SÃO PAULO – A cena é comum: você compra algum produto em uma grande varejista e logo perguntam se você não quer contratar um seguro.
Dentre os mais oferecidos, estão a garantia estendida, que oferece ao consumidor um período maior de garantia, além daquela dada pelo fabricante, o prestamista, que cobre o pagamento de compras do consumidor, se ele ficar desempregado, doente ou mesmo vier a falecer e até mesmo seguro de vida. Mas será que sempre é bom contratar ?
De acordo com o coordenador do curso de Finanças da Veris IBTA, Estevão Garcia Alexandre, antes de contratar qualquer um desses seguros, o consumidor deve levar em consideração alguns quesitos.
Garantia estendida
No caso da garantia estendida, por exemplo, ele deve observar quanto custa o produto, para saber se vale ou não a pena contratar.
Segundo Alexandre, para ser contratada, a garantia não deve ter valor maior do que o equivalente a 10% do produto adquirido, sendo que o consumidor deve pensar também em quanto tempo ele pretende trocar aquele produto.
“Se a pessoa tem o hábito de trocar de celular todo ano, por exemplo, não há motivos para ela contratar uma garantia estendida”, diz.
Outros seguros
Se a contratação é de um seguro prestamista, o especialista lembra que o valor deste deve ser em torno de R$ 5 a R$ 10, não mais do que isso, devendo sempre ser considerado o valor da compra.
Já o seguro de vida, alerta ele, quem não tem pode contratar. Contudo, não se deve ter mais de um, pois, se a pessoa tem um seguro de vida da empresa, por exemplo, ela só receberá um deles.
No mais, diz, e de modo geral, ao contratar um seguro, o consumidor deve observar cuidadosamente o contrato, questionar sobre a seguradora e sobre os procedimentos a serem tomados em caso de sinistro.
Se houver problemas, a pessoa deve entrar em contato primeiramente com a seguradora e se esta não resolver a questão, buscar a loja, que tem responsabilidade solidária com a seguradora, observa.