o ministro do STF, referindo-se ao senador eleito pelo Pará Jader Barbalho (PMDB), que como Roriz, renunciou ao mandato parlamentar para escapar de um processo de cassação - o que é proibido pela Lei da Ficha Limpa.

Para Mendes, a Lei da Ficha Limpa deve valer nestas eleições apenas no caso de Jader. Ele teve a candidatura negada depois que o Supremo determinou ontem (27) a validade da lei no pleito deste ano.

Ficha Limpa vale para todos os que renunciaram para fugir da cassação


Ficha Limpa vale para todos os que renunciaram para fugir da cassação

Agência Brasil

Publicação: 28/10/2010 14:52
Brasília – O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), confirmou hoje (28) que a decisão da Suprema Corte sobre a Lei da Ficha Limpa é válida para todos os casos de políticos que renunciaram ao mandato para fugir de processo de cassação. Ontem (27), ao analisar recurso de Jader Barbalho (PMDB-PA), segundo colocado na eleição para senador no estado, o STF decidiu que a Lei poderá ser aplicada na eleição deste ano.

No entendimento do ministro, o recurso de Barbalho é idêntico ao apresentado em setembro pelo então candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC). Na época, o julgamento do recurso contra a impugnação da candidatura de Roriz terminou empatado em 5 a 5. No início da análise, os ministros aprovaram a repercussão geral sobre o tema, aplicando, com isso, a decisão a todos os outros casos similares.

“A meu ver, a lei vale. No caso Roriz, o tribunal reconheceu a repercussão geral do tema, e a questão julgada ontem foi exatamente idêntica. Todos os demais casos terão essa mesma solução”, disse.

Lewandowski ainda ressaltou que o caso de Valdemar Costa Neto (PP-SP) é diferente do de Jader Barbalho e Joaquim Roriz, apesar de envolver também renúncia de parlamentar. Costa Neto renunciou ao mandato de deputado federal em 2005, depois de ser acusado de envolvimento no caso do mensalão. Entretanto, o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral foi o de que, como Valdemar Costa Neto renunciou antes da abertura de processo ou de representação contra ele, não poderia ser aplicada a Lei da Ficha Limpa nesse caso.

Gilmar Mendes defende aplicação da Ficha Limpa apenas para Jader Barbalho


Gilmar Mendes defende aplicação da Ficha Limpa apenas para Jader Barbalho

Agência Brasil

Publicação: 28/10/2010 14:55
Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes defendeu a aplicação da Lei da Ficha Limpa nestas eleições apenas no caso de Jader Barbalho (PMDB-PA), eleito para uma vaga no Senado. Ele teve a candidatura negada depois que o Supremo determinou a validade da lei no pleito deste ano, em julgamento na noite de ontem (27/10).

O STF, depois de um novo empate ao analisar recurso de Jader, decidiu adotar a interpretação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que a lei vale para estas eleições. Ele recorreu ao STF depois de ter a candidatura impugnada, porque renunciou ao mandato de senador em 2001 para fugir de processo de cassação.

“Vale [para] este caso, tão somente isso. Vamos aguardar agora outros casos”, disse Gilmar Mendes. “Há muita confusão, emoção, e a função do Tribunal é controlar esse tipo de impulso”, completou.

O ministro votou contra a aplicação da Ficha Limpa nestas eleições e entende que a solução adotada pelo Supremo de manter a decisão anterior do TSE é “artificial”. Para Gilmar Mendes, a lei, da forma como foi aprovada no Congresso Nacional, favoreceria o PT do Distrito Federal (DF).

Inicialmente, o candidato petista ao governo do DF, Agnelo Queiroz, concorreria com Joaquim Roriz (PSC), que desistiu da disputa depois que o julgamento de recurso que questionava a impugnação do registro da sua candidatura terminou empatado em 5 a 5, em setembro. Roriz indicou sua mulher, Weslian Roriz (PSC-DF), para concorrer ao cargo.

“A emenda parlamentar foi feita no Congresso por iniciativa do deputado José Eduardo Cardozo [SP], que é do PT. Evidente que a intenção do PT estava nas eleições do Distrito Federal, mas a decisão ricocheteou no Paulo Rocha”, disse Gilmar Mendes, ao se referir ao candidato ao Senado no Pará, que, assim como Jader e Roriz, renunciou ao mandato parlamentar para escapar de um processo de cassação, o que é proibido pela Lei da Ficha Limpa.

Para o ministro, a decisão do Supremo vai permitir o uso “dessa pretensa emenda popular para desenhar o quadro eleitoral, [e decidir] quem devem ser os adversários”.

Roriz está inelegível pelos próximos 16 anos, com base na Ficha Limpa


Roriz está inelegível pelos próximos 16 anos, com base na Ficha Limpa

Ana Maria Campos

Publicação: 28/10/2010 08:00

Por analogia, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que Joaquim Roriz (PSC) está mesmo inelegível nestas eleições. Ao contrário do que ocorreu no julgamento do recurso do ex-governador do Distrito Federal, quando o empate no plenário sobre a aplicação da Lei da Ficha Limpa provocou um impasse, na sessão de ontem, ao discutir caso semelhante envolvendo o deputado federal Jader Barbalho (PMDB-PA), os ministros chegaram a um resultado. O placar permaneceu dividido sobre a constitucionalidade do uso da nova norma neste ano. Mas por sete votos a três, eles resolveram que, diante da falta de uma posição majoritária no STF, vale a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o assunto.

Na prática, significa dizer que os políticos que renunciaram a mandato para escapar de cassação não poderiam obter registro de candidatura a cargos eletivos neste ano. Com isso, Joaquim Roriz, caso insistisse em concorrer ao quinto mandato de governador, estaria agora numa situação complicada. Se não tivesse sido substituído pela mulher, Weslian Roriz (PSC), e passasse para o segundo turno com Agnelo Queiroz (PT), Roriz estaria impedido de permanecer no páreo. Como o petista não alcançou mais de 50% dos votos válidos, o terceiro colocado nas eleições, Toninho do PSol, seria convocado para o embate do próximo domingo.

[FOTO2]Roriz está fora das disputas eleitorais pelos próximos 16 anos. Ele agora só poderá se candidatar em eleições no Distrito Federal em 2026, quando terá 90 anos. A Lei da Ficha Limpa estabelece que quem renunciou quando já era alvo de representação por quebra de decoro parlamentar fica inelegível pelo período de oito anos a contar do fim do mandato ao qual abriu mão. Roriz ficaria no Senado até fevereiro de 2015. Somando-se mais oito anos, ele só poderia voltar a concorrer a partir de 2023. No Distrito Federal, porém, a eleição seguinte só ocorrerá em 2026. Apesar de ter sido substituído pela mulher, o ex-governador terá imagem exibida na urna eletrônica.

Na sessão de ontem, o caso Roriz foi considerado parâmetro, principalmente para o ministro Gilmar Mendes, que fez um contundente voto contra a Lei da Ficha Limpa. Em vários momentos exaltado, o ex-presidente do STF repetiu diversas vezes considerar que a cláusula da renúncia foi incluída na nova norma de moralização das eleições por parlamentares da base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Esta é uma lei casuística para ganhar eleição no tapetão”, afirmou. E acrescentou: “A inelegibilidade pela renúncia foi incluída na Lei da Ficha Limpa de forma casuística com foco na eleição do DF”. Na avaliação de Gilmar Mendes, aliados do PT, como Jader e Paulo Rocha (PT-PA), que disputaram eleição ao Senado no Pará, acabaram sendo atingidos, mas não eram o foco.

A posição de Gilmar não obteve consenso. Como no julgamento do processo de Roriz, os ministros Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Joaquim Barbosa, Carlos Ayres Britto e Ellen Gracie consideraram a Lei da Ficha Limpa perfeitamente aplicável nas eleições deste ano. Permaneceram contrários os ministros Cezar Peluso, que preside o STF, Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Dias Toffoli, além de Gilmar Mendes. “Discordo em gênero, número e grau de todo o raciocínio jurídico do ministro Gilmar, embora o respeite”, rebateu Ayres Britto.

Dessa vez, no entanto, os ministros do STF chegaram na sessão dispostos a resolver o impasse para evitar um novo constrangimento, como o ocorrido no julgamento do recurso de Roriz. Mas a forma de desempate também provocou discussão no plenário. Prevaleceu tese defendida pelo decano, Celso de Mello, segundo a qual para superar o impasse, como não houve maioria para derrubar a constitucionalidade da lei, vale a decisão anterior. O TSE negou o registro da candidatura de Jader e de Roriz.

Articulação
O assessor de comunicação de Roriz, Paulo Fona, admitiu ontem que a decisão do STF juridicamente valeria para o caso de Roriz. Mas a equipe do ex-governador preferiu se basear nas palavras de Gilmar Mendes. “Que se reproduza e se ouça as palavras do ministro Gilmar. Ele deixou claro acreditar que houve uma articulação política para impedir a candidatura do (ex) governador Roriz, com a marca do PT”, afirmou Fona. Segundo ele, Roriz sempre acreditou que houve no Congresso a inclusão de forma casuística da cláusula que tratou da inelegibilidade em casos de renúncia de mandato. “Temos informações de que isso foi engendrado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, com o apoio do (Tadeu) Filippelli”, completou.

Filippelli negou qualquer articulação neste sentido. “Como poderia ser contra uma lei que busca aperfeiçoar o processo político? Caso eu fosse considerado ficha suja, teria vergonha de recorrer para tentar impor uma candidatura minha”, afirmou o vice na chapa de Agnelo Queiroz (PT). “Aplaudo a Lei da Ficha Limpa”, acrescentou.

Entenda o caso
O alcance da norma
Em abril, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei da Ficha Limpa, que criou novos critérios de inelegibilidade. A norma alcançou políticos que renunciaram ao mandato para escapar de processo de cassação quando já eram alvo de representação por quebra de decoro. A medida atingiu o ex-governador Joaquim Roriz (PSC), que tentou se candidatar a novo mandato no Palácio do Buriti.

Com base na Lei da Ficha Limpa, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) negou o registro da candidatura de Roriz. A decisão foi mantida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por seis votos a um. O ex-governador, então, apresentou recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) em que contestou a constitucionalidade da aplicação da Lei da Ficha Limpa nestas eleições. Os advogados de Roriz sustentaram os princípios da anualidade, da presunção da inocência e da irretroatividade da lei.

No STF, o debate no julgamento ocorrido no dia 23 de setembro foi intenso e acabou em empate de 5 a 5. Os ministros Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Carlos Ayres Britto, Ellen Gracie e Joaquim Barbosa decidiram que a lei está em pleno vigor, uma vez que os critérios de inelegibilidade são condições a serem cobradas no momento do registro da candidatura. Gilmar Mendes, Cezar Peluso, Celso de Mello, Marco Aurélio Mello e Dias Toffoli entenderam que a lei só poderia valer agora se tivesse sido sancionada um antes da data da eleição.

No julgamento, os ministros não conseguiram sair do impasse provocado pelo empate. A discussão sobre como desempatar também dividiu o plenário. Sem uma decisão, Roriz optou por não correr o risco de enfrentar a eleição e não conseguir autorização judicial. Em caso de vitória, corria o risco de não ser diplomado governador. Por isso, renunciou à candidatura ao GDF e colocou a mulher, Weslian, em seu lugar. O registro da candidatura de Weslian foi deferido na véspera do primeiro turno, com o voto de desempate do presidente do TRE-DF, João Mariosi. (AMC)

Família receberá indenização
A família da professora Íris Roriz Solano, irmã mais nova do ex-governador Joaquim Roriz, morta no dia 1º de janeiro de 2000, ganhou, na Justiça, o direito a indenização. Iris foi atingida pela hélice do helicóptero após descer da aeronave na casa de Roriz, no Setor de Mansões Park Way. As empresas Moreto Táxi Aéreo e Helimed Aero Táxi terão que pagar R$ 320 mil, e por dano material e R$ 3 mil de despesas referentes ao funeral ao marido, o jornalista Luiz Solano e aos três filhos do casal. O marido e os três filhos receberão R$ 80 mil cada.

Os valores foram reduzidos. Em primeira instância, o pagamento por danos morais seria de R$ 953 mil, e R$ 5 mil pelas despesas com o enterro. A 3ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) entendeu que a morte do passageiro é responsabilidade do transportador. Com base no Código Brasileiro de Aeronáutica, os desembargadores julgaram que o piloto da aeronave contribuiu para o acidente ao deixar de observar procedimentos de segurança obrigatórios, além de ter mantido o motor ligado.

A Moreto Táxi Aéreo, que não estaria em condições de prestar os serviços, subcontratou a Helimed Aero Táxi, proprietária do helicóptero Esquilo B2, na data do acidente. A primeira alegou, para se defender, que não prestava serviço para o GDF na data do acidente. A segunda argumentou a vítima foi culpada pela fatalidade. Para os desembargadores, o vínculo entre as empresas ficou claro pelo tipo de contratação.

O acidente aconteceu no início do segundo mandato de Roriz, quando Iris foi à residência do ex-governador buscar uma imagem de Nossa Senhora da Aparecida para a reinauguração da Residência Oficial do Governador, em Águas Claras. A professora desceu do helicóptero pelo lado direito e contornou a aeronave por trás, ao contrário do que determinam as normas de segurança. Ela foi atingida pelas pás da hélice na cabeça e no tórax e morreu na hora. Os seguranças ainda teriam gritado para avisá-la, mas Iris não teria ouvido os chamados, por causa do barulho da aeronave.

Hélio Bicudo declara voto em José Serra


Sister Hazel - All For You (Legendado)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

VEJA Entrevista: Aloysio Nunes Ferreira Filho (parte 1/4)

Veja a entrevista feita em agosto de 2009 com Aloysio Nunes Ferreira

Paulista de São José do Rio Preto, Aloyzio Nunes Ferreira estudou Direito no Largo de São Francisco e ali começou, na presidência do Centro Acadêmico XI de Agosto, a carreira que o transformaria num doutor em política. Exilado na França até a decretação da anistia em 1979, ele foi deputado federal, vice-governador, ministro da Justiça no governo de Fernando Henrique Cardoso e secretário municipal na administração do prefeito José Serra. Filiado ao PSDB, hoje chefia a Casa Civil do governo de São Paulo e é o responsável pelas articulações políticas. Na entrevista dividida em quatro partes, diz o que pensa sobre a crise no Senado, compara o Congresso atual ao que conheceu, comenta a figura e o estilo de Serra, fala da sucessão presidencial, critica a tentativa de apropriação do Rodoanel e do metrô paulistano pelo PT, lamenta o pouco espaço reservado pela imprensa a notícias sobre realizações administrativas e diz que, embora não saiba qual cargo vai disputar, será candidato em 2010.

VEJA Entrevista: Aloysio Nunes Ferreira Filho (parte 2/4)

VEJA Entrevista: Aloysio Nunes Ferreira Filho (parte 3/4)

VEJA Entrevista: Aloysio Nunes Ferreira Filho (parte 4/4)

Serra contra Aborto. Eleições 2010.




No vídeo divulgado em 18 de setembro, José Serra informa que não mudou de ideia sobre a questão do aborto. Na campanha presidencial de 2002, por exemplo, o candidato do PSDB avisou que não pretendia modificar a legislação em vigor. “Não sou a favor da legalização do aborto”, reiterou. “Se você liberar isso, a margem para o abuso vai ser uma coisa descomunal”.

Passados oito anos, não viu motivos para mudar de opinião. “Eu não mexeria na atual legislação, que permite aborto no caso de estupro e risco de vida da mãe”, declarou em 21 de junho. “Considero o aborto uma coisa terrível. Num país como o nosso, seria liberada uma verdadeira carnificina”.

Dilma Rousseff sempre divergiu de Serra. “Acho que tem de haver descriminalização do aborto”, disse em 2007. “No Brasil, é um absurdo que não haja”. Dois anos depois, o discurso continuava intacto: “Abortar não é fácil para mulher alguma”, ressalvou em 2009. “Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa par que não haja a legalização”.

A abertura oficial da temporada de caça ao voto desencadeou a metamorfose surpreendente. “Tanto eu quanto o presidente Lula não defendemos o aborto”, desmentiu-se em 22 de julho deste ano. “Defendemos o cumprimento estrito da lei”.

Nesta terça-feira, a conversão se consumou: “Eu não tenho o menor problema de tocar nas questões religiosas”, acaba de descobrir. “Minhas propostas têm tudo a ver com todas as religiões do Brasil. Eu sou de uma família católica. Eu sempre fui a favor da vida. Eu tenho uma proposta de valores. Um princípio nosso de valorizar a vida em todas as suas dimensões”.

Se souberem avaliar as dimensões do milagre, todos os chefes religiosos do mundo começarão a rezar para que o País do Carnaval realize uma eleição por semana. Em dois meses, não restaria um único ateu em território brasileiro.
Ed.

SE ALGUÉM QUISER DESMENTIR O QUE DILMA PENSA SOBRE O ABORTO, MOSTRE ESTES VÍDEOS.dilma_aborto.flv


domingo, 24 de outubro de 2010

Barbra Streisand - Woman in Love


Celine Dion - Because You Loved Me

Gonzaguinha - Ponto de Interrogação, Grito de Alerta, Explode Coração......

EU APENAS QUERIA QUE VOCÊ SOUBESSE

Eu Apenas Queria Que Você Soubesse - Gonzaguinha

Em vez de combater os crimes, querem calar quem os descobre?

Mais respeito pela mentira

Zé Dirceu, Lula e outros em reuniao secreta

Erenice Guerra, o orgulho de Dilma.

As verdades sobre Dilma Rousseff

ARNALDO JABOR - Carta de Erenice Guerra -- A Ideologia Dominante

Arnaldo Jabor sobre a saída de Erenice Guerra do Ministério da Casa Civil


DILMA DESTRUIRÁ O BRASIL. Na liderança de Lula o Brasil pode caminhar para uma ditadura civil, alerta Hélio Bicudo


“HÉLIO BICUDO” FALA EM ENTREVISTA doque se transformou a legenda nos dias Atuais. Sob liderança de Lula o Brasil pode caminhar para uma ditadura civil, alerta Hélio Bicudo

‘País pode caminhar para ditadura civil’
Hélio Bicudo Ex. PETISTA e FUNDADOR DO PT

Hélio Bicudo Ex. PETISTA e FUNDADOR DO PT

Hélio Bicudo:

Eduardo Anizelli/Folha

Durante 25 anos, a biografia de Hélio Bicudo enfeitou os quadros do PT. Com o passar do tempo, o promotor franzino tornou-se um estorvo. Em 2005, ano do mensalão, achou que era hora de se desfiliar.

Na semana passada, Bicudo, 88, voltou ao meio-fio em defesa da democracia e da liberdade de imprensa. Uma reação a Lula. Acha-o diferente do Lula de quem fora vice, nos anos 80, numa chapa que disputou o governo de São Paulo.

Em entrevista veiculada neste domingo (26) em ‘A Gazeta’, Bicudo declara: sob a liderança de Lula, “o Brasil pode caminhar para uma ditadura civil”. Vão abaixo algumas de suas declarações:

- A democracia está sob ameaça?
Acho que sim, porque o presidente da República ignora a Constituição, se acha acima do bem e do mal, e, com uma vitória que está delineada em favor da sua candidata, concentrará todos os poderes da República em suas mãos, além do apoio da maioria dos Estados e da população em geral. Com uma pessoa com esse potencial, e que não vê no ordenamento jurídico do país a maneira de estabilizar as discussões e debates, o Brasil pode caminhar para uma ditadura civil, sem dúvida.

Depois de 25 anos no PT, imaginou que isso pudesse acontecer?
De início, não, mas no final, achava que aconteceria essa reviravolta. Foi marcante aquela carta aos brasileiros que Lula escreveu antes da sua primeira eleição, demarcando uma posição muito mais para o neoliberalismo do que para o socialismo.

- Vê diferenças entre o neoliberalismo de FHC e de Lula?
Não há nenhuma diferença, porque quem comanda as decisões políticas hoje, como ontem, é o próprio capital.

- O PT indicava uma prática diferente?
O PT fazia uma oposição bastante forte nos governos Sarney e Fernando Henrique. A partir do governo Lula, a unanimidade popular que ele foi conquistando afastou a oposição do seu caminho.
E o que aconteceu?
Sobre o mensalão e os outros atos de corrupção apontados, nada se fez. Quando Lula diz que é presidente da República até sexta-feira à noite, e depois fecha a gaveta e só volta na segunda-feira, pratica crime de responsabilidade. Afinal, como presidente ele jurou obedecer às leis do país. E a Constituição não permite que um presidente da República participe da campanha eleitoral como ele está participando. É crime que leva ao impeachment, mas nem os partidos políticos, nem a sociedade civil movem nenhuma pedra contra isso.

- O que esperar de Dilma?
Quem continuará mandando no país vai ser Lula. Dilma diz que ela é o Lula. Então as coisas continuarão como estão, com a mesma corrupção, o mesmo manejo da coisa pública.

- Imaginava voltar às ruas em defesa da democracia?
A gente fica frustrado, depois de uma longa luta em prol da democracia, ver o que estamos vendo. E acho que não temos democracia, até pela maneira pela qual se conduz a vida pública, onde um grupelho toma conta do governo, pondo nele seus parentes, seus amigos… Não é o governo do povo. Veja a própria constituição do Supremo Tribunal Federal, onde não se fez uma consulta maior para a escolha dos ministros. Ela foi pessoal, feita pelo próprio presidente. Leis passam na Câmara e no Senado, por atuação da presidência da República, que transformou o Legislativo em algo sem a menor expressão. Quem manda no país, passa por cima das leis é ele, Lula. Vai eleger a presidenta que fará o que ele quiser.

Como vê Lula?
Um homem inteligente, que poderia usar essa inteligência para implementar e fortalecer a democracia no país, mas optou por incrementar o poder pessoal. [...] Ele sempre mandou no partido, afastou as lideranças que pudessem competir com ele. É o dono, sente-se acima do bem e do mal.

- Os escândalos e o ‘eu não sabia’:
Ele sabia de tudo, deixou as coisas escaparem. A oposição não atuou e, hoje, chegamos onde estamos.

- Incompetência da oposição?
Foi inexistência de oposição.

- A saída do PT, em 2005:
Saí porque achei que o partido não estava trilhando a estrada que havia traçado no seu nascedouro. Ele deixou de representar o povo. Pode até ter o voto do povo, mas representa os interesses daqueles que o comandam.

- Lula e a imprensa:
Olha, Lula vive dizendo que a imprensa o prejudica. Eu acho que é o contrário. [...] A imprensa tem ajudado Lula e seus candidatos. Você não pega um jornal, um programa de televisão, que não exiba um retrato dele. O povo não vê o que está escrito além da manchete. Funciona como propaganda.

- Lula e a popularidade:
Mis-en-scène… Pergunto: com tudo isso, o que o Brasil conseguiu, do ponto de vista internacional? Zero. A questão da popularidade não tem relação com a eficiência. Olha o caso do Irã. Tem maior vergonha do que isso? Nossa política externa é péssima. O Brasil não conseguiu colocar uma pessoa em cargo relevante no conceito internacional. Em matéria de Direitos Humanos, botaram lá em Genebra uma pessoa jejuna nessa área.
- O ‘ato contra o golpismo midiático’, com CUT, UNE, movimentos sociais e políticos governistas:
Lula sempre diz que há uma revolução midiática para retirá-lo do poder. Os pelegos dele é que fizeram o movimento em contrário ao nosso.

- O manifesto pró-liberdade de expressão:
Ontem, mais de 20 mil pessoas já tinham assinado o nosso documento. A semente foi plantada, e agora depende da sociedade. Porque o problema é também de pós-eleição. Repetindo o que já foi dito: se você não vigia, não tem democracia. Deve-se vigiar permanentemente quem governa o país, para que não haja desvios. Seja quem for eleito, independentemente do partido político.

- Vê méritos neste governo?
A questão é: o que o governo pretende com sua atuação? Para mim, só autoritarismo.

- O convívio com Lula:
Sim, mas os tempos mudaram completamente. Ele acabou com as lideranças do partido, e lançou uma pessoa que nem era do partido, tradicionalmente, à presidência. Hoje o PT não tem diferença nenhuma dos outros partidos.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A Verdade pode ser dura demais...Mas é necessária!

A Verdade pode ser dura demais...Mas é necessária! Com Dilma, teremos de volta todo o BANDO da Corrupção no Nosso BRASIL!
Não podemos esquecer dos Corruptos que acompanham Dilma e Lula!
Só para lembrar: Assista estes vídeos...Vote Certo...Não Vote em Dilma!


http://www.youtube.com/watch?v=GK4hg9UJThc&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=8NPtNaW0wNI&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=pDGVG0jo_nQ&feature=related

Arnaldo Jabor e o Brasil contra Dilma !

domingo, 17 de outubro de 2010

Humor na Caneca - Mhel Marrer

Dani Calabresa no Jô - O Bafudo e o Carnaval de Salvador - HQ 28/9/2009

Dani Calabresa no Programa do Jô (parte 1)

Christian Pior e Dani Calabresa, em Dô, Num Dô no RJ

Dani Calabresa imitando luciana gimenez

Dani Calabresa no Programa do Jô (parte 2) - Humor da Caneca (Stand Up C...

Dani Calabresa no Programa do Jô (parte 1)

ESCRITOR SOLTA O VERBO EM LULA NO PROGRAMA DO JÔ

sábado, 16 de outubro de 2010

Porque você ama quem você ama - Artigos - Msn Encontros

Porque você ama quem você ama - Artigos - Msn Encontros: "Porque você ama quem você ama

– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

Tá difícil se relacionar? Aproveite para amadurecer!


A maioria de nós certamente já passou por crises no que se refere aos relacionamentos. Ora por estar em um no qual definitivamente não consegue se entender com seu par; ora, muito pelo contrário, por não conseguir sequer começar uma relação.

Nessas fases, em vez de aproveitar para identificar e tentar crescer com as dificuldades apresentadas e as defesas usadas ou simplesmente vivenciar a solteirice com prazer e inteligência, desperdiça o tempo responsabilizando o outro por suas frustrações e angústias ou vestindo a carapuça de vítima das circunstâncias.

Segundo Jung, criador da Psicologia Analítica, um relacionamento amoroso é a possibilidade mais eficiente e produtiva de autoconhecimento, amadurecimento emocional e ganho de autonomia que pode existir. Não é difícil acreditar nessa teoria se considerarmos que realmente não é nada fácil manter a qualidade da relação na convivência, especialmente depois de algum tempo compartilhando intimidades.

O fato é que exercitar e trocar sentimentos com alguém nos coloca – inevitavelmente – diante de nossas sombras, limitações e questões mal resolvidas. Claro que sempre temos a opção de não admitirmos. Sempre podemos nos recusar a reconhecer nossos “bichos” internos. Ou ainda, podemos adotar o lugar de “donos da razão” e atribuir o fracasso exclusivamente ao outro.

Sim, porque é praticamente automático justificarmos nosso ciúme por conta do que consideramos excesso de simpatia do nosso par, nossa raiva por conta do que julgamos como seu irritante jeito de ser, nossa intolerância por causa do que chamamos de sua teimosia. Enfim, o que mais fazemos, em geral, é encontrar explicações que nos parecem bastante razoáveis para nossas atitudes inconstantes ou desequilibradas.

No entanto, obviamente, essa alternativa não é a mais construtiva e, em última instância, servem mais para intensificar o sofrimento dos envolvidos sem que cheguem a um consenso ou solução satisfatória.

Minha sugestão é para que, encontrando-se mergulhado profundamente numa crise de relacionamento, em vez de desperdiçar seu precioso humor apontando o dedo ao outro e fazendo acusações que não servem para nada senão para piorar a situação, você aquiete-se e se questione: “o que é que a vida está tentando me ensinar? De que forma posso aproveitar esse caos para me tornar mais crescido e preparado para lidar com as relações afetivas?”.

O fato é que sempre temos algo a aprender com nossas relações. O outro é, sem dúvida, durante uma crise, um disparador de sentimentos ruins e difíceis. Porém, aí pode residir sua grande chance de se rever, de descobrir seus pontos fracos e buscar formas mais equilibradas e maduras de resolver os conflitos.

No final das contas, a diferença entre quem passa a vida toda patinando de relação em relação e quem tem o privilégio de viver um amor de gente grande, que vale a pena e que tem poder de grandes e importantes transformações é, sem sombra de dúvida, o modo como cada um usufrui dos momentos de crise: ou aprendendo e amadurecendo ou culpando deliberadamente o outro. A escolha é sua, felizmente!
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Dra. Rosana Braga

Superando frustrações em busca de um novo amor


É grande o número de pessoas que escrevem mensagens para o Seja+ por estarem preocupadas com suas futuras relações. Em geral, trata-se de homens e mulheres que tiveram frustrações em relacionamentos anteriores e que, por esta razão, temem uma nova decepção. Muitos se consideram mais desconfiados, pessimistas, ou mesmo mais amargurados, do que já foram antes. O motivo para isso é razoável: se o relacionamento anterior terminou e trouxe sofrimento e, mais do que isso, se houve uma grande decepção com alguém em quem havia muita confiança, por que confiar em outras pessoas? Como acreditar novamente no amor, se a última experiência foi frustrante? Embora considere que o temor de todos os que nos escrevem seja compreensível, tenho algumas reflexões a fazer sobre o assunto.

Em primeiro lugar, algo não muito animador, porém extremamente verdadeiro: sofrimentos são inevitáveis. E não estou me referindo apenas ao amor e aos relacionamentos, mas a tudo na vida. Gosto de fazer uma analogia entre diferentes experiências da vida e o aprendizado de andar de bicicleta. Para aprender a andar de bicicleta sem rodinhas, é necessário cair. É quase impossível alguém tirar as rodinhas e se equilibrar perfeitamente, sem cair sequer uma vez. Cair, portanto, faz parte do processo. É desagradável, às vezes dói, gera frustração... Mas é necessário. Quem cai uma vez e desiste não aprende a andar de bicicleta. Para aprender, é preciso que a queda não signifique o fracasso total. Pensando assim, a pessoa cairá uma, cinco, dez vezes... Mas aprenderá. Com os relacionamentos amorosos, guardando-se as devidas proporções, o processo é semelhante. Embora existam pessoas que passam o resto da vida com seu primeiro amor, isso não é o mais comum. Geralmente o que acontece é que nos relacionamos, nos frustramos, amamos novamente, temos novas decepções, nos relacionamos de novo, e por aí vai. Quem desiste diante da primeira frustração não consegue se relacionar novamente. O que quero dizer é que, assim como a queda no processo de aprender a andar de bicicleta, as frustrações e as tristezas fazem parte do processo de se relacionar. Chega um momento, no entanto, que deixamos de cair, ou seja, conseguimos ter relações satisfatórias e com um desfecho feliz.

Se parece desanimador pensar que o sofrimento faz parte do processo, é importante ter em mente que ele pode levar ao crescimento, ao amadurecimento. Isso acontece quando usamos nossas experiências dolorosas em nosso favor, e não contra nós mesmos. Deixe-me exemplificar, e talvez o que estou dizendo fique mais claro. Joana pode ter tido uma experiência frustrante com seu parceiro, que a decepcionou e a fez sofrer, o que culminou com o fim da relação. Joana pode passar a temer novos relacionamentos, por acreditar que poderá viver novamente a mesma situação. Diante desse temor, recolhe-se e não se dá a oportunidade de ter novas experiências. Maria teve uma vivência parecida com a de Joana. Também teve decepções e tristezas em seu último relacionamento. A diferença, no entanto, é que Maria pôde olhar para sua experiência e aprender com ela. Maria percebeu que poderia ter conduzido determinadas situações de modo diferente e que poderia ter agido de outra maneira em outras ocasiões, o que daria um desfecho diferente à sua história. A diferença entre Joana e Maria é que a primeira caiu da bicicleta e desistiu de aprender. Já Maria não, ela caiu, analisou o por quê da queda e decidiu tentar novamente. Maria, portanto, aprendeu com a experiência que teve, e pôde crescer a partir da frustração.

Nossas duas personagens fictícias se parecem muito com as pessoas reais. Há aquelas que se deixam abater com experiências dolorosas e acabam desistindo, mas há também outras que usam essas mesmas vivências em seu favor. Por esta razão, já que não se pode evitar a frustração nos relacionamentos, é essencial que elas sirvam como aprendizado e possam levar ao amadurecimento. Para isso, é importante poder ter um olhar crítico para si próprio e para a relação. O que levou ao término? Como cada um contribuiu para isso? Qual a própria parcela de responsabilidade na frustração vivenciada? Aliás, antes mesmo de refletir sobre o fim da relação, há outras perguntas importantes: como a escolha do parceiro foi feita? Será que os critérios de escolha continuam os mesmos? Poder olhar para si mesmo pode ser um exercício complexo, mas é essencial. Mais do que culpar o outro pelo desfecho infeliz da relação, é necessário poder pensar na própria participação na história.

Outra coisa importante de ser pensada é que o futuro não precisa ser uma cópia do passado. Desta forma, se houve uma (ou mesmo mais de uma) experiência frustrante, isso não quer dizer que uma pessoa só terá vivências desse tipo. Geralmente as experiências se repetem quando não somos capazes de entender bem o que aconteceu, quando não podemos olhar para nós mesmos e identificar como colaboramos para a situação. Se repetem, portanto, quando não somos capazes de aprender com a experiência. Se usarmos a vivência que tivemos em nosso favor, estaremos atentos para que situações semelhantes não ocorram. Se concluirmos, por exemplo, que nossa escolha não foi a melhor, mudaremos a maneira de escolher um parceiro. É importante ter em mente que nosso futuro e nossas relações nos pertencem, somos nós quem tomamos um caminho ou outro. As pessoas que dizem “atrair” determinados parceiros ou relações problemáticos em geral não conseguem ver o quanto elas próprias buscam tais situações.

Espero que essas reflexões possam ajudar aqueles que estão aflitos com a ideia de que as frustrações que tiveram podem vir a se repetir. Não é que isso não possa acontecer. Assim como no caso da bicicleta temos várias quedas até aprendermos, no caso dos relacionamentos às vezes também são necessárias várias decepções. O importante é usar essas decepções como um aliado e não como um inimigo que nos leva a recuar. Por isso, não devemos temer novas relações nem novas quedas. O tempo e as experiências fazem com que possamos experimentar o prazer de andar sem rodinhas sem cair.

Dra. Mariana Santiago de Matos

Você escolhe ou é escolhido?


Que a vida é feita de escolhas, não resta dúvida. Escolhemos a todo o momento, seja consciente ou inconscientemente. Inclusive, até a decisão, também consciente ou não, de não escolher, é uma escolha. E algumas vezes, uma das mais perigosas!

Acontece que, por falta de autoconhecimento ou até mesmo por medo de descobrir que o momento é de esperar e de não saber lidar com a ansiedade dessa espera, muitas pessoas se deixam escolher e depois simplesmente se lamentam pelas conseqüências, como se nada pudessem ter feito.

Quando se trata de relacionamentos amorosos, a preferência por se deixar escolher é mais frequente do que imaginamos. Talvez seja a razão por que tantas pessoas se dão conta, depois de algum tempo, do quanto poderiam ter evitado algumas catástrofes emocionais se tivessem sido mais imperativos no momento da escolha, se tivessem dado ouvidos à sua intuição ou aos sinais que a vida mandou... Porque ela sempre manda!

Sim, é verdade que existe um dito popular avisando que “quem muito escolhe acaba escolhido”. Entretanto, o lembrete serve para nos alertar sobre o excesso de críticas, o orgulho exagerado ou a análise que paralisa, que impede a tomada de decisão.

Ou seja, o ideal é aprender a calibrar o coração para que não haja nem negligência no ato de decidir se é hora de exercitar o amor ou de esperar, nem um medo sem sentido de tentar de novo. Pessoas carentes demais, que aceitam qualquer relacionamento para aplacar seu pavor de ficar só e ter de encarar a si mesmo e suas limitações, certamente vão terminar e começar relações sem se questionarem qual o aprendizado, qual o amadurecimento para um futuro encontro que seja mais satisfatório e harmonioso.

Por outro lado, pessoas críticas demais, orgulhosas demais ou que morrem de medo de se entregar a uma relação e vir a sofrer, também pagarão um preço alto, muitas vezes amargando a solidão e se privando da alegria e do privilégio de vivenciar o amor.

Minha sugestão é para que você, em primeiro lugar, tenha muito claro para si o que realmente deseja viver quando o assunto é amor. O que tem para oferecer? Quanto se sente preparado para lidar com as dificuldades que vêm à tona num relacionamento, sejam elas ciúme, insegurança, falta de autoestima, ausência do outro, diferenças de ritmo, etc.? Quanto já aprimorou sua habilidade de se comunicar, de falar sobre o que sente, o que quer e, principalmente, de ouvir o outro e tentar uma conciliação sempre que necessário?

Depois, com um mínimo de autoconhecimento, sugiro que você se questione e reflita sobre sua noção de merecimento e crenças. Quanto você realmente acredita que merece viver um amor baseado na confiança, na lealdade e na intensidade? Quanto você realmente acredita que possa existir um amor assim? Pode apostar: se você não acredita nesta possibilidade, dificilmente vai viver uma relação que valha a pena, simplesmente porque esta opção não faz parte do seu universo.

E, por último, mais do que ansioso ou distraído, mantenha-se tranqüilo e seguro de que o amor acontecerá no momento certo. Nem antes e nem depois. Não é preciso que você busque desesperadamente. Apenas viva a partir do que existe de melhor em você e permaneça presente, atento ao que acontece ao seu redor. E todo o universo estará conspirando a seu favor, porque, afinal de contas, nascemos para amar e sermos amados.

Dra. Rosana Braga

Encontros: Menos Preparo - Mais Transparência


Segue uma pergunta:

"No primeiro bate papo,o que mais agrada a maioria das mulheres? Quais assuntos as agrada mais, sentimentais,emocionais,práticos,sexuais, outros?"

Assim como essa outras comumente entram em minha caixa postal. Perguntas em torno do que dizer, sobre o que conversar, como agir, como se apresentar, enfim como "ser" em um encontro. Acho muito curioso e sempre me chama a atenção quando me deparo com essas dúvidas pois elas estão na contramão do natural da vida. Frente a essa circunstância surgem algumas ideias que pretendo dividir com vocês.

Começo pela ideia da insegurança. Insegurança em um certo grau e nível todos temos, ela existe, faz parte da vida e é também necessária. Todos temos um ou alguns pontos geradores de medo, mas é importante reparar quando eles superam o que sabemos ter de potencial e qualidades, quando falam mais alto a ponto de travarem nossa vida. A insegurança controlada pode ser nossa aliada. Nos leva a questionar, a querer melhorar, a ampliar nossa capacidade. Em exagero, pode paralisar e impedir de seguir adiante.

Em seguida, temos a perda da naturalidade. Muitas vezes o preparo exagerado para um encontro extrai o melhor dele, aquilo que seria o inesperado. Pensar em como agir, no que falar e como se apresentar pode significar a perda do espontâneo e por consequência tornar tudo bastante artificial. A troca entre duas pessoas precisa ser absolutamente livre e verdadeira, caso contrário existe uma imensa chance de frustração. Por pior ou melhor que se seja, por mais próximo ou mais distante do que o outro busca a melhor aposta é sempre em si mesmo. Se não agradar uma pessoa com certeza agradará a seguinte. Mas é sempre melhor que se agrade por seu natural do que por sua artificialidade.

Uma terceira possibilidade seria continuar agindo como se fosse uma página de perfil no site e se adequar ao que se imagina que o outro queira ou continuar seguindo critérios pré estabelecidos de personalidade e características, digo pré estabelecidos pois é muito difícil se limitar a dizer tudo sobre si mesmo em poucas palavras. No site, um perfil composto é apenas um recorte do todo amplo e complexo que é um ser humano. Sei que por mais sincero que se seja ao compor o perfil a realidade é que ele será lido e avaliado por terceiros então é mais do que natural que se queira despertar o interesse do outro. Em contrapartida, na vida real não adianta querer despertar o interesse do outro ao tentar descobrir sobre o que a pessoa gosta de conversar, assim como não se desperta o interesse do outro se você for loira e ele desejar uma morena. Assuntos em comum surgem naturalmente sem que para isso precise fazer qualquer tipo de preparo, não é um jogo de cena, é vida. O interesse de alguém por uma outra pessoa pode estar onde menos se imaginava, pode estar até em um "defeito". Enfim nunca sabemos o que de fato agradará o outro, deixe-o descobrir no curso natural dos encontros.

Em seguida, acredito que corre-se o risco de generalizar o ser humano como se todos pudessem ser iguais e igualmente agradados. A pergunta diz "o que a mulheres mais gostam de ouvir?". É uma ideia simplista e limitante. E novamente ao se preocupar com que o outro "gosta de ouvir" corre-se o risco de criar um personagem artificial e sem graça a longo prazo. Mulheres, homens, tanto faz, todos gostam de ouvir o que é transparente e verdadeiro, gostam e desejam se relacionar com o ser humano real, aqueles que se valorizam pelo que são.

Minha sugestão é que não se esforcem tanto para agradar o outro quando nunca se saberá exatamente o que lhe agrada. O melhor meio de garantir sucesso nos encontros é sendo apenas quem você é já que sustentar uma conversa ou um encontro inteiro baseado no que se imagina que a pessoa queira ouvir pode ser exaustivo, desgastante e por fim frustrante para os dois lados. Como já disse a melhor aposta é sempre em si mesmo, aposte nas suas qualidades, no que sabe fazer bem, no seu carisma, considerando sempre que se para alguns você não é interessante para outros você pode ser a pessoa mais divertida, bonita e interessante que há.

Um abraço, Juliana

Como a autoestima pode ajudar ou atrapalhar os relacionamentos



Como a autoestima pode ajudar ou atrapalhar os relacionamentos

“Estou me sentindo burra, feia e velha”; “será que vou conseguir alguém que se interesse por mim?”; “será que sou tão feio assim?”; “será que tem algo errado comigo que assusta os pretendentes?”. Essas foram algumas das frases/perguntas que estavam em mensagens que me chegaram recentemente. Em todas elas, chama minha atenção uma mesma característica: a dúvida sobre a própria capacidade de gerar interesse no outro. Na primeira frase citada sequer parece haver uma dúvida, mas uma certeza de ter características negativas. Mas, por que será que tantas pessoas questionam sua beleza, inteligência e capacidade ao terem decepções? Até que ponto esses questionamentos – mais do que as características que essas pessoas podem realmente ter – têm relação com o insucesso destes usuários no Site? Pensemos um pouco sobre isso.

Todas as frases que citei parecem revelar a autoestima daqueles que as escrevem. A autoestima, tão mencionada hoje em dia em reportagens e programas de televisão, nada mais é do que a confiança que temos em nós mesmos. Se eu tenho uma boa autoestima, me considero, por exemplo, bonita, inteligente e capaz. Se, por outro lado, tenho uma autoestima baixa, posso me ver feia, burra e incapaz. Há situações que podem abalar nossa autoestima. O insucesso nos relacionamentos é uma dessas situações. Se nos sentimos rejeitados, podemos nos crer desinteressantes, sem atrativos.

Nesses casos, o abalo na autoestima tende a ser temporário: aos poucos acabamos nos recuperando e voltamos a nos sentir interessantes. Acontece, no entanto, que, para alguns, a autoestima permanece abalada. Nesses casos, geralmente a pessoa já não tinha muita confiança em si, e a decepção amorosa surge apenas como uma “confirmação” do que ela própria já pensava. Desta forma, se eu me achava feia e tive uma frustração, é como se o mundo estivesse confirmando que sou realmente feia. Assim, não são exatamente as experiências ou as outras pessoas que provocam a queda da autoestima. Antes de qualquer coisa, já havia pouca confiança em si mesmo.

Quando falta confiança em si mesmo, a tendência é que as experiências de frustração gerem uma espécie de “bola de neve”. A autoestima baixa faz as pessoas se acreditarem feias, burras, desinteressantes e isso acaba as levando a se mostrar desta maneira aos outros. Basta notar que, quando nos sentimos bem, acabamos transmitindo nosso bem-estar aos outros, que acabam nos percebendo mais bonitos e interessantes, Quando, por outro lado, nos sentimos mal, feios, desinteressantes, acabamos passando isso para as demais pessoas, que deixam de nos ver como atraentes. As frustrações, que acontecem com toda e qualquer pessoa, acabam funcionando como confirmações da impressão que já havia antes. Desta forma, a autoestima torna-se cada vez mais baixa, e, por isso, torna-se cada vez mais difícil ter uma experiência de sucesso nos relacionamentos.

Mas o que fazer para que nos vejamos de uma maneira positiva? Em outras palavras, como ter uma boa autoestima? Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que ter uma autoestima boa ou baixa não é algo que decidimos, que fazemos por uma opção racional e consciente. Por esta razão, se nos percebemos como pessoas desinteressantes, é preciso que tentemos entender os motivos para nos vermos assim. É preciso que questionemos quais são nossos parâmetros. Se eu me acho feia, por exemplo, estou me comparando com quem? Será que estou usando como referência algo que existe, que é possível? Ou será que não me acho bonita por confundir beleza com perfeição – perfeição essa que não existe? Quando uma pessoa se desvaloriza, isso não significa que ela não tenha qualidades. Significa, isso sim, que ela não consegue enxergar suas qualidades. Geralmente quando essas qualidades são apontadas pelos outros, a pessoa tende a diminuí-las, como se elas não fossem tão importantes assim. Minha sugestão, portanto, está relacionada justamente a poder enxergar o que cada um tem de positivo. Somos seres humanos e por isso a perfeição é impossível. A imperfeição completa, da mesma maneira, também não existe. Cabe a cada um perceber o que tem de bom, o que nos faz uma pessoa interessante, agradável, atraente. É preciso que nossas qualidades sejam nossas aliadas, que sejam usadas em nosso favor. Em vez de enaltecer as imperfeições que percebemos em nós mesmos, é preciso que destaquemos nossas qualidades. Antes disso, é necessário que consigamos enxergar, em nós mesmos, nossas virtudes. Podendo fazer isso, seremos capazes de nos mostrar pessoas interessantes, inteligentes, bonitas. A beleza não está apenas nos olhos de quem vê. Antes de tudo, ela está na maneira como cada um se vê.
Dra. Mariana Santiago Matos