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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Um Dia, Todos Nós Partiremos… O Que Fazer a Respeito? Written by Rodrigo Santiago


ATENÇÃO! O material de hoje é bastante mórbido, polêmico, controverso, mas na minha opinião… Totalmente pertinente. Tive muito medo de publicar esse conteúdo, mas aqui está. É um padrão de pensamento, uma idéia. Como qualquer idéia, pode ser extremamente poderosa, mas também pode ser altamente destrutiva se for mal interpretada ou deturpada.

Esta metáfora me ajudou a construir o nosso movimento, com centenas de milhares de conexões. Ajudou-me também a ser alguém muito mais caridoso e atencioso com as pessoas. Quero lhe pedir que leia este artigo com olhos construtivos, tenho certeza de que será muito engrandecedor.

Críticas são sempre bem vindas, é claro. Mas antes, certifique-se de que você entendeu o ponto. Não quero ser visto como ‘detestável’. Vejo muitos comentários feitos por pessoas que nem sequer leram o material. Quero que esta idéia seja bem interpretada. De posse destas informações preliminares, vamos começar.

Você já teve um daqueles dias em que tudo parece ser como qualquer outro dia, e de repente recebe uma ligação desagradável, anunciando a perda de alguém muito especial na sua vida? Eu já, algumas vezes. É a vida.

Qual é sua primeira reação? Dor? Choro? Tristeza? Pena? Desespero?

Melhor do que isto é perguntar: como saber da morte pode fazer você viver uma vida com uma qualidade maravilhosa?


Como Você Costuma Reagir?

É impossível prever exatamente como será a sua reação, frente a qualquer perda. Você pode achar que será sempre forte, e de repente se revelar fraco. Ou o oposto: se achar uma verdadeira manteiga derretida, e de repente assumir a posição de porto seguro pra toda a família, e se tornar a estabilidade para aqueles que não a mantiveram diante da perda. Mas na maioria das vezes, existem reações habituais que podemos observar.

Existem inclusive reações controversas, como a comemoração, por exemplo. Uma tia minha disse que no interior do Ceará, quando ela era criança, fazia-se um forró completo em homenagem à pessoa que partiu. Ou então uma aparente apatia, ou um surto de comédia. Contar piadas em enterro é uma forma comum, polêmica e, para alguns, desgradável e desrespeitosa de lidar com o fim de uma vida.


Em Ambientes Hostis, É Tudo Muito Normal

A indiferença também pode fazer parte da reação à brevidade de uma vida. Em determinados lugares, onde mães dão a luz a muitos filhos e as condições de vida são muito precárias, a fragilidade da saúde é tida como normal. A sobreviência de uma criança pode ser tida apenas como ‘sorte’, e não uma garantia pré-concebida pelo ambiente.

Tem muita gente que não conta sequer com saneamento básico no nosso país, isso é muito triste. Em um ambiente destes, é curiosamente natural que as famílias sejam enormes – uma estratégia típica da mãe natureza para aumentar a chance de sobrevivência da espécie.

De qualquer maneira, nós estaremos sempre nos adaptando para enfrentarmos não só o fatídico fim, mas também esse meio que é a vida. Diferentes pessoas, com diferentes culturas em diferentes lugares inventam infinitas maneiras, hábitos, emoções e comportamentos para viver e enfrentar a partida.

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