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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Corpo humano tem mais de 400 pontos de excitação, diz ginecologistaConsultor José Bento tirou mais dúvidas da internet sobre sexo. Segundo o médico, responsabilidade pelo orgasmo deve ser individual.

Consultor José Bento tirou mais dúvidas da internet sobre sexo.
Segundo o médico, responsabilidade pelo orgasmo deve ser individual.

Logo depois do Bem Estar desta terça-feira (28), o ginecologista e consultor José Bento tirou mais dúvidas da internet sobre sexo.
De acordo com o médico, a prática começa a ser um problema quando vira compulsão e as atividades diárias são interrompidas em função disso. Mas, se for algo saudável e o parceiro estiver no mesmo ritmo, não faz mal nenhum transar com mais frequência. De duas a três vezes por semana é a média, segundo o especialista.
O anticoncepcional pode reduzir a libido em 30% das usuárias, por aumentar uma proteína  chamada SHBG, que retira dos órgãos a testosterona, um dos hormônios responsáveis pela energia e pelo desejo. Quem tem essa suspeita e puder interromper a pílula deve fazer esse teste para ver se o apetite sexual melhora.
O excesso de adrenalina e ansiedade bloqueia o fluxo sanguíneo e impede a ereção. Por isso, quando há muita pressão ou tensão, o sexo pode não acontecer. Segundo o ginecologista, é importante que o casal relaxe nessa hora.
Homens e mulheres têm os mesmos hormônios, e o que os diferencia é a quantidade em cada um. Na menopausa, a falta de hormônios pode diminuir o desejo sexual e o orgasmo, razão pela qual a mulher deve procurar um profissional para uma eventual reposição.
O dr. José Bento destacou, ainda, que a ejaculação precoce é um dos maiores problemas dos homens e está muito relacionada à ansiedade e à adrenalina. Esse distúrbio ocorre quando o homem chega ao orgasmo e a mulher nem alcançou a fase de excitação. Há medicamentos e técnicas, como o autoestímulo e o adiamento da ejaculação durante o sexo, que podem servir para resolver essa questão. Para isso, é preciso estar em um lugar tranquilo e se concentrar.
Não há uma idade específica para iniciar a vida sexual: pode ser aos 12 anos, aos 18 ou depois dos 20. O mais importante é encontrar a pessoa certa, o ambiente correto e a melhor hora, além de ter uma camisinha sempre à mão.
Alguns casais se excitam mais quando transam em locais públicos ou lugares onde podem ser flagrados, e há os que preferem fantasias ou lingeries. O fundamental é haver consenso e respeito entre as partes.
Sexo entre homossexuais ativa as mesmas regiões do corpo que o realizado entre homens e mulheres. O médico disse também que, em um estágio adiantado de gravidez, o parceiro deve evitar ficar por cima e obedecer aos limites da mulher.
A responsabilidade pelo orgasmo é individual: não se deve responsabilizar o outro pela dificuldade de chegar ao clímax. O autoestímulo é uma boa dica para identificar dificuldades, e a mulher também pode conduzir a mão do companheiro até onde ela quer ser tocada. Em alguns casos, o tratamento psicológico pode ser positivo.
Segundo o dr. José Bento, o corpo humano é um verdadeiro playground, com mais de 400 pontos de excitação, que variam de intensidade de pessoa para pessoa. Essas zonas erógenas podem ser atrás das orelhas, nas axilas, nos seios, no abdômen, nas coxas, no clitóris, na vulva, nos pés, etc.
Conversar sobre sexo com os filhos não é fácil, mas é recomendado deixar o assunto fluir: em alguma situação determinada, em um filme ou em um programa como o Bem Estar, por exemplo. Deve-se falar sobre a importância do preservativo e, se os pais se sentirem desconfortáveis, podem procurar um profissional (urologista ou ginecologista) para orientar as crianças ou os adolescentes.
De acordo com o especialista, pesquisas indicam que, quanto mais cedo alguém aprende corretamente sobre sexo, mais tarde acontece a relação. E o início dessa conversa deve ser a partir do momento em que a criança perguntar algo ou manifestar interesse sobre o tema. Quando isso ocorrer, é importante que a família responda às questões com naturalidade – da mesma forma como fala sobre a escola ou futebol – e não entre em detalhes se achar desnecessário.
G1

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