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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Coronel reformado detido é liberado e volta a protestos dos bombeiros

Ele afirmou que foi detido na sexta-feira durante os protestos no Centro.
'Fui corregedor, não posso aprovar comportamento de indisciplina', disse.

Aluizio Freire Do G1 RJ

Coronel Paúl (Foto: Aluizio Freire/G1)Coronel Paúl foi liberado e seguiu para porta da
Alerj nesta segunda (Foto: Aluizio Freire/G1)
O coronel reformado da Polícia Militar Paulo Ricardo Paúl participou na tarde desta segunda-feira (6) da manifestação dos bombeiros nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Um dos aliados do movimento, ele disse que estava preso por indisciplina desde sexta-feira e havia acabado de sair do Batalhão de Choque, onde estava detido.
"Eu estava na frente do quartel general do Corpo dos Bombeiros, antes da ocupação dos manifestantes. Um oficial se aproximou de mim, disse que o comandante-geral da PM (Mário Sérgio Duarte) queria conversar comigo e me conduziu. Depois de uma breve conversa ele disse que eu invadi uma área isolada e me deu voz de prisão", contou.
Paúl, que já esteve à frente de um movimento de reivindicações de oficiais da PM denominado Barbonos, tem usado seu blog para divulgar a campanha dos bombeiros. Ele nega que tenha incitado a invasão do quartel general.
"Fui corregedor da Polícia Militar, não posso aprovar nenhum tipo de comportamento de indisciplina ou transgressões. Aliás, tenho alertado aos bombeiros que tenham cuidado com isso. Eles estão num momento muito delicado. Apoio o exercício da cidadania", completou.
Segundo Paúl, ele foi preso às 22h na sexta-feira e foi liberado nesta segunda-feira às 14h30. O coronel reformado afirmou que ficou detido no alojamento do subcomandante e lhe retiraram seu rádio, celular e seu computador, impedindo-o de usar a internet.

Um protesto na sexta-feira (3) por melhores salários terminou na invasão do quartel central por cerca de dois mil bombeiros. Eles permaneceram no local durante a noite. Na  manhã de sábado (4), a Polícia Militar ocupou o local e 439 bombeiros foram presos.
O novo comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Sérgio Simões, que assumiu o cargo no sábado afirmou nesta segunda-feira (6) que está à disposição para dialogar.

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