24/01/2011 O Globo - RIO - O presidente de Furnas Centrais Elétricas, Carlos Nadalutti Filho, reconheceu ontem que chegou ao cargo por indicação do PMDB, "com muita honra", mas negou que tenha atendido a pressões de parlamentares de seu partido em dois anos e meio de gestão. Embora conheça o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apontado como responsável por sua indicação, disse que o político fluminense nunca esteve em seu gabinete ou fez qualquer pedido.
- Alguém me disse que tinha de ter padrinho político. Em algum lugar, a escolha se dá pelo currículo? Se fosse, eu já teria virado presidente de Furnas há muito tempo.
Nadalutti disse que foi surpreendido com o documento produzido por engenheiros da empresa, entregue a autoridades federais e parlamentares, denunciando o aparelhamento político de Furnas pelo PMDB do Rio. Ele classificou de "ilações e inverdades" as situações descritas no dossiê, que os autores associaram ao mau resultado financeiro da estatal.
Nadalutti é filiado ao PMDB de Goiás
Há dois anos e meio no cargo, Nadalutti disse que é filiado ao PMDB de Goiás, mas não mantém vínculos com o partido no Rio. Garantiu que o responsável por sua indicação para presidir a empresa foi o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão. Contou que, inicialmente, em meados de 2008, quando era diretor da Enerpeixe, foi sondado por um colega de Furnas, integrante do PMDB fluminense, para ser diretor de Operações. Mas se surpreendeu meses depois, ao descobrir que os planos eram outros.
-- Em setembro, fui chamado a Brasília pelo ministro Edison Lobão. Então, ele anunciou que, a partir de 3 de outubro, eu seria o novo presidente da empresa. Cheguei a dizer que havia alguma coisa errada, pois o que sabia fazer era ser diretor de Operações. Ai, ele respondeu que eu tinha uma semana para me preparar.
Nadalutti, de 54 anos, afirmou que é o primeiro funcionário de Furnas a chegar ao cargo máximo da estatal e que a diretoria é um colegiado; o presidente está imune a pressões externas, porque não tem poderes para tomar decisões sozinho. É só mais um nome do colegiado.
- Para mandar comprar alguma coisa de mais de R$ 16 mil, a decisão tem de passar pelo colegiado.
- Alguém me disse que tinha de ter padrinho político. Em algum lugar, a escolha se dá pelo currículo? Se fosse, eu já teria virado presidente de Furnas há muito tempo.
Nadalutti disse que foi surpreendido com o documento produzido por engenheiros da empresa, entregue a autoridades federais e parlamentares, denunciando o aparelhamento político de Furnas pelo PMDB do Rio. Ele classificou de "ilações e inverdades" as situações descritas no dossiê, que os autores associaram ao mau resultado financeiro da estatal.
Nadalutti é filiado ao PMDB de Goiás
Há dois anos e meio no cargo, Nadalutti disse que é filiado ao PMDB de Goiás, mas não mantém vínculos com o partido no Rio. Garantiu que o responsável por sua indicação para presidir a empresa foi o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão. Contou que, inicialmente, em meados de 2008, quando era diretor da Enerpeixe, foi sondado por um colega de Furnas, integrante do PMDB fluminense, para ser diretor de Operações. Mas se surpreendeu meses depois, ao descobrir que os planos eram outros.
-- Em setembro, fui chamado a Brasília pelo ministro Edison Lobão. Então, ele anunciou que, a partir de 3 de outubro, eu seria o novo presidente da empresa. Cheguei a dizer que havia alguma coisa errada, pois o que sabia fazer era ser diretor de Operações. Ai, ele respondeu que eu tinha uma semana para me preparar.
Nadalutti, de 54 anos, afirmou que é o primeiro funcionário de Furnas a chegar ao cargo máximo da estatal e que a diretoria é um colegiado; o presidente está imune a pressões externas, porque não tem poderes para tomar decisões sozinho. É só mais um nome do colegiado.
- Para mandar comprar alguma coisa de mais de R$ 16 mil, a decisão tem de passar pelo colegiado.
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