Ela tinha 19 anos quando foi escalada para interpretar Jeanne.
Filme de Bernardo Bertolucci causou escândalo quando foi lançado.
Morreu nesta quinta-feira (3) a atriz francesa Maria Schneider. Ela ficou famosa depois de contracenar com Marlon Brando em “Último tango em Paris” (1972), filme de Bernardo Bertolucci que causou escândalo na época de seu lançamento. Ela tinha 58 anos.
“Maria morreu esta manhã em Paris depois de uma longa doença”, informou um parente.
Ela começou a carreira no cinema por volta de 1969. Seu primeiro papel importante foi em "Madly" (1970), de Roger Kahane.
Em 1972, aos 19 anos, foi selecionada por Bertolucci para estrelar "Último tango em Paris", no qual interpreta uma jovem parisiense que se envolve com um empresário norte-americano de meia idade (Brando). Ele deixa claro que o relacionamento será baseado apenas em sexo.
Maria disse que sua experiência com o filme e o tratamento que recebeu, como símbolo sexual, em vez de atriz séria, levaram-na a decidir nunca mais fazer filmes com cenas de nudismo.
Ela estrelou depois outro filme italiano, "O passageiro - profissão: repórter", dirigido por Michelangelo Antonioni, no qual contracenou com Jack Nicholson. Schneider concordou em aparecer nua em uma longa cena, mas continuou receosa em relação aos papéis.
Nos anos 1970, sua vida foi marcada por escândalos, dependência de drogas e uma tentativa de suicídio. Sua carreira se caracterizou depois principalmente por filmes pouco expressivos, de baixo orçamento.
Mais recentemente ela atuou em “Os atores” (2000), de Bertrand Blier, e "Cliente” (2008), de Josiane Balasko.
MSN
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