Bancos internacionais despejaram mais de US$ 75 bilhões extra na economia brasileira em 2010 e o País se transformou no segundo maior destino de empréstimos, crédito e fluxo financeiro entre os emergentes. Os dados são do Banco de Compensações Internacionais que alerta que, apesar da alta nos fluxos financeiros aos países emergentes, o mundo voltou a registrar uma contração nos empréstimos nos últimos três meses de 2010 por conta da instabilidade na Europa.
Em 2008, a crise financeira fez bancos de todo o mundo fecharem as torneias e pararam de emprestar. O resultado foi o agravamento da crise e a necessidade de governos de injetar bilhões em suas economias. Em 2010, os dados mostram que os empréstimos se recuperaram em quase US$ 1 trilhão, atingindo um total de US$ 30,1 trilhões.
Mas a recuperação ainda não compensa as perdas dos últimos anos. Só em 2009, bancos reduziram seus empréstimos em US$ 2,3 trilhões. No ano passado, os fluxos voltaram a ser registrados.
Mas no quarto trimestre do ano, mais um retrocesso. O volume de empréstimos no mundo foi reduzido em US$ 423 bilhões.
Os responsáveis pela queda foram os países desenvolvidos que viram a exposição de bancos a suas economias ser reduzida em US$ 575 bilhões. Só na zona do euro, foram US$ 422 bilhões a menos em empréstimos diante de um mercado que teme a fraca recuperação da economia da UE e de novos problemas nos bancos da região.
Só na Irlanda, bancos retiraram créditos no valor de US$ 198 bilhões em 2010. Nos últimos três meses do ano, a fuga foi de US$ 100 bilhões diante do temor de uma quebra. Portugal perdeu US$ 37 bilhões, contra USD$ 44 bilhões na Grécia. A Itália também viu uma debandada de bancos, reduzindo suas exposições em US$ 123 bilhões.
Nos países emergentes a realidade se contrastou com a dos países ricos e o grupo ainda sofreu uma alta nos empréstimos no final de 2010 de US$ 91 bilhões. A expansão foi de 3%, contra uma alta de 5% na América Latina.
O Brasil teria sido um dos principais responsáveis por essa alta. Com a entrada de US$ 75,9 bilhões a mais em 2010, a economia brasileira se transformou na segunda entre os emergentes com a maior exposição de bancos internacionais. Só a China recebeu mais em 2010, com US$ 153 bilhões. A Índia registrou uma alta de US$ 49 bilhões.
No ano, a exposição dos bancos estrangeiros no Brasil foi incrementada a um nível superior que a exposição dessas instituições em todos os países da África e Oriente Médio juntos.
Com a explosão dos créditos ao Brasil pelos bancos, o total da exposição de bancos na economia nacional chega a US$ 241 bilhões, mais da metade de toda a América Latina. Há apenas dois anos, o volume era de US$ 157 bilhões. Em 2009, diante da crise mundial, a expansão de créditos internacionais ao Brasil foi de apenas US$ 7,5 bilhões.
No México, esse valor é de US$ 114 bilhões, contra apenas US$ 15 bilhões na Argentina.
O Brasil ainda superou a Coreia do Sul e hoje só está abaixo da China entre os emergentes. Bancos internacionais somam mais de US$ 330 bilhões na economia chinesa.
Em 2010, depois de registrar uma alta de mais de US$ 20 bilhões por trimestre, o Brasil também sofreu uma queda importante nos últimos meses do ano. Mesmo assim, registrou uma expansão nos créditos de US$ 7,5 bilhões. No total, mais de 60% dos empréstimos são dados ao setor bancário brasileiro e o restante para os demais setores da economia.
Os bancos espanhóis são de longe os que mais apostam no Brasil, seguido pelos americanos. Apesar da expansão, o Brasil ainda tem uma exposição modesta comparado com os mais de US$ 5 trilhões que os bancos tem nos Estados Unidos e US$ 12 trilhões na Europa.
Em 2008, a crise financeira fez bancos de todo o mundo fecharem as torneias e pararam de emprestar. O resultado foi o agravamento da crise e a necessidade de governos de injetar bilhões em suas economias. Em 2010, os dados mostram que os empréstimos se recuperaram em quase US$ 1 trilhão, atingindo um total de US$ 30,1 trilhões.
Mas a recuperação ainda não compensa as perdas dos últimos anos. Só em 2009, bancos reduziram seus empréstimos em US$ 2,3 trilhões. No ano passado, os fluxos voltaram a ser registrados.
Mas no quarto trimestre do ano, mais um retrocesso. O volume de empréstimos no mundo foi reduzido em US$ 423 bilhões.
Os responsáveis pela queda foram os países desenvolvidos que viram a exposição de bancos a suas economias ser reduzida em US$ 575 bilhões. Só na zona do euro, foram US$ 422 bilhões a menos em empréstimos diante de um mercado que teme a fraca recuperação da economia da UE e de novos problemas nos bancos da região.
Só na Irlanda, bancos retiraram créditos no valor de US$ 198 bilhões em 2010. Nos últimos três meses do ano, a fuga foi de US$ 100 bilhões diante do temor de uma quebra. Portugal perdeu US$ 37 bilhões, contra USD$ 44 bilhões na Grécia. A Itália também viu uma debandada de bancos, reduzindo suas exposições em US$ 123 bilhões.
Nos países emergentes a realidade se contrastou com a dos países ricos e o grupo ainda sofreu uma alta nos empréstimos no final de 2010 de US$ 91 bilhões. A expansão foi de 3%, contra uma alta de 5% na América Latina.
O Brasil teria sido um dos principais responsáveis por essa alta. Com a entrada de US$ 75,9 bilhões a mais em 2010, a economia brasileira se transformou na segunda entre os emergentes com a maior exposição de bancos internacionais. Só a China recebeu mais em 2010, com US$ 153 bilhões. A Índia registrou uma alta de US$ 49 bilhões.
No ano, a exposição dos bancos estrangeiros no Brasil foi incrementada a um nível superior que a exposição dessas instituições em todos os países da África e Oriente Médio juntos.
Com a explosão dos créditos ao Brasil pelos bancos, o total da exposição de bancos na economia nacional chega a US$ 241 bilhões, mais da metade de toda a América Latina. Há apenas dois anos, o volume era de US$ 157 bilhões. Em 2009, diante da crise mundial, a expansão de créditos internacionais ao Brasil foi de apenas US$ 7,5 bilhões.
No México, esse valor é de US$ 114 bilhões, contra apenas US$ 15 bilhões na Argentina.
O Brasil ainda superou a Coreia do Sul e hoje só está abaixo da China entre os emergentes. Bancos internacionais somam mais de US$ 330 bilhões na economia chinesa.
Em 2010, depois de registrar uma alta de mais de US$ 20 bilhões por trimestre, o Brasil também sofreu uma queda importante nos últimos meses do ano. Mesmo assim, registrou uma expansão nos créditos de US$ 7,5 bilhões. No total, mais de 60% dos empréstimos são dados ao setor bancário brasileiro e o restante para os demais setores da economia.
Os bancos espanhóis são de longe os que mais apostam no Brasil, seguido pelos americanos. Apesar da expansão, o Brasil ainda tem uma exposição modesta comparado com os mais de US$ 5 trilhões que os bancos tem nos Estados Unidos e US$ 12 trilhões na Europa.
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