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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Martin Luther King Jr.

Martin Luther King Jr. profere o seu famoso discurso "Eu tenho um sonho" em março de 1963 frente ao Memorial Lincoln em Washington, durante a chamada "marcha pelo emprego e pela liberdade".
Martin McLuther King , Jr. (Atlanta, 15 de janeiro de 1929 — Memphis, 4 de abril de 1968) foi um pastor protestante e ativista político estado-unidense. Tornou-se um dos mais importantes líderes do activismo pelos direitos civis nos Estados Unidos e no mundo, através de uma campanha de não-violência e de amor para com o próximo. Se tornou a pessoa mais jovem a receber o Prémio Nobel da Paz em 1964, pouco antes de seu assassinato. O seu discurso mais famoso e lembrado é "Eu Tenho Um Sonho".

Ativismo político

Em 1955, Rosa Parks, uma mulher negra, se negou a dar seu lugar em um ônibus para uma mulher branca e foi presa. Os líderes negros da cidade organizaram um boicote aos ônibus de Montgomery para protestar contra a segregação racial em vigor no transporte. Durante a campanha de 381 dias, co-liderada por King, muitas ameaças foram feitas contra a sua vida, foi preso e viu sua casa ser atacada. O boicote foi encerrado com a decisão da Suprema Corte Americana em tornar ilegal a discriminação racial em transporte público.

Depois dessa batalha, Martin Luther King participou da fundação da Conferência de Liderança Cristã do Sul (CLCS, ou em inglês, SCLC, Southern Christian Leadership Conference), em 1957. A CLCS deveria organizar o ativismo em torno da questão dos direitos civis. King manteve-se à frente da CLCS até sua morte, o que foi criticado pelo mais democrático e mais radical Comitê Não-Violento de Coordenação Estudantil (CNVCE, ou em inglês, SNCC, Student Nonviolent Coordinating Committee). O CLCS era composto principalmente por comunidades negras ligadas a igrejas batistas. King era seguidor das ideias de desobediência civil não-violenta preconizadas por Mohandas Gandhi (líder político indiano também conhecido como Mahatma Gandhi), e aplicava essas ideias nos protestos organizados pelo CLCS. King acertadamente previu que manifestações organizadas e não-violentas contra o sistema de segregação predominante no sul dos EUA, atacadas de modo violento por autoridades racistas e com ampla cobertura da mídia, iriam criar uma opinião pública favorável ao cumprimento dos direitos civis; e essa foi a ação fundamental que fez do debate acerca dos direitos civis o principal assunto político nos EUA a partir do começo da década de 1960.

Ele organizou e liderou marchas a fim de conseguir o direito ao voto, o fim da segregação, o fim das discriminações no trabalho e outros direitos civis básicos. A maior parte destes direitos foi, mais tarde, agregada à lei estado-unidense com a aprovação da Lei de Direitos Civis (1964), e da Lei de Direitos Eleitorais (1965).

King e o CLCS escolheram com grande acerto os princípios do protesto não-violento, ainda que como meio de provocar e irritar as autoridades racistas dos locais onde se davam os protestos - invariavelmente estes últimos retaliavam de forma violenta. O CLCS também participou dos protestos em Alabany (1961-2), que não tiveram sucesso devido a divisões no seio da comunidade negra e também pela reação prudente das autoridades locais; a seguir participou dos protestos em Birmingham (1963), e do protesto em St. Augustine (1964). King, o CLCS e o CNVCE uniram forças em dezembro de 1964, no protesto ocorrido na cidade de Selma.

Em 14 de outubro de 1964 King se tornou a pessoa mais jovem a receber o Nobel da Paz, que lhe foi outorgado em reconhecimento à sua liderança na resistência não-violenta e pelo fim do preconceito racial nos Estados Unidos.

Com colaboração parcial do CNVCE, King e o CLCS tentaram organizar uma marcha desde Selma até a capital do Alabama, Montgomery, a ter início dia 25 de março de 1965. Já haviam ocorrido duas tentativas de promover esta marcha, a primeira em 7 de março e a segunda em 9 de março.

Na primeira, marcharam 525 pessoas por apenas 6 blocos; a intervenção violenta da polícia interrompeu a marcha. As imagens da violência foram transmitidas para todo o país, e o dia ganhou o apelido de Domingo Sangrento. King não participou desta marcha: encontrava-se em negociações com o presidente estado-unidense, e não deu sua aprovação para a marcha tão precoce.

A segunda marcha foi interrompida por King nas proximidades da ponte Pettus, nos arredores de Selma, uma ação que parece ter sido negociada antecipadamente com líderes das cidades seguintes. Este ato tresloucado causou surpresa e indignação de muitos ativistas locais.

A marcha finalmente se completou na terceira tentativa (25 de março de 1965), com a permissão e apoio do presidente Lyndon Johnson. Foi durante esta marcha que Stokely Carmichael (futuro líder dos Panteras Negras) criou a expressão "Black Power".

Antes, em 1963, King foi um dos organizadores da marcha em Washington, que inicialmente deveria ser uma marcha de protesto, mas depois de discussões com o então presidente John F. Kennedy, acabou se tornando quase que uma celebração das conquistas do movimento negro (e do governo) - o que irritou bastante ativistas mais radicais e menos ingênuos.

A partir de 1965 o líder negro passou a duvidar das intenções estado-unidenses na Guerra do Vietnã. Em fevereiro e novamente em abril de 1967, King fez sérias críticas ao papel que os EUA desempenhavam na guerra. Em 1968 King e o SCLC organizaram uma campanha por justiça sócio-econômica, contra a pobreza (a Campanha dos Pobres), que tinha por objetivo principal garantir ajuda para as comunidades mais pobres do país.

Também deve ser destacado o impacto que King teve nos espetáculos de entretenimento popular. Ele conversou com a atriz negra do seriado Star Trek original, Nichelle Nichols, quando ela ameaçava sair do programa. Nichelle acreditava que o papel não estava ajudando em nada sua carreira e que o estúdio a tratava mal, mas King a convenceu de que era importante para o negro ter um representante num dos programas mais populares da televisão.

Martin Luther King era odiado por muitos segregacionistas do sul, o que culminou em seu assassinato no dia 4 de abril de 1968, momentos antes de uma marcha, num hotel da cidade de Memphis. James Earl Ray confessou o crime, mas anos depois repudiou sua confissão. A viúva de King, Coretta Scott King, junto com o restante da família do líder, venceu um processo civil contra Loyd Jowers, um homem que armou um escândalo ao dizer que lhe tinham oferecido 100 mil dólares pelo assassinato de King.

Em 1986 foi estabelecido um feriado nacional nos Estados Unidos para homenagear Martin Luther King, o chamado Dia de Martin Luther King - sempre na terceira segunda-feira do mês de janeiro, data próxima ao aniversário de King. Em 1993, pela primeira vez, o feriado foi cumprido em todos os estados do país.

Bibliografia e referências

* GARROW JR., David. The FBI and Martin Luther King. New York : Penguin Books, 1981. ISBN 0-14-006486-9
* BENNETT, Lerone. What manner of man: a biography of Martin Luther King, Jr. New York : Pocket Books, 1968
* BRANCH, Taylor. Parting the waters: America in the King years. New York : Simon and Schuster, 1989

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Homem Perfeito - Verso - Jo Soares

Eleições: quando você vota em um palhaço pode estar ajudando a eleger uma corja


Os palhaços nesse circo eleitoral, minha platéia de Tupiniquins, somos nós. Assistimos e contribuímos com nosso voto, para o tragicômico espetáculo da propaganda eleitoral, que irá ter, provavelmente, um funesto final na pobre e combalida democracia brasileira.
Enquanto alguns palhaços oficiais, com o palhaço Tiririca, disputam uma vaga no picadeiro e se apresentam devidamente paramentados, outros, e são os piores, trajando circunspectos e elegantes tenros e sem a maquiagem dos finórios, são certeza de que por baixo dos panos serão personagens de tenebrosas transações realizadas sob a lona do circo brasilis.
O Editor
Saiba quem você pode acabar elegendo ao votar no palhaço Tiririca

Com uma candidatura ao Legislativo que — entre as bizarras — conseguiu a maior repercussão até agora, é natural que Francisco Everaldo Oliveira Silva, 45, o Tiririca, esteja feliz da vida. Sua campanha atinge com frequência o topo dos “assuntos quentes” no Twitter e seus vídeos passeiam pela casa dos milhões de acessos no YouTube. Mas não é só ele que tem motivos para comemorar esse fenômeno dentro da sua coligação.

A exemplo de Paulo Maluf (PP), Tiririca é o “puxador de votos” de seu partido, o PR. Ambos ganharam espaços de destaque na TV e números de fácil assimilação (1111, para o candidato considerado ‘ficha suja’ pelo TRE-SP, e 2222, para o palhaço). A ideia é que uma votação expressiva ajude seus respectivos partidos a levarem outros correligionários para Brasília.

Na esteira do “pior que tá não fica”, candidato Tiririca foi escalado como “puxador de votos” do Partido da República

Para o analista político Fernando de Barros e Silva, Tiririca funciona como um “biombo”. “Atrás dele, vão os verdadeiros artistas do circo fisiológico”, escreveu em sua coluna na Folha, na última semana.

Isso ocorre por conta do critério da proporcionalidade previsto pela legislação eleitoral. O número de vagas de cada partido é definido pelo quociente eleitoral –a soma de votos dos candidatos e da legenda dividida pelo número de vagas a que cada Estado tem direito. Desta forma, o sistema proporcional cria a possibilidade de parte das vagas no Legislativo serem preenchida por candidatos que receberam volume de votos nominais pífio.

O exemplo mais famoso ocorreu em 2002, quando Enéas Carneiro (1938-2007), do extinto Prona, conseguiu levar consigo cinco candidatos. Entre eles figurava Vanderlei Assis (275 votos nominais), depois condenado pelo TRE por inscrição fraudulenta.

Dependendo do volume de votos de Tiririca no dia 3 de outubro, o pleiteante fantasiado pode ajudar a eleger os seguintes políticos que também disputam uma vaga pelo PR-SP:

Agnaldo Timóteo, 73, cantor. Como vereador por São Paulo, causou polêmica ao tentar emplacar um projeto de lei para mudar o nome do parque Ibirapuera para parque Michael Jackson. No horário eleitoral gratuito deste ano, posta-se como “herdeiro político” do estilista Clodovil Hernandez (1937-2009).

Valdemar Costa Neto, 61, ex-presidente do PL. Renunciou ao cargo de deputado federal em 2005 para escapar da cassação após ser acusado de envolvimento no caso do mensalão, relativo à suposta compra de apoio de partidos pelo PT. Também foi acusado pelo Ministério Público Eleitoral de compra de votos nas eleições de 2006 — e absolvido pelo TSE.

Luciana Costa, 39, deputada federal da última legislatura. Assumiu a vaga deixada por Enéas Carneiro, de quem era suplente e secretária parlamentar. No ano passado, levou à Câmara um projeto de lei para instituir o Dia do Peão de Rodeio, a ser comemorado anualmente em 25 de agosto. No horário eleitoral da TV, tenta colar sua imagem à figura de Enéas, inclusive emulando seu jeito de discursar.

Milton Monti, 49, deputado estadual duas vezes e deputado federal três vezes (inclusive no mandato 2007-2010). Em 2000, apresentou na Câmara projeto de lei para tornar obrigatório no currículo das escolas brasileiras ensino de latim e a OSPB (Organização Social e Política Brasileira), sem sucesso. Trabalha para instituir o Dia Nacional de Atenção à Dislexia. A proposta recebeu parecer favorável na Comissão de Educação e Cultura.

Jurandyr Czaczkes, ou Juca Chaves, 71, humorista, músico e compositor, autor das modinhas “Ana Maria”, “Que Saudades” e “Pequena Marcha para um Grande Amor”. “Não serei um deputado comum, serei também um Menestrel Na Corte [sic], cantarei como sempre fiz, fazendo minhas denúncias em forma de sátiras”, promete, no Twitter. Em 2006, tentou se eleger senador pela Bahia com o PSDC –sem sucesso.

Pastor Paulo Freire, 55, presidente da Assembleia de Deus de Campinas e do Conselho de Doutrina da Igreja Evangélica Assembleia de Deus. É a primeira vez que se candidata a deputado federal. Neste ano, posicionou-se publicamente contra a adoção por casais gays, direito reconhecido pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Além deles, candidatos de PT, PRB, PC do B e PT do B, todos da coligação “Juntos Por São Paulo”, podem se beneficiar de uma eventual votação expressiva de Tiririca.

As propostas de Tiririca

Em entrevista à Folha publicada na semana passada, Tiririca foi questionado sobre os projetos que pretende levar à Câmara. “De cabeça, assim, não dá pra falar”, justificou. Ele também negou que, caso eleito, vá andar fantasiado por Brasília.

Na TV, o candidato cearense evita fazer promessas complexas. A mais famosa até agora se resume a contar ao eleitorado o que, afinal, faz um deputado federal –mas, só depois de eleito. Para saber o que faz um deputado federal, clique aqui.

Embora diga no horário eleitoral gratuito que, se eleito, pretende ajudar “inclusive” sua família, Tiririca já foi destaque de páginas policiais em um caso violência doméstica. Em 1998, o palhaço foi levado de camburão à 6º Delegacia Seccional de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, acusado de agredir a tapas Rogéria Mariano da Silva, sua mulher. Mais tarde, ela retirou a queixa.

Diógenes Muniz/Folha de S.Paulo

A cara do cara – Marco Antonio Villa

Publicado em 24 de Setembro de 2010 às 8:16
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Artigos Por Editor

FOLHA DE S. PAULO

A irritação do presidente Lula com as críticas demonstra a dificuldade de conviver com a democracia

O BRASIL É UM país estranho. O TSE fez várias propagandas explicando ao eleitor quais são as funções dos deputados, senadores, governadores e do presidente.

Contudo, ao relatar as principais atribuições do presidente, ocupou mais da metade do tempo dizendo que cabe a ele divulgar o país no exterior, viajar e buscar novos negócios. Curiosamente, nenhuma dessas funções fazem parte do artigo constitucional que regulamenta as atribuições presidenciais.

Ou seja, o TSE, que é presidido por um ministro do STF, desconhece qual o papel que deve ser exercido pelo presidente da República.

Mas, a bem da verdade, o desconhecimento é mais amplo. O próprio presidente Lula tem demonstrado nesta campanha eleitoral que não sabe os limites estipulados pelo artigo 84, logo ele que foi deputado constituinte (mas que, junto com a bancada do PT, votou contra a aprovação do texto constitucional).

Sem exagero, é possível afirmar que nunca na história presidencialista brasileira um presidente foi tão agressivo contra seus adversários. Faz ameaças, agride, acusa. É o verdadeiro Lula, é a cara do cara, sem maquiagem ou disfarce.

Quando um presidente não tem freios, como agora, é a democracia que corre risco. A omissão do Judiciário é perigosa. E vai criando, pela covardia, uma nefasta jurisprudência. Em certos casos, cabe ao STF uma ação para coibir a violação da Constituição.

Mas, dificilmente ocorrerá: o STF não tem uma história de defesa da cidadania frente ao despotismo do Estado. Pelo contrário, nos momentos mais difíceis do país, a Suprema Corte silenciou. Basta recordar a conivência com o Estado Novo ou com a ditadura militar.

A irritação presidencial com as críticas demonstra a dificuldade de conviver com a democracia. Lula sabe que no Brasil é predominante a cultura política autoritária. E que conta com o apoio popular, assim como a ditadura, durante o chamado milagre brasileiro, graças à situação econômica.

Em um país sem tradição democrática, um governo descompromissado com a defesa das liberdades, fica seduzido pelo poder absoluto. Para isso, necessita esmagar a oposição a qualquer preço. E conta com a adesão da maior parte da elite política, sedenta por saquear o Estado, tarefa facilitada pela supressão das liberdades.

Caminhamos para um impasse político. Com um Executivo que tudo pode, um Judiciário omisso e um Legislativo dócil, com ampla maioria governamental, que permitirá mudanças constitucionais ao bel prazer dos poderosos de momento.

Os filhos e os filhos dos presidentes do Brasil


Getúlio Vargas tinha filhos quando tomou o poder, em 1930. Cresceram com ele, mesmo na ditadura de 37, mas em momento algum valeram-se dos privilégios do pai. Alzira tornou-se sua secretária particular, acompanhou a trajetória do “patrão”, como o chamava.

Getulinho morreu de poliomielite e o pai não pode comparecer ao funeral: viajou em segredo para Natal dizendo que o futuro o compreenderia. Era 1942 e foi encontrar-se com o presidente Franklin Roosevelt, que voltava do Norte da África, quando acertaram o ingresso do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Lutero, médico ortopedista de renome, alistou-se na Força Aérea Brasileira e foi lutar na Itália.

No governo constitucional iniciado em 1951, teve o apoio de todos, sem que nenhum se valesse de sua liderança para fazer negócios. Maneco cuidava da fazenda, no Rio Grande do Sul, sem apelar para créditos do Banco do Brasil, enquanto Alzira, casada com Amaral Peixoto, governador do Estado do Rio, só atravessava a baía da Guanabara em momentos de crise.

Café Filho tinha um filho adolescente. Quando afastado da presidência, retirou o menino do Colégio São José, dos melhores do Rio, por impossibilidade de continuar pagando as mensalidades. Sabendo disso, os Irmãos Maristas passaram a não cobrar, até a formatura.

Juscelino Kubitschek buscava manter as meninas Marcia e Maristela sob controle, mas certo dia, irritado porque elas exigiam freqüentar bailes, mostrou-lhes a faixa presidencial dizendo: “com esse “trem” aqui eu controlo o Brasil, mas vocês são incontroláveis”.

Jânio Quadros deixava a “Tutu” por conta de dona Eloá, mas rompeu com a filha, recém-casada, porque o jovem marido aceitara o lugar de relações públicas na Volkswagen.

João Goulart era capaz de interromper reuniões ministeriais no palácio Laranjeiras quando o pequeno João Vicente exigia que fossem para o sítio da família, em Jacarepaguá. Denise, menor ainda, gostava quando o pai levava a família para acampar e pescar em Mato Grosso, ele mesmo cuidando das refeições.

Castello Branco, ao assumir o governo, nem por isso chamou para sua assessoria o filho mais velho, comandante da Marinha de Guerra. A filha substituía a falecida mulher, dona Argentina, nos banquetes e recepções.

Costa e Silva adorava os netos, mas o filho, major Álcio, continuava em suas funções no Exército, sem ser privilegiado com comissões e promoções.

Garrastazu Médici trouxe os dois filhos, engenheiros, de Porto Alegre para o Rio, um para secretário particular, Sérgio, outro assessor especial, Roberto. Terminado o governo, ambos retornaram à capital gaúcha, como professores universitários.

Ernesto Geisel era tão rigoroso com a filha única, Amália Lucy, a ponto de exigir que não faltasse a nenhuma refeição em família.

João Figueiredo não gostou quando viu a empresa de publicidade de seus dois filhos crescer no ranking pela abundância de novos clientes, mas alertou para a queda no faturamento assim que deixasse de ser presidente, coisa que aconteceu.

Tancredo Neves não nomeou o Tancredinho para nada, limitando-se a aproveitar o neto, Aécio, como seu secretário particular, sem poupar-lhe reprimendas geradas pelo açodamento da juventude.

José Sarney estimulou Zequinha e Roseana a entrarem para a política, reservando ao terceiro filho o comando dos negócios da família.

Fernando Collor manteve os dois filhos do primeiro casamento afastados do Brasil, estudando na Suíça.

Itamar Franco, divorciado, era cheio de cuidados para com as duas filhas já casadas, que em momento algum valeram-se da influência do pai para alavancar carreira e negócios dos maridos.

Fernando Henrique não conseguiu evitar que o filho Paulo Henrique fosse seduzido por empresários ávidos de participar das privatizações, abrigando-o em suas diretorias. Desiludiu-se ao nomear um genro para a Agência Nacional de Petróleo e assistir o fim do casamento com uma de suas filhas.

Da penca de filhos do Lula, melhor será aguardar para ver como retornarão com ele ao apartamento em São Bernardo, “menor do que uma só sala deste palácio”, como tem repetido. Estas curtas notas servem para lembrar que filhos, é bom tê-los, para presidentes da República. Mas imprescindível, vigiá-los.

Carlos Chagas/Tribuna da Imprensa

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Desrespeito pela democracia abarrota o Judiciário

Assine a petição ao STF pedindo a validação da lei Ficha Limpa. A petição será entregue diretamente ao Presidente do STF em alguns dias!

http://www.avaaz.org/po/ficha_limpa_supremo/?vl

Desrespeito pela democracia abarrota o Judiciário
Por Antonio César Siqueira

A democracia se apoia sobre um pilar inafastável: todos se comprometem a respeitar as leis em vigor no país. Isso parece simples e óbvio, mas não é o que vem acontecendo no Brasil. A consequência direta desse desrespeito à distribuição dos poderes é uma busca descomunal da população pelo Judiciário.

De início, é bom lembrar que, segundo dados do Banco Mundial, o juiz brasileiro tem uma média de solução de processos na faixa de 1,4 mil ao ano. É uma das mais altas do mundo. Basta comparar com países como França, Itália, Inglaterra e Alemanha, onde o número de processos varia de 477 a 891 por ano.

Entretanto, esse número fica pequeno se passarmos ao exame dos processos relacionados ao direito do consumidor e da relação entre cidadão e Estado. Alguns Juizados Especiais Cíveis têm distribuição anual superior a 12 mil processos. Por outro lado, o próprio presidente do Supremo Tribunal Federal reconhece ser o governo, nos seus níveis federal, estadual e municipal, o maior cliente do Judiciário.

Voltando aos Juizados, as grandes corporações, algumas com domínio de capital estrangeiro, estão entre as mais processadas. Elas insistem em negar respeito às leis do Brasil, que na área de proteção ao consumidor está em estágio de avanço reconhecido em todo o mundo. Entre as 30 empresas mais acionadas no Estado do Rio de Janeiro estão as de telefonia, energia elétrica, bancos, cartões de crédito, empresas de transporte – incluída a aviação – e planos de saúde. Todas explorando ramos de atividade cujo controle governamental deveria ser eficiente, seja pelas agências reguladoras, que nada regulam – com honrosas exceções – seja por órgãos como o Banco Central.

Essa quebra do princípio basilar da democracia, de cumprimento dos comandos legais, leva a um congestionamento do Poder Judiciário que impede o atendimento pronto às demandas não provocadas. Sim, porque as demandas provocadas dizem respeito àqueles processos decorrentes de questões repetitivas, com amplo julgamento em todas as instâncias, em um claro desrespeito aos poderes da República.

Recentemente, a Corregedoria Nacional de Justiça determinou a reinstalação de Juizados Especiais em aeroportos para atender os reiterados desmandos das companhias aéreas. Nada mais equivocado e confortável para essas empresas, que desprezam a democracia em nome de seus interesses comerciais e financeiros. Pois, no caso dos atrasos de voos, que já viraram rotina em nossos aeroportos, o problema pulará do balcão da companhia para o do Judiciário. E aí, como atender ao mesmo tempo 800 ou mil pessoas em caso de atraso de cinco aeronaves, por exemplo? Qual a solução real a ser dada? Pode o juiz colocar um avião na pista para levar os passageiros a seu local de destino?

Quando se anuncia uma possível greve de funcionários de uma das maiores companhias aéreas, já se pode presumir o sofrimento e frustração de milhares de consumidores, que também não serão adequadamente atendidos pelos “milagrosos juizados”.

Enfim, a sociedade precisa que a República e a democracia sejam respeitadas pelo governo e que este faça com que as grandes corporações, inclusive as de capital transnacional, obedeçam às leis.

Esse sonho parece difícil de concretizar, pois o exemplo dado pelo atual presidente da República e os candidatos à sua sucessão, em aberto desrespeito à lei eleitoral e às decisões do TSE, mostram que a mudança precisa ser mais profunda.

Só assim, com a retomada do comando da lei e da ordem o Judiciário poderá exercer, dentro de limites razoáveis, o seu papel no estado de direito, atendendo os litígios naturais em uma sociedade na qual todos cumprem o pacto principal da democracia.
Folha

Maioria é suficiente no julgamento da Ficha Limpa

Maioria é suficiente no julgamento da Ficha Limpa
Por Marcus Vinícius Furtado Coêlho

Aproxima-se o momento no qual o Supremo Tribunal Federal vaticinará pela validade ou não da Lei Complementar 135, de 2010, conhecida lei ficha limpa. As leis presumem-se constitucionais, sendo que apenas a maioria absoluta do Tribunal poderá declará-las inválidas. Tal é o quanto disposto no artigo 97 da Constituição Federal e na Sumula Vinculante 10, do próprio Supremo Tribunal Federal. Assim, não há que falar em voto de desempate.

O quórum qualificado de maioria absoluta para declarar a inconstitucionalidade de leis está expressamente previsto no artigo 97 da Constituição e é denominado pela doutrina de cláusula de reserva de plenário. Tal regra se aplica seja em controle concentrado de constitucionalidade, diante de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, por exemplo, como em controle difuso, no julgamento de recurso extraordinário, como é o caso do julgamento sobre a lei ficha limpa.

No direito estadunidense, há figura semelhante, denominada de full bench. No Brasil, tal exigência integra a ordem constitucional desde a Carta de 1934. A relevância da matéria foi declarada pelo próprio Supremo Tribunal Federal, ao editar, em junho de 2008, a súmula vinculante 10, segundo a qual "Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte".

Após julgamento do leading case ou primeiro caso versando sobre determinado tema, firmando sua posição sobre a matéria, o Tribunal poderá julgar os demais processos sem a afetação do feito ao Plenário, consoante preceitua o artigo 481, parágrafo único, do Código de Processo Civil.

Não há desempate em declaração de inconstitucionalidade ou afastamento de aplicação de norma. Não alcançando a maioria absoluta do tribunal no sentido da invalidade, a norma permanece incólume. O presidente do Supremo Tribunal Federal não vota duas vezes nessa seara, nem se faz necessário convocar ministro de outra Corte. O Supremo Tribunal Federal, tribunal interprete da Constituição possui a competência indelegável de concluir, por sua maioria plenária, se a norma é constitucional ou não.

A expressão maioria absoluta do tribunal, em se tratando de Supremo Tribunal Federal, significa pelo menos seis votos. Pouco importa se algum ministro esteja em férias ou se há vacância de componente da Corte. A norma não fala em maioria dos presentes, mas maioria absoluta do tribunal, o que pressupõe a maioria do número de membros constitucionalmente previsto para a Corte.

A lei de origem popular, que contou com aprovação unânime do Congresso, há de ser presumida válida. Para seu afastamento por invalidade constitucional se faz necessária a presença do quórum qualificado de maioria absoluta no tribunal, não sendo hipótese de voto de desempate, não podendo, o presidente do Supremo Tribunal Federal, votar duas vezes.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Sistema eleitoral do Brasil


Sistema eleitoral brasileiro é como chamamos o conjunto de sistemas eleitorais utilizados no brasil para eleger representantes e governantes. Nosso atual sistema é definido pela constituição de 1988 e pelo código eleitoral (Lei 4737 de 1965), além de ser regulado pelo TSE no que lhe for delegado pela lei. Na própria constituição já são definidos três sistemas eleitorais distintos, que são detalhados no código eleitoral: Eleições proporcionais para a Câmara dos Deputados, espelhado nos legislativos das esferas estadual e municipal, eleições majoritárias com 1 ou 2 eleitos para o Senado Federal e eleições majoritárias em dois turnos para presidente e demais chefes dos executivos nas outras esferas. A constituição define ainda em seu artigo XIV o "sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos", princípio que pauta os 3 sistemas eleitorais presentes no país

Sistema majoritário

O sistema eleitoral majoritário é usado, no brasil, para eleger os chefes do executivo de todas as esferas (presidente, governador e prefeito), e também par as eleições ao Senado Federal. Nas eleições presidenciais o sistema empregado é de maioria absoluta, onde o eleito precisa obter mais de 50% dos votos válidos, desconsiderados os brancos e nulos, para ser eleito. Para garantir a obtenção dessa maioria num sistema pluripartidário, a eleição se realiza em dois turnos. O primeiro disputado pela totalidade dos candidatos, e o segundo disputado apenas pelos dois candidatos melhores colocados no primeiro pleito. O segundo turno só se realiza caso nenhum candidato atinja a maioria absoluta no primeiro turno da eleição.[2] Este sistema é utilizado também nas eleições para governadores dos estados e prefeitos das cidades com mais de 200.000 habitantes.[3]

O Senado Federal é renovado a cada quatro anos nas proporções de um terço numa eleição e dois terços na seguinte. Cada estado elege, por conseguinte, 1 ou 2 senadores a cada quatro anos. Por esse motivo, a eleição para o Senado se dá de forma majoritária dentro de cada estado, para escolher os senadores que representarão aquele estado. Quando apenas um candidato deve ser escolhido, usa-se a maioria relativa dos votos com eleições separadas para cada estado. Neste sistema, conhecido no mundo anglófono como First Past The Post em uma analogia às corridas de cavalo, cada eleitor vota em apenas um candidato e vence a eleição aquele que obtiver o maior número de votos, sem necessidade de segundo turno caso não obtenha maioria absoluta. Este sistema é também usado para eleger prefeitos das cidades com até 200.000 habitantes.[2]

Nas eleições ao Senado onde dois senadores serão eleitos para cada estado, usa se o sistema de escrutínio majoritário plurinominal. Assim, os eleitores votam nos dois nomes de sua preferência e os dois candidatos com maior votação são eleitos. Não há peso ou precedência na ordem dada aos votos, por isso ao se escolher dois candidatos A e B não há diferença entre votar primeiro A e depois B ou primeiro B e depois A

Críticas

Outra característica dos sistemas majoritários no brasil é a formação de chapas: Os candidatos ao cargo de vice-presidente, vice-governador e vice-prefeito, bem como os dois suplentes de cada senador devem registrar sua candidatura junto com a candidatura do titular da chapa. Quando o eleitor vota, ele escolhe apenas o titular, sendo que o vice ou suplente é eleito automaticamente. Este sistema, apesar de amplamente empregado para o poder executivo em todo o mundo, é criticado no caso do Senado pois alguns suplentes "usam" a imagem do titular para eventualmente assumir o cargo em seu lugar

Sistema Proporcional

Nas eleições para a Câmara dos Deputados e para os órgãos legislativos estaduais e municipais, a constituição federal preconiza o uso de um sistema proporcional[5]. Além disso, na esfera federal, a eleição deve ser realizada, de forma separada, em cada um dos estados e territórios. Candidatos à Câmara só poderão ser votados no estado em que se lançam candidatos, e concorrerão apenas às cadeiras reservadas àquele estado. Além dessas restrições, a constituição impõe ainda os limites mínimo de 8 e máximo de 70 deputados para cada estado, definidos de forma proporcional à população de cada um.

O código eleitoral brasileiro determina que o sistema proporcional utilizado é um sistema de lista aberta, onde os votos são nominais aos candidatos e as listas partidárias são compostas pelos membros mais votados de cada partido. Nos sistemas desse tipo, cada partido obtém um número de vagas proporcionais à soma dos votos em todos os seus candidatos, e estas vagas são distribuídas, pela ordem, aos candidatos mais votados daquele partido.[6]. O código eleitoral permite também a formação de coligações entre partidos para eleições proporcionais como forma de conseguir um maior número de cadeiras, especialmente no caso de partidos pequenos que não as obteriam sozinhos.

Calculo do número de vagas

O grande problema das eleições proporcionais é o calculo exato das proporções devidas a cada partido. Como o número de votos quase nunca é um múltiplo exato da proporção entre cadeiras e eleitores, um sistema de arredondamento e redistribuição das vagas não preenchidas precisa ser utilizado. No brasil utiliza-se um método conhecido como quociente eleitoral para o calculo das proporções e outro conhecido como distribuição das sobras para ocupar as cadeiras não preenchidas pelo quociente eleitoral. Este sistema é grosso modo equivalente ao método D'Hondt utilizado em portugal e diversos países europeus, mas se utiliza uma metodologia diferente para efetuar os cálculos.

O quociente eleitoral é definido como o total de votos válidos dividido pelo número de vagas (este valor é equivalente ao quociente Hare). Cada partido então tem seus votos divididos por este quociente e obtém-se assim o quociente partidário. A parte inteira desse quociente corresponde ao número de vagas reservadas àquele partido. As vagas restantes são divididas usando-se o método de distribuição das sobras entre os partidos que houverem atingido o quociente eleitoral. Esta forma de cálculo é equivalente ao método D'Hondt com um cláusula de barreira no valor do quociente eleitoral.

Criticas ao sistema proporcional

Entre os fatores mais criticados no sistema eleitoral proporcional brasileiro estão os limites mínimo e máximo para cada estado entre os deputados federais. Estes limites impediriam uma verdadeira proporcionalidade do voto, valorando o voto nos estados com menor população, em detrimento dos estados mais populosos. Na eleição de 1998, por exemplo, foram necessários mais de 333.000 votos para eleger um deputado por São Paulo. Já em Roraima, a eleição era possível com apenas 17.000 votos. Haveria, dessa forma, uma violação do princípio "um homem, um voto", ou nos termos da constituição de 1988, um voto não teria "valor igual para todos"[carece de fontes?]. Esta crítica entretanto não se aplica diretamente ao sistema proporcional, mas sim aos limites específicos impostos pela constituição no número de representantes de cada estado.

Outro ponto de crítica aos sistemas proporcionais de lista aberta seria a possibilidade de eleger representantes que obtiveram votação inferior a outros que não se elegeram, ou mesmo eleger candidatos que não obtiveram nenhum voto. Um exemplo disso ocorreu nas eleições de 2002, quando o candidato Enéas Carneiro, do PRONA, obteve seis cadeiras para o partido apenas com os seus votos. Os eleitos foram Enéas, com 1.573.642 votos, Amauri Robledo Gasques, com 18.421 votos, Professor Irapuan Teixeira, com 673 votos, Elimar, com 484, Ildeu Araújo, com 382 votos e Vanderlei Assis, com 275 votos e que ficaria em 634º lugar se a eleição fosse pelo princípio majoritário.
Folha

Vivo per lei (Je vis pour elle) - Hélène Segara & Andrea Bocelli

sábado, 11 de setembro de 2010

Titãs é uma banda de rock brasileira formada em São Paulo,



Titãs é uma banda de rock brasileira formada em São Paulo, na década de 1980. Ativa há mais de 25 anos, tornou-se uma das quatro maiores bandas do BRock, ao lado de Legião Urbana, Os Paralamas do Sucesso, e Barão Vermelho. Algumas de suas músicas de maior sucesso são Sonífera Ilha, Flores, Polícia, Comida, Go Back, Domingo, Homem Primata, Bichos Escrotos, Prá Dizer Adeus, Marvin, AA UU, Epitáfio, Diversão, e a mais recente Porque Eu Sei Que é Amor.


História
Formação e primeiros trabalhos

A maioria dos integrantes da banda se conheceu no Colégio Equipe, em São Paulo, no final da década de 1970 e, a partir de uma apresentação na Biblioteca Mário de Andrade no ano de 1981, passaram a fazer shows em várias casas noturnas da cidade.

Antes do surgimento dos Titãs do Iê-Iê ,os integrantes da banda,já tocavam em vários grupos.Arnaldo Antunes e Paulo Miklos eram parte da banda Performática,Nando Reis era percussionista da banda Sossega Leão,Branco Mello,Marcelo Fromer e Tony Bellotto formavam o Trio Mamão e as Mamonetes,no qual chegou a se apresentar na televisão,num programa em que Wilson Simonal,após a apresentação dos 3 garotos,disse que eles precisavam evoluir,e que tinham um gosto mais moderno.Sérgio Britto e Marcelo Fromer também chegaram a se apresentar no Chacrinha,sendo "gongados" cantando a música Eu também quero beijar,sucesso de Pepeu Gomes.

O Primeiro show dos ainda Titãs do Iê-Iê ocorreu no dia 28 de Setembro de 1982,no Sesc Pompeia,descrito pelo hoje,baixista e vocalista da banda,Branco Mello,numa sessão maldita pois teria começado muito tarde,sendo esta após á meia-noite.No ínicio a banda contava com visual extravagante com penteados estranhos,maquiagens e ternos coloridos,além de gravatas de bolinhas.Além disso,a primeira formação contava com 9 integrantes,sendo eles Arnaldo Antunes, Branco Mello, Marcelo Fromer, Nando Reis, Paulo Miklos, Sérgio Britto, Tony Belloto, Ciro Pessoa e André Jung,dos quais 6 deles eram vocalistas.Arnaldo,Ciro e Branco eram apenas vocalistas.Sérgio Britto cantava e tocava teclado em algumas músicas.Paulo Miklos e Nando Reis se revezavam no baixo e cantava,Tony e Marcelo tocavam guitarra e violão respectivamente e André Jung tocava bateria.
[editar] O primeiro álbum

Em 1984,Ciro Pessoa decide sair da banda,e logo após isso,assinam com a gravadora WEA e gravam seu primeiro disco,agora com o nome oficial de Titãs,retirando o iê-iê,que causavam problemas na fala de apresentadores de rádio e casas de show,pois sempre era confundido com Iê-Iê-Iê,vertente da qual se originou a Jovem Guarda.

Nesse disco,homônimo,estão grandes sucessos da banda como Sonífera Ilha,que foi em 1984,a música mais tocada nas rádios brasileiras,rendendo á banda diversas apresentações em programas do Raul Gil,Chacrinha,entre outros.

Nesse mesmo disco, os Titãs colocaram nas rádios a música "Toda cor", além de uma das mais importantes da história da banda: Marvin. Embora ela faça parte desse disco, não fez sucesso naquele momento, fato que ocorreria quatro anos mais tarde, quando os Titãs lançaram uma versão mais técnica e melhorada da música. O mesmo fato aconteceria com outra faixa do disco, Go Back.
Sai André Jung, entra Charles Gavin

Após um show no Rio de Janeiro, no final de 1984, os Titãs decidiram substituir o baterista André Jung por Charles Gavin. Há tempos a banda não estava satisfeita com a forma com que André tocava e, conforme a insatisfação com ele aumentava, crescia também a admiração por Charles Gavin, baterista que estava naquele momento ensaiando com o RPM, e que também já tinha feito parte do grupo Ira!. A notícia de que seria substituído na banda não agradou André, pois ele pretendia passar o ano novo com sua namorada no Rio de Janeiro e celebrar o sucesso da canção "Sonífera Ilha". Com a decisão da banda, André voltou para São Paulo e dois dias depois entrou para o grupo Ira!. Outro músico que não ficou satisfeito foi Paulo Ricardo, que descobriu que Charles Gavin tinha saído do RPM ao assistir um programa de TV, que mostrava a preparação do Titãs para um show, já com Charles entre seus integrantes. Este fato deixou um clima tenso entre o baixista e vocalista do RPM e o novo baterista dos Titãs.
O disco Televisão

Os Titãs gravaram seu segundo disco em 1985: o álbum Televisão, produzido por Lulu Santos, também não fez grande sucesso mas serviu para colocar a faixa-título nas rádios, além da música Insensível. Os Titãs ainda não conseguiam colocar no disco todo o peso que a banda tinha em palco e, além disso, a produção de Lulu Santos não agradou muito a banda. A ideia do disco, de que cada faixa representasse um canal televisivo, também contribuiu para o fato de que o disco não tivesse uma unidade maior.
Chegada ao estrelato

Em novembro de 1985, Tony Bellotto e Arnaldo Antunes foram presos (o primeiro por porte e o segundo por porte e tráfico de heroína). Bellotto foi libertado sob fiança. Arnaldo Antunes, por sua vez, permaneceu atrás das grades por mais tempo, sendo libertado após um mês.

O episódio teve um grande impacto na banda. Ofertas de shows escassearam e os Titãs perderam sua aura de "inocência" diante da mídia.

Após esses acontecimentos, os Titãs entraram novamente em estúdio, cuja principal mudança veio na parte da produção do disco, que ficou a cargo de Liminha, o principal produtor da época. As relações entre a banda e o produtor não eram das melhores, devido a uma declaração de Branco Mello de 1985 em que dizia que "todos os discos que Liminha produzia pareciam iguais" e também "que era bom mesmo que Liminha não produzisse a banda". O produtor, ao saber disso, não perdeu a chance de jogar as declarações na cara da própria banda, antes de aceitar assumir o projeto. Após o mal-entendido, o grupo e o produtor iniciaram uma grande parceira, que também se repetiria nos próximos três discos da banda.

Liminha conseguiu fazer com que a banda colocasse em disco todo o peso dos shows. Também foi o primeiro produtor que realmente teve coragem de sugerir mudanças em algumas faixas, coisa que até aquele momento a banda não aceitava.

Em junho sai o disco "Cabeça Dinossauro", o disco que mais tarde em 1997 seria considerado pela revista Bizz como o melhor disco de pop/rock produzido no país. O disco trouxe a banda mais pesada e mais agressiva em suas letras, com influência punk e letras contundentes que não poupavam as principais instituições da sociedade brasileira ("Estado violência", "Polícia", "Família" e "Igreja"). A canção "Igreja" chegou a causar discordância na banda: enquanto a maior parte dos integrantes considerava a canção genial, Arnaldo Antunes não se sentia bem com os versos "Eu não gosto de padre, eu não gosto de madre, eu não gosto de frei... Eu não entro na igreja, não tenho religião...". Também havia divergências religiosas entre dois integrantes: Arnaldo sempre declarou acreditar em Deus, ao contrário do baixista Nando Reis (autor da canção), que sempre se declarou ateu. Devido a isso, sempre que a canção era tocada, o vocalista se retirava do palco, em um silencioso protesto.

Devido ao tom agressivo, "Cabeça..." foi praticamente barrado nas rádios e na televisão, porém a situação começava a mudar. Após um começo de turnê desapontador (shows para 30 ou menos pessoas), as apresentações cada vez mais agressivas passaram a atrair milhares de pessoas.

O marketing espontâneo não demorou muito e, por fim, os Titãs ganharam seu primeiro disco de ouro. Sem outra alternativa, as emissoras se renderam ao sucesso e começaram a tocar. Algumas se davam ao luxo de pagar multas para tocar as faixas censuradas, como "Bichos Escrotos".
Um novo caminho

"Cabeça Dinossauro" abriu várias portas para os Titãs. Além do aumento do número de shows, do cachê e da atenção da mídia em cima do trabalho do grupo, a última faixa do disco abriu portas para uma nova sonoridade que seria muito utilizada no disco seguinte da banda. "O quê?", 13º faixa do álbum, foi gravada de forma diferente das demais do disco. Nela foram utilizados samplers, além de bateria eletrônica. Sua gravação durou uma semana, e o resultado agradou tanto à banda quanto aos fãs.
No centro das atenções

Era dessa forma que os Titãs estavam no ano de 1987. O último disco era aclamado por público, crítica e artistas de várias estirpes da música, como Caetano Veloso e Renato Russo.

A glória e a descoberta de novos caminhos sonoros estimulou a banda a entrar em estúdio para gravar seu 4º disco, Jesus não tem dentes no país dos banguelas. Curiosidade: os lados A e B do LP foram batizados de Lado J e Lado T, para que o público não ouvisse automaticamente o lado onde estariam apenas os grandes sucessos. A utilização de samplers e bateria eletrônica foi constante nas primeiras 7 faixas do disco, causando grande revolução sonora. Dentre as faixas, destacam-se a faixa-título, Corações e mentes e Comida, enquanto as outras seguiam a linha ditada pelo disco anterior, como em Lugar Nenhum, Nome aos Bois e Desordem.

O disco seguiu o ritmo de vendas do disco anterior, e colocou de vez os Titãs entre as grandes bandas nacionais, graças ao sucesso da parceria com Liminha. O produtor chegou a ser considerado o "9º titã", devido às participações em shows do grupo paulista.

Após algumas apresentações internacionais, a banda gravou ao vivo uma seleção de músicas antigas e lançou o álbum "Go Back", em 1988.

O auge da parceria Titãs-Liminha consolidou-se em "Õ Blésq Blom", uma das produções mais populares até então. Seus principais sucessos eram "Miséria", "Flores", "O Pulso" e "32 Dentes". Um dos destaques curiosos deste trabalho foi a participação especial do casal de repentistas pernambucanos Mauro e Quitéria, descobertos pela banda numa praia de Recife.
Arnaldo Antunes, ex-integrante da banda, hoje em carreira solo.

As primeiras mudanças

Lançado em 1991, na baixa do mercado fonográfico brasileiro oriunda da crise econômica do governo Fernando Collor de Mello, "Tudo ao Mesmo Tempo Agora" foi um baque para os críticos, defensores incondicionais da banda.

O disco marca uma retomada da estética de "Cabeça Dinossauro", no entanto mais cru, com mixagem irregular e canções escatológicas. Num arroubo de confiança, os próprios integrantes produziram o disco e o fracasso comercial do trabalho foi possivelmente o estopim para a saída de Arnaldo Antunes, que passou a se dedicar a uma carreira solo.

"Titanomaquia" de 1993 continuou o trabalho anterior, com uma instrumentação "pesada" e letras escatológicas, mas com a novidade de contar com a produção de Jack Endino, produtor de bandas importantes como o Nirvana, Soundgarden e Skunkworks, 3° álbum solo de Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden. A mídia se mostrou mais receptiva, mas as vendagens continuaram modestas.

Inicio da nova fase

Após passar o ano de 1994 de férias, os Titãs voltaram em 1995 para lançar um novo disco. Domingo trouxe um Titãs menos escatológico, porém com um som ainda pesado. O disco serviu para que a banda acabasse com os rumores de que iria se separar. Nesse disco, os Titãs fizeram sua primeira cover.

A Era Acústico MTV

Em 1997, para comemorar os 15 anos de carreira, a banda aceitou participar do projeto Acústico MTV. O CD e vídeo, gravado no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, chegou ao impressionante número de 1,7 milhões de cópias, mostrando um lado desconhecido do grupo: os sete integrantes, junto com o produtor Liminha, tocando instrumentos desplugados, em ritmo menos barulhento.

Além de ser o Acústico mais vendido do Brasil, também contou com grupos de cordas e metais. O disco também trouxe várias participações especiais: o cantor argentino Fito Paez e o reggaeman Jimmy Cliff, além das cantoras Marisa Monte, Marina Lima e Rita Lee. As duas últimas, gravaram sua participação em estúdio. Destaque também para o ex-titã Arnaldo Antunes, que também participou do disco na canção "O Pulso". Para a crítica e maioria dos antigos fãs, esse foi o último disco considerado bom da banda. O sucesso do disco foi bastante refletido nos dois discos seguintes.

Novos fãs, novas críticas

Aproveitando-se do sucesso do disco anterior, a banda lançou em 1998 Volume Dois, uma espécie de continuação do "Acústico", com releituras de outros sucessos e faixas inéditas. Entre os principais destaques estavam as inéditas Sua Impossível Chance e Amanhã Não Se Sabe e a releitura de Insensível, do segundo disco da banda. Porém, o boom veio com a regravação de É Preciso Saber Viver, um antigo sucesso de Roberto Carlos, que consolidou o ótimo desempenho do álbum, que chegou a 800 mil cópias. A crítica mostrou-se menos receptiva, chegando a alegar que a banda teria se vendido ao mercado.

A banda recebeu o Troféu Imprensa do mesmo ano, como Melhor Conjunto Musical de 1998.

Em 1999, veio o disco As Dez Mais, o primeiro trabalho inteiramente não-autoral. Com dez faixas, sendo regravações de cantores como Tim Maia, Roberto Carlos e Raul Seixas, e bandas como Legião Urbana e Ultraje a Rigor.

"As Dez Mais" também teve sucesso de vendas, com 500 mil cópias, porém a crítica reviveu sua virulência dos tempos de Tudo Ao Mesmo Tempo Agora. A maior parte das críticas foi contra a regravação de Pelados Em Santos, sucesso dos Mamonas Assassinas que ajudou a alavancar as vendas dos Titãs. Outros também disseram novamente que a banda havia "se vendido" ao mercado.
[editar] A morte de Marcelo Fromer

Em 2001, casa nova: os Titãs assinaram com a Abril Music e estavam prestes a iniciar a gravação de mais um trabalho. Porém, no dia 11 de Junho de 2001, o guitarrista Marcello Fromer foi atropelado por uma moto em São Paulo e morreu dois dias depois.

Pensou-se na época que a morte de Fromer seria o fim da banda. João Augusto, então diretor da Abril Music, chegou a declarar que concordaria com qualquer decisão, caso a banda anunciasse uma possível separação. Porém, eles decidiram seguir em frente.

A vida sem Fromer

Fromer era o responsável pela guitarra base da banda. Com o início das gravações de A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana, houve dúvidas sobre a gravação: Tony Bellotto, guitarrista solo, pensou em gravar todas as guitarras do disco, porém mudou de ideia.Chegou-se a propor que Paulo Miklos e Branco Mello se revezassem no instrumento, porém a decisão final foi convidar o músico Emerson Villani, que já tinha tocado com a banda durante alguns shows e turnês, inclusive substituindo Marcelo no ano de 1998, quando ele foi convidado para comentar a Copa do Mundo FIFA de 1998 pelo canal SporTV.

O repertório permaneceu inalterado: as 16 faixas já haviam sido escolhidas antes da morte de Fromer.

Seus principais sucessos foram as canções A melhor banda de todos os tempos da última semana,O Mundo é Bão, Sebastião!, Isso e Epitáfio. Esta última foi o maior sucesso dos Titãs em 2002.

Agenda cheia, grandes premiações, grande sucesso, porém uma pessoa não estava em sintonia com as alegrias e ambições futuras da banda.

A saída de Nando Reis

Nando Reis, o baixista, declarou em 2002 que não se sentia preparado para gravar mais um disco com a banda, alegando que as mortes do guitarrista Marcelo Fromer e também da cantora Cássia Eller, grande amiga do músico, ainda o abalavam muito.

Na ocasião, a saída foi oficializada, ainda que o baixista nunca tenha dito aos companheiros que estava pulando fora. O processo de separação já existia desde 1993, quando Nando não conseguiu se adaptar ao estilo pesado do disco Titanomaquia, ao mesmo tempo em que gravava com artistas da MPB.

No dia 9 de setembro, a banda e o músico lançaram comunicados no site oficial falando sobre as razões da separação.


Agora um quinteto

Em 2003, os Titãs lançaram o disco Como estão vocês?. O disco não vendeu tanto quanto o último, porém seguiu a linha pop/rock, que a banda assumira no disco anterior. O álbum conseguiu emplacar três sucessos, "Eu não sou um bom lugar", "Enquanto houver sol" e "Provas de amor".

Recentemente, em 2005, lança o quarto disco ao vivo de sua história, e o primeiro gravado no Brasil, "MTV Ao Vivo", com algumas músicas dos 25 anos de história da banda e com as inéditas "Vossa Excelência" (composta em meio ao Escândalo do Mensalão), "Anjo Exterminador" e "O Inferno São Os Outros".

É inegável que os Titãs, graças a seus discos clássicos da segunda metade dos anos 1980, têm lugar de destaque na história da música popular brasileira da segunda metade do século XX, bem como continuam influenciando bandas contemporâneas.

Jovens artistas brasileiros que se destacam por seu conteúdo "engajado" e letras "inconformistas" são também corriqueiramente associados aos Titãs, principalmente da fase Cabeça Dinossauro.

Em 2007, os Titãs completam 25 anos de carreira, comemorados com uma série de shows junto com os Paralamas do Sucesso, que também completam 25 anos de carreira. A série de shows, que se estendeu pelo ano de 2008, culminou em um espetáculo realizado na Marina da Glória, Rio de Janeiro, em janeiro de 2008, e lançado em CD e DVD intitulado Paralamas e Titãs: Juntos e Ao Vivo.

Em 2009, Branco Mello confirma no site oficial dos Titãs a estreia, em fevereiro, do filme A Vida Até Parece uma Festa. Exibido no circuito paulistano, o filme dirigido por Branco Mello e Oscar Rodrigues Alves recebeu elogios da crítica especializada; especialmente da Revista Veja que deu três estrelas para o documentário. No dia 01º de Outubro de 2009, o documentário é eleito o melhor do ano na categoria Filme/Documentário de música do VMB

Novos projetos

Após 6 anos sem lançar um disco de estúdio (o mais longo período da carreira da banda), na primeira quinzena de junho de 2009 foi lançado Sacos Plásticos, produzido por Rick Bonadio e lançado por sua gravadora, a Arsenal Music (com distribuição da Universal Music). O disco marca a entrada da banda em um novo selo, depois de seis anos pela Sony BMG.

Bonadio ficou conhecido por produzir bandas de hardcore, popcore e, recentemente, emocore, como as bandas Charlie Brown Jr., Tihuana, CPM 22, Hateen, NX Zero, Fresno, entre outras. Além disto, também foi produtor dos extintos Ira! (nos álbuns Acústico MTV e Invisível DJ) e Mamonas Assassinas (sendo apelidado por eles de "Creuzebek").

Os dois primeiros singles do disco são "Antes de Você" e "Porque Eu Sei Que é Amor", ambas na voz de Paulo Miklos. As canções foram incluídas nas trilhas sonoras de duas telenovelas da Rede Globo: Caras & Bocas (19h) e Cama de Gato (18h), respectivamente. A trama das 18h ainda tem como tema de abertura "Pelo Avesso", do disco Como Estão Vocês? (2003), na voz de Sérgio Britto.

A banda dispensou seus músicos de apoio, tornando-se apenas um quinteto. Branco Mello, vocalista, assume o baixo em definitivo (em outras turnês, Branco tocava apenas em algumas músicas). Sérgio Britto, tecladista e vocalista, também se divide entre o teclado e o baixo. O também vocalista Paulo Miklos, por sua vez, assume a guitarra rítmica. Tony Bellotto e Charles Gavin continuam como, respectivamente, guitarrista solo e baterista.

Sacos Plásticos foi o disco da banda que contou com o maior número de vídeoclipes em toda a história dos Titãs. Ao todo, foram 5 clipes; Antes de Você, Porque Eu Sei Que é Amor, A Estrada, Amor Por Dinheiro e Quanto Tempo (a ser dirigido pela atriz Malu Mader, esposa de Tony Bellotto).
Saída de Charles Gavin e turnê Sacos Plásticos

No dia 12 de fevereiro de 2010, os Titãs anunciaram em seu site oficial que o baterista Charles Gavin estaria deixando a banda por motivos pessoais.[1] Os outros quatro músicos continuarão com seus compromissos relacionados à turnê do álbum Sacos Plásticos, e o baterista contratado para acompanhar a banda é Mario Fabre.[1] Segundo o guitarrista Tony Bellotto, Charles Gavin saiu da banda porque "É difícil envelhecer num grupo de rock".

Dias após a esse comunicado, Gavin disse em entrevista, que sua saída já estava acertada desde a pré-produção do álbum Sacos Plásticos e durante a turnê com Os Paralamas do Sucesso. Um dos problemas de Charles, foram sintomas de pânico e depressão, além do grande desgaste de 25 anos de turnês. Gavin pensou em se licenciar durante a Sacos Plásticos Tour (2009-2010), mas disse que não dava pra ficar longe dos Titãs com tantos compromissos.

Titãs Pra dizer adeus (Adimiravelcarla)

Titãs - É Preciso Saber Viver

The Mamas & The Papas: California Dreamin'

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

JOHNNY RIVERS - Secret Agent Man 1966

Johnny Rivers


Johnny Rivers
Nome de Nascimento John Henry Ramistella
Nascido 7 de novembro de 1942 (1942-11-07) ( 67 anos)
Origem New York City, Nova Iorque, Estados Unidos
Gêneros Rock and roll
Ocupações Cantor, compositor, guitarrista, produtor de discos
Período em atividade 1962- presente
Labels Imperial
United Artists
Atlântico
RSO
Soul City


Johnny Rivers (Nascido John Henry Ramistella, 07 de novembro de 1942 , Nova Iorque) É uma Americano rock and roll cantor, compositor, guitarristaE produtor de discos. Seus estilos incluem canções folclóricas, Blues, e revivals dos velhos tempos rock n 'roll ' canções e algum material original. O maior sucesso Rios veio em meados e final dos anos 1960 com uma seqüência de hits (incluindo "Seventh Son" "Poor Side of Town" "Chuva de Verão»E«Secret Agent Man" ), mas ele continuou a gravar e executar para o presente.

Carreira
[editar] 1950
A família Ramistella mudou de Nova York De Baton Rouge, Louisiana quando John tinha cinco anos . Sem nenhuma instrução formal, ele começou a tocar violão, que ele aprendeu com seu pai, na idade de oito anos, e foi influenciado pelo distintivo música da Louisiana.

Ramistella formou sua própria banda , The Spades , em escola secundária e fez o seu primeiro disco aos 14 anos, quando ainda era estudante na Baton Rouge High School.[carece de fontes?] Algumas de suas músicas foi gravada no rótulo do Suede já em 1956.[1]

Em uma viagem de volta a Nova York em 1958 , ele conheceu Alan Freed , que o aconselhou a mudar seu nome , para Johnny Ramistella teve o Baton Vermelho advogado Arthur J. Cobb mudar seu nome para Johnny Rivers após a Mississippi River que flui perto de Baton Rouge.[carece de fontes?] Freed também ajudou Rios marcar alguns contratos de gravação no rótulo Gone . De março de 1958 a março de 1959 , Rivers lançou três discos que não vendem bem .[carece de fontes?]

Em 1959 , Rivers retornou para Baton Rouge. Apesar de jogar em todo o Sul-Americana, Em Birmingham Rivers conheceu Audrey Williams, a primeira esposa do Hank Williams.[carece de fontes?] Ela tomou Rios para Nashville , onde ele gravou mais duas canções . Eles não foram bem sucedidas , quer, mas Johnny ficou na Nashville como um compositor e programa demonstrativo cantor por US $ 25 a demo.[carece de fontes?] Enquanto em Nashville , Rivers trabalhou ao lado Roger Miller.[carece de fontes?] Por esta altura , cantando estima Rivers " auto- sobre o seu canto diminuiu, e ele pensou que nunca faria como cantora , pois a escrita, e não, movido para a frente.

[editar] 1960
Em 1960, Rivers conheceu Louisianan companheiro James Burton, O guitarrista para Ricky Nelson. Burton posterior recomendado uma das canções de Rivers "para Nelson, que chegou a gravá-la. Em 1961 , Rivers foi a Los Angeles para conhecer Nelson , e depois se mudou lá, trabalhando como compositor e músico de estúdio .[carece de fontes?] Em 1963 , a grande Rios veio quando ele temporariamente preenchida por um combo de jazz Bill boate Gazzarri de; o show temporário tornou-se a longo prazo devido à resposta positiva dos clientes .[2]

Em 1963 , Rivers gravou a canção tema para a transmissão de uma série americana de televisão britânico ",Danger Man", Que estrelou Patrick McGoohan. Na primeira , Rivers rejeitaram a idéia , achando que ele não tem o talento para fazer um registro em uma etiqueta internacional, mas ele acabou se arrependeu . A versão americana da série foi intitulado "Secret Agent " , e canção "Secret Agent Man"Alcançou número três no Billboard Hot 100 gráficos em 1966 .[3] Vendeu um milhão de cópias , alcançando status de disco de ouro.[4]

Em 1964, Elmer Valentine Rios deu um contrato de um ano para abrir em seu novo clube , Whisky a Go Go, Em Sunset Strip em West Hollywood.[2] O Whisky a Go Go aberto três dias antes The Beatles liberada "I Want To Hold Your Hand"[carece de fontes?] e British Invasion bateu quase todos os artistas americanos fora do topo das paradas . Mas Rivers era tão popular que os produtores Lou Adler decidiu emitir Johnny Rivers Live At The Whisky A Go Go. O álbum ao vivo alcançou # 12 nas paradas eo single "Memphis"Alcançou os E.U. Hit Parade local # 2 [5] em julho de 1964 . Ele vendeu mais de um milhão de cópias e foi premiado com um disco de ouro.[4] Conforme Elvis PresleyÉ amigo e empregado Alan Fortas , Presley tocou seu amigo ( Rivers) um teste de prensagem de "Memphis ", que Elvis tinha feito , mas não liberada. Rivers ficou impressionado e , para grande desgosto de Elvis Presley , Rivers gravou e lançou -la , até a cópia do acordo ( Fortas escreve: "Depois disso, Johnny estava na lista merda Elvis "e era persona non grata a partir de então ).[6] versão Rivers superado o Chuck Berry original de agosto de 1959 que parou no # 87 em os E.U. . (Lonnie Mack'S 1963 a versão instrumental de " Memphis "alcançou os E.U. Hit Parade cinco primeiros em julho[7], O original de Chuck Berry e seu rival britânico cover lutaram no Reino Unido Hit Parade , em Novembro de 1963.[8]

Rivers fez uma transição bem sucedida de entertainer boate a cantora pop -chart rebentando e criou o " Go Go ", um som ,[carece de fontes?] parte de uma cena que incluiu dançarinas Go-Go. Em 1964 e em 1965 , Rios continuou a registar na sua maioria ao vivo, Go- Go Records estilo , incluindo "Maybellene"( outro cover de Chuck Berry ), depois que veio "Mountain of Love" "Midnight Special" "Seventh Son"(Escrito por Willie Dixon) E "Where Have All the flowers Gone ?"(Escrito por Pete Seeger) , que foram hits.[9]

Rios queria tentar algo diferente, ele trocou as engrenagens em 1966, e começou a gravar baladas caracterizado pela sua voz suave e cheia de sentimento, e vocalistas de fundo (principalmente mulheres), que produzem tais hits de sucesso como "Poor Side Of Town", Que seria seu maior sucesso e seu número de registro único . Outro hit foi "Secret Agent Man", O tema da Secret Agent séries de televisão (por escrito P.F. Sloan e Steve Barri). Ele também iniciou sua própria gravadora, Soul City Records, Onde ele ganhou uma Grammy Award como o produtor do Dimensão 5, O que acabou gravado "Aquarius / Let the Sunshine Em"E"Wedding Bell Blues", Dois hits número um com a etiqueta de Rivers . Johnny É creditado também com a doação compositor Jimmy Webb uma ruptura , quando a 5 ª Dimensão canção gravada Webb "Up, Up, and Away".

Rivers continuou a gravar mais hits , inclusive "Baby I Need Your Lovin '" (cover do Four Tops) E "The Tracks of My Tears"(Cover de dos Milagres), ambos foram Top 10 em 1967. Em 1968 , Rivers lançou Realização, Uma série de cinco álbuns nas paradas LP , que incluía o gráfico pop # 14 single " Chuva de Verão , escrita por um ex-membro da O Mugwumps, James Hendricks (Não deve ser confundida com Jimi Hendrix). O álbum incluía algumas das influências psicodélicas do tempo e marcou uma mudança sutil na sua direção musical , com vários tipos de canções pensadas , incluiu baladas como " Look To Your Soul "e de" Going Back to Big Sur " .

[editar] 1970
Em 1970 , Rivers continuou a gravar mais músicas e álbuns , que foram um sucesso com críticos de música , mas não vendeu tão bem como alguns de seus hits anteriores. Um desses discos, L. A. Reggae em 1972 , alcançou as paradas LP , como resultado do # 6 hit " Rockin ' Pneumonia e Boogie Woogie Flu ", uma versão cover da Huey Piano "Smith" E a canção Clowns . A pista ficou Rios terceiro milhões de vendedor, que foi reconhecido com a apresentação de um disco de ouro pelo Recording Industry Association of America ( R.I.A.A. ) em 29 de janeiro de 1973 .[4] Outros sucessos naquela época eram "Blue Suede Shoes"(Cover de Carl Perkins), em 1973, que atingiria o top 40 na Billboard Hot 100,[1] e "Help Me Rhonda"Em 1975 (cobertura da The Beach Boys) Em que Brian Wilson ajudou com backing vocals . Sua última entrada Top 10 foi " Swayin 'to the Music (Slow Dancing ) " (cover do Kings Funky ), que alcançou a posição # 10, seguido pelo seu passado Hot 100 de entrada, " Curious Mind ( Hum, Hum, Hum, Hum, Um, Um) " (cover de Major Lance), Ambos a partir de 1977. Ele também cantou a canção-título para o concerto noite influenciado programa de TV O Midnight Special.

[editar] 1980 a atual
Rivers continuou a gravar nos anos 1980 (eg , 1980 Borrowed Time LP ), embora a sua carreira a gravação diminuiu. Apesar de sua música não ter atingido as cartas best-seller durante muito tempo , os rios ainda é o turismo, fazendo 50-60 mostra um ano. Cada vez mais ele voltou para os azuis que inspirou inicialmente.

Em 1998 , Rivers reativado sua alma logomarca da cidade e liberado Last Train to Memphis.

No início de 2000 , Rivers gravou com Eric Clapton, Tom PettyE Paul McCartney em um disco tributo dedicado à Buddy Holly'S da banda, backup "The Crickets".

Ao todo, Rivers tinha nove Top 10 hits na Billboard Hot 100 e 17 no Top 40 1964-1977 . No total, ele já vendeu mais de 30 milhões de registros.

Rivers é um de um número reduzido de artistas como Paul Simon, Billy Joel, Pink Floyd ( de 1975 a Wish You Were Here em diante) , Dama, Gênese (Embora sob nomes dos membros individuais e / ou o pseudónimo Gelring Limitada ) e Neil Diamond que têm o seu nome como o direitos autorais proprietário em suas gravações. (A maioria dos registros têm a companhia de gravação como o nome do proprietário da gravação. ) Este passo importante foi liderada pelo supergrupo Os Bee Gees após sua ação bem sucedida contra RSO 200 milhões dólares , que continua até este dia o maior processo bem-sucedido contra uma empresa discográfica por um artista / grupo.

Em 12 de junho de 2009 , Johnny Rivers foi introduzido no Louisiana Music Hall of Fame.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Era do Rádio


Era do Rádio (Old-time radio ou Golden Age of Radio, em língua inglesa) é o período que, nos Estados Unidos e outros países, compreendeu os anos de sucesso das emissoras de rádio. Nos EUA foram as décadas de 20 e 30, enquanto no Brasil o auge desse meio de comunicação ocorreu nos anos 40 a 50 do século XX. Até a chegada da televisão o rádio era o veículo de comunicação de massas com maior alcance e imediatismo.


A primeira transmissão de rádio realizada no Brasil ocorreu no dia 7 de setembro de 1922, durante a inauguração da Exposição do Centenário da Independência na Esplanada do Castelo. O público ouviu o pronunciamento do Presidente da República, Epitácio Pessoa, a ópera O Guarani, de Carlos Gomes, transmitida diretamente do Teatro Municipal. Desde 1922 as experiências com rádio-clubes vinham sendo realizadas; entretanto, foi somente em 1923 que Roquette Pinto inaugurou a primeira emissora de rádio, a Rádio Sociedade. No ano seguinte, foi inaugurada a Rádio Clube do Brasil. Em 1926, foi inaugurada a Rádio Mairynk Veiga, seguida da Rádio Educadora, além de outras da Bahia, Pará e Pernambuco.[1]

A década de 30 marcou o apogeu do rádio como veículo de comunicação de massa, refletindo as mudanças pelas quais o país passava. O crescimento da economia nacional atraía investimentos estrangeiros, que encontravam no Brasil um mercado promissor. A indústria elétrica, aliada à indústria fonográfica, proporcionaram um grande impulso à expansão radiofônica.[1]
(1938 - 1945)

Quando a Rádio Nacional foi fundada, no ano de 1936, o mundo inteiro ainda mal refeito da primeira Grande Guerra esperava pela eclosão de um novo conflito. No Brasil, Getúlio Vargas governava com aparência de alguma legalidade. Fora eleito por uma Assembléia Constituinte, por ele mesmo nomeada, em 1934. Entretanto, o golpe que viria a implantar o Estado Novo encontrava-se em gestação. O governo conseguira a pouco debelar a Intentona Comunista, liderada por Carlos Prestes. Foi neste cenário, que a Rádio Nacional foi concebida.[2] A Rádio Nacional marcou a radiofonia no Brasil. Em seus quadros, brilhavam os talentos de Iberê Gomes Grosso, Luciano Perrone, Almirante, Radamés Gnattali e Dorival Caymmi. Em 1940, a Rádio Nacional foi encampada pelo pelo governo de Getúlio Vargas, a programação ganhou novo formato, sob a direção de Gilberto de Andrade.[1]

O auge do rádio no Brasil ocorreu a partir dos anos 40, quando o país assiste o surgimento de ídolos, novelas e revistas a expor o meio artístico. Dessa época são nomes como Mário Lago, Cauby Peixoto, Emilinha Borba, Paulo Gracindo, Janete Clair e muitos outros, que eram retratados na Revista do Rádio, de Anselmo Domingos.[3]

Apesar de ter garantido por várias décadas papel de destaque na sociedade brasileira, em fins da década de 1950, com a concorrência da televisão, o rádio começou a perder prestígio, uma vez que a recente novidade reunia não apenas som, mas também imagem. Além do mais, ficava caro manter um cast de atores e atrizes.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Placido Domingo & John Denver sing Perhaps Love

John Denver Remembered - 10 years gone

John Denver Remembered


John Denver (Roswell, 31 de dezembro de 1943 — Pacific Grove, 12 de outubro de 1997), nascido Henry John Deutschendorf, Jr., foi um cantor, compositor, músico e ator americano. Compunha e cantava canções do gênero musical conhecido como "country music". Denver morreu aos 53 anos na região costeira de Monterey, na Califórnia, enquanto pilotava um avião experimental, feito de fibra de vidro.

John Denver é mais conhecido por sua balada Annie's Song, mas grandes sucessos foram também as canções Take Me Home, Country Roads, Sunshine On My Shoulders, Perhaps Love (em dueto com Plácido Domingo), Leaving on a Jet Plane, Don't Close Your Eyes Tonight e Come And Let Me Look In Your Eyes. Ficou também famoso por outras paixões, além da música: aviões, Natureza e mulheres.

Vida

John Denver nasceu em Roswell, Novo México. Seu pai, Henry Deutschendorf, foi um oficial da Força Aérea americana e instrutor de vôo. Nasceu quando seu pai estava em missão na Base de Roswell e cresceu em várias bases aéreas do sudoeste americano. Frequentou o curso secundário em Fort Worth, Texas, e mais tarde a escola Texas Tech.

Sua introdução à música ocorreu aos 12 anos, quando sua avó lhe presenteou um violão acústico Gibson. Começou tocando em clubes noturnos enquanto cursava a Universidade, de onde saiu em 1964, ao mudar-se para Los Angeles. Lá formou o Chad Mitchell Trio, que abandonou quando era conhecido como Denver, Boise and Johnson para seguir carreira solo a partir de 1969.

No ano seguinte, lançaria seu LP de estreia, Rhymes and Reasons. Os quatro álbuns seguintes: Whose Garden Was This, Take Me to Tomorrow, e Poems, Prayers and Promises fizeram dele um dos artistas mais populares nos Estados Unidos.

Denver desenvolveu carreira de sucesso como cantor e compositor, e uma trajetória menor como ator. Em 1994, escreveu uma autobiografia, chamada Take Me Home. Em 1970, mudou-se para Aspen, Colorado, logo após seu primeiro sucesso: "Leaving on a Jet Plane".

John Denver não foi reconhecido apenas por sua qualidade como músico, mas também por seu trabalho humanitário, em projetos de conservação de fauna, no Alasca, assim como em iniciativas contra a fome na África.

Morte

John Denver teve duas paixões em sua vida: cantar e voar. Piloto experiente, possuiu e pilotou seus próprios aviões, entre os quais modelos Lear Jet, mas também outros, com os quais praticava voos acrobáticos. E foi justamente a paixão pelo voo que lhe tirou a vida nas águas do mar da Califórnia em 12 de outubro de 1997, quando pilotava seu avião em fibra de vidro, marca Rutan, modelo Long-EZ.

A imprensa publicou versões inconsistentes e contraditórias para explicar a causa do acidente, que na verdade resultou da conjugação de muitos fatores, como costuma acontecer na maioria dos acidentes com aviões.

Discografia

Em ordem cronológica, de 1969 a 1991 (datas de lançamento nos Estados Unidos).
Na RCA Records

* Rhymes & Reasons - 1969
* Take Me To Tomorrow - 1970
* Whose Garden Was This? - 1970
* Poems, Prayers, and Promises - 1971
* Aerie - 1972
* Rocky Mountain High - 1972
* Farewell Andromeda - 1973
* Greatest Hits - 1973
* Back Home Again - 1974
* An Evening with John Denver (live) - 1975
* Windsong - 1975
* Rocky Mountain Christmas - 1975
* Spirit - 1976
* Greatest Hits Vol. 2 - 1977
* I Want To Live - 1977
* John Denver (JD) - 1978
* A Christmas Together (com os Muppets) - 1979
* Autograph - 1980
* Some Days Are Diamonds - 1981
* Seasons of the Heart - 1982
* It's About Time - 1983
* Rocky Mountain Holiday (com os Muppets) - 1983
* Greatest Hits Vol. 3 - 1984
* Dreamland Express - 1985
* One World - 1986

Na Windstar Records

* Higher Ground - 1989
* Earth Songs - 1990
* The Flower That Shattered the Stone - 1990
* Christmas, Like a Lullaby - 1990
* Different Directions - 1991
* All Aboard! - 1997
Albuns AO VIVO

* An Evening With John Denver - 1975
* Live in London - 1976
* The Wildlife Concert - 1995
* The Best of John Denver Live - 1997


Canções famosas

* Take Me Home, Country Roads (1971) – escrita por Denver com Bill e Taffy Danoff. Tornou-se o hino de facto da Virgínia Ocidental, embora sem caráter oficial.
* Sunshine On My Shoulders (1971) escrita por Denver com Dick Kniss e Mike Taylor
* Perhaps Love (1981) – gravada com Plácido Domingo.

Trilhas Sonoras

* Sunshine On My Shoulders - tema da novela O Amor é Nosso (Rede Globo, 1981)
* Perhaps Love - tema da novela Ninho da Serpente (Bandeirantes, 1982)
* Annie's Song (cantada por Plácido Domingo) - tema da novela Ninho da Serpente (Bandeirantes, 1982)
* Don't Close Your Eyes Tonight - tema da novela De Quina Pra Lua (Rede Globo, 1985)
* Rocky Mountain High - Musica do filme Final Destination, (1997)

John Denver
Informação geral
Nome completo Henry John Deutschendorf, Jr
Apelido John Deutschendorf, Henry Deutschendorf, Jr
Data de nascimento 31 de dezembro de 1943
Origem Roswell, Novo México
País Estados Unidos
Data de morte 12 de outubro de 1997 (53 anos)
Gêneros pop, country, Folk
Instrumentos Vocal, violão, teclados e rabeca
Período em atividade 1962 - 1997
Gravadora(s) RCA,BMG,Windstar Records,CMC,Sony Wonder,Delta

domingo, 5 de setembro de 2010

HISTÓRIA DO RÁDIO


HISTÓRIA DO RÁDIO

Conheça aqui um pouco da história do Rádio.

O Começo

Tudo começou em 1863 quando, em Cambridge - Inglaterra, James Clerck Maxwell demonstrou teoricamente a provável existência das ondas eletromagnéticas. James era professor de física experimental e apartir desta revelação outros pesquisadores se interessaram pelo assunto. O alemão Henrich Rudolph Hertz (1857-1894) foi um deles.

O princípio da propagação radiofônica veio mesmo em 1887, através de Hertz. Ele fez saltar faíscas através do ar que separavam duas bolas de cobre. Por causa disso os antigos "quilociclos" passaram a ser chamados de "ondas hertzianas" ou "quilohertz".

A industrialização de equipamentos se deu com a criação da primeira companhia de rádio, fundada em Londres - Inglaterra pelo cientista italiano Guglielmo Marconi. Em 1896 Marconi já havia demonstrado o funcionamento de seus aparelhos de emissão e recepção de sinais na própria Inglaterra, quando percebeu a importância comercial da telegrafia.

Até então o rádio era exclusivamente "telegrafia sem fio", algo já bastante útil e inovador para a época, tanto que outros cientistas e professores se dedicaram a melhorar seu funcionamento como tal. Oliver Lodge (Inglaterra) e Ernest Branly (França), por exemplo, inventaram o "coesor", um dispositivo que melhorava a detecção. Não se imaginava, até então, a possibilidade do rádio transmitir mensagens faladas, através do espaço.

E as inovações continuavam a surgir... o rádio evoluia rapidamente !

Em 1897 Oliver Lodge inventou o circuito elétrico sintonizado, que possibilitava a mudança de sintonia selecionando a freqüência desejada.

Lee Forest, desenvolveu a válvula triodo. Von Lieben, da Alemanha e o americano Armstrong empregaram o triodo para amplificar e produzir ondas eletromagnéticas de forma contínua.

Também no Brasil o rádio crescia: um Padre-cientista gaúcho, chamado Roberto Landell de Moura, nascido em 21 de janeiro de 1861, construiu diversos aparelhos importantes para a história do rádio e que foram expostos ao público de São Paulo em 1893.

Teleauxiofono (telefonia com fio)

Caleofono (telefonia com fio)

Anematófono (telefonia sem fio)

Teletiton (telegrafia fonética, sem fio, com o qual duas pessoas podem comunicar-se sem serem ouvidas por outras)

Edífono (destinado a ducificar e depurar as vibrações parasitas da voz fonografada, reproduzindo-a ao natural)

Já em 1890 o padre-cientista Landell de Moura previa em suas teses a "telegrafia sem fio", a "radiotelefonia", a "radiodifusão", os "satélites de comunicações" e os "raios laser". Dez anos mais tarde, em 1900, o Padre Landell de Moura obteve do governo brasileiro a carta patente nº 3279, que lhe reconhece os méritos de pioneirismo científico, universal, na área das telecomunicações. No ano seguinte ele embarcou para os Estados Unidos e em 1904, o "The Patent Office at Washington" lhe concedeu três cartas patentes: para o telégrafo sem fio, para o telefone sem fio e para o transmissor de ondas sonoras.

Padre Landell de Moura foi precursor nas transmissões de vozes e ruídos.

Nos Estados Unidos foram anos de pesquisas, tentativas e aprimoramentos até Lee Forest instalar a primeira "estação-estúdio" de radiodifusão, em Nova Iorque, no ano de 1916. Aconteceu então o primeiro programa de rádio, que se tem notícia. Ele tinha conferências, música de câmara e gravações. Surgiu também o primeiro registro de radiojornalismo, com a transmissão das apurações eleitorais para a presidência dos Estados Unidos.

A "Era do Rádio"

A partir de 1919 começa a chamada "Era do rádio".

O microfone surge através da ampliação dos recursos do bocal do telefone, conseguidos em 1920, nos Estados Unidos, por engenheiro da Westinghouse.

Foi a própria Westinghouse que fez nascer, meio por acaso, a radiofusão. Ela fabricava aparelhos de rádio para as tropas da Primeira Guerra Mundial e com o término do conflito ficou com um grande estoque de aparelhos encalhados. A solução para evitar o prejuízo foi instalar uma grande antena no pátio da fábrica e transmitir música para os habitantes do bairro. Os aparelhos encalhados foram então comercializados.

A primeira transmissão radiofônica oficial no Brasil, foi o dircurso do Presidente Epitácio Pessoa, no Rio de Janeiro, em plena comemoração do centenário da Independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 1922. O discurso aconteceu numa exposição, na Praia Vermelha - Rio de Janeiro e o transmissor foi instalado no alto do Corcovado, pela Westinghouse Electric Co.

Para se ter uma idéia de porque a época ficou conhecida como a "Era do Rádio", nos EUA o rádio crescia surpreendentemente. Em 1921 eram 4 emissoras, mas no final de 1922, os americanos contavam 382 emissoras.

A chegada do rádio comercial não demorou. Logo as emissoras reivindicaram o direito de conseguir sobreviver com seus próprios recursos. A pioneira no rádio comercial foi a WEAF de Nova Iorque, pertencente à Telephone and Telegraf Co.. Ela irradiava anúncios e cobrava dois dólares por 12 segundos de comercial e cem dólares por 10 minutos.

O "pai do rádio brasileiro" foi Edgard Roquete Pinto. Ele e Henry Morize fundaram em 20 de abril de 1923, a primeira estação de rádio brasileira: Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Foi aí que surgiu o conceito de "rádio sociedade" ou "rádio clube", no qual os ouvintes eram associados e contribuíam com mensalidades para a manutenção da emissora.

Ouça aqui a VOZ de Roquette Pinto.

O Dia Mundial das Telecomunicações é comemorado em 17 de maio porque foi nesta data, em 1865, que institui-se a "União Telegráfica Internacional".

Datas Importantes

1887 - Henrich Rudolph Hertz descobre as ondas de rádio.

1893 - Padre Roberto Landell de Moura, faz a primeira transmissão de palavra falada, sem fios, através de ondas eletromagnéticas.

1896 - Gluglielmo Marconi realiza as primeiras transmissões sem fios.

1922 - Primeira transmissão radiofônica oficial brasileira.

1923 - Roquette Pinto e Henrique Morize fundam a primeira emissora brasileira Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.

É feita a primeira transmissão de rádio em cadeia no mundo, envolvendo a WEAF e a WNAC, de Boston.

No dia 30 de novembro é criada a Sociedade Rádio Educadora Paulista - PRA-E.

1926 - John Baird realiza as primeiras transmissões de imagens

1931 - É fundada a PRB 9 - Rádio Record de São Paulo.

No início dos anos 30 o Brasil já tinha 29 emissoras de rádio, transmitindo óperas, músicas e textos instrutivos.

1932 - O Governo de Getúlio Vragas autoriza a publicidadee em rádio.

Ademar Casé estréia seu programa na Rádio Philips. Casé (avô da atriz Regina Casé) criou o 1º jingle do rádio brasileiro: "Oh! Padeiro desta rua/Tenha sempre na lembrança/Não me traga outro pão/Que não seja o pão Bragança..."

1933 - O americano Edwing Armstrong demonstra o sistema FM para os executivos da RCA.

1934 - Criada a Rádio Difusora, apelidada de "Som de Cristal", onde surge o termo "radialista", inventado por Nicolau Tuma.

1935 - Acontece na Alemanha, a primeira emissão oficial de TV.

Assis Chateaubriand inaugura em 25 de setembro a PRG-3, Rádio Tupi do RJ.

1936 - Em Londres é inaugurada a estação de TV da BBC.

Ao som de "Luar do Sertão", às 21 horas do dia 12 de setembro, ouvia-se: "Alô, alô Brasil! Aqui fala a Rádio Nacional do Rio de Janeiro!". Surge a PRE-8, adquirida por apenas 50 contos de réis da Rádio Philips.

O ano de 1936 marca também a estréia no rádio de Ary Barroso . Um polêmico narrador esportivo que tocava gaita quando narrava os gols. Tornou-se uma das mais importantes figuras do Rádio. Começou na Rádio Cruzeiro do Sul, do Rio de Janeiro. Apresentador de vários programas de sucesso e compositor da música "Aquarela do Brasil", entre outras.

1938 - Início da televisão na Rússia.

No dia das bruxas, a rádio americana CBS, apresenta o programa "A Guerra dos Mundos", com Orson Welles, que simula uma invasão de marcianos aos Estados Unidos. O realismo era tamanho que uma onda de pânico tomou conta do País. O locutor anunciava: "Atenção senhoras e senhores ouvintes... os marcianos estão invadindo a Terra...". A emissora teve que interromper a transmissão tamanha foi a confusão.

Também em 1938 acontece a primeira transmissão esportiva em rede nacional no Brasil, na Copa de 38, por Leonardo Gagliano Neto, da Rádio Clube do Brasil do RJ.

1939 - O americano Edwin Armstrong inicia operação da primeira FM em Alpine, New Jersey.

Almirante ("a maior patente do rádio!") chamava-se Henrique Foréis Domingues. Fez sucesso nas décadas de 30 e 40. Criou o primeiro programa de auditório do rádio barsileiro, chamado "Caixa de Perguntas". Em 1939, na Rádio Nacional.

1941 - Em 12 de julho, começa a transmissão da primeira rádio novela do País, que foi apresentada durante cerca de três anos, pela PRE-8, Rádio Nacional do RJ. Era a novela "Em Busca da Felicidade" . A seguir foi a vez de "O Direito de Nascer".

Na década de 40 entra no ar o primeiro jornal falado do rádio brasileiro: o "Grande Jornal Falado Tupi", de São Paulo.

Surge o noticiário mais importante do rádio brasileir: o "Repórter Esso". A primeira transmissão aconteceu às 12h45min do dia 28 de agosto de 1941, quando a voz de Romeu Fernandez anunciou o ataque de aviões da Alemanha à Normandia, durante a 2ª Guerra Mundial. O gaúcho Heron Domingues marcou a história do rádio apresentando durante anos o "Repórter Esso". Em São Paulo a transmissão era feita pela Record PRB-9.

O humorista Chico Anysio começou no rádio, na década de 40, produzindo e apresentando programas, entre eles o "Rua da Alegria", na Rádio Tupi do Rio de Janeiro.

1942 - Abelardo Barbosa (Chacrinha) surgiu no final dos anos 30, na PRA-8 Rádio Clube de Pernambuco. Em 1942 ele foi para a Rádio Difusora Fluminense. A partir de então ficou conhecido como Chacrinha, pois a emissora ficava numa chácara em Niterói. É criado o "Cassino do Chacrinha". Em 1959 o "Velho Guerreiro" estréia na Televisão.

1946 - Surgem os gravadores de fita magnética, dando maior agilidade ao rádio.

1948 - Na Rádio Nacional faz sucesso o programa "Balança mas não cai".

Num dia 1º de abril, em algum ano próximo à Copa de 1950, o locutor esportivo Geraldo José de Almeida, da Rádio Record, irradia um jogo inteiro do time do São Paulo, que estava excursionando pela Europa. No final da partida um resultado que chocou os torcedores: o São Paulo havia perdido por 7 X 0. No dia seguinte a Rádio Record anuncia que tudo não passou de uma farsa. O jogo nem tinha acontecido. Era brinacadeira do dia da mentira.

1950 - A TV BBC de Londres realiza a primeira transmissão de imagens para além do Canal da Mancha.

É inaugurada oficialmente a primeira emissora de televisão brasileira: TV Tupi de São Paulo, no dia 18 de setembro.

1951 - É inaugurada a TV Tupi do Rio de Janeiro.

1953 - A cantora Emilinha Borba, que começou na Rádio Cruzeiro do Sul, foi consagrada a "Rainha do Rádio", na Rádio Nacional, em 1953.

1954 - Inventada em 1940 por Peter Goldmark a TV a cores entra em funcionamento..

1962 - Primeira transmissão via satélite.

1962 - Em 27 de novembro, é criada a Associação Brasileira de Rádio e Televisão - ABERT.

1965 - O Brasil é integrado no Sistema Intelsat.

1965 - Inauguração do MIS - Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro

1967 - Criado no dia 25 de fevereiro o Ministério das Comunicações.