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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Em Campinas, presidente da Câmara assume prefeitura

Política

Pedro Serafim toma posse após saída do petista Demétrio Vilagra, segundo prefeito da cidade a ser cassado por envolvimento com corrupção

Pedro Serafim, novo prefeito de Campinas Pedro Serafim, novo prefeito de Campinas (Divulgação)
O presidente da Câmara de Campinas, Pedro Serafim (PDT), tomará posse nesta segunda-feira como prefeito de Campinas, substituindo Demétrio Vilagra (PT), cassado na semana passada, acusado de fraude em contratos com o Sanasa (Serviço de Abastecimento e Saneamento de Água). O vereador Thiago Ferrari, 1º vice-presidente da Câmara, assume o posto deixado por Serafim.
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A transferência da presidência da Câmara de Serafim para Thiago Ferrari está marcada para 10h30. Em seguida, Serafim assume a prefeitura. O vereador já ocupou o cargo por alguns dias em agosto, logo após a saída do então prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) e do impedimento de Vilagra em assumir o posto.
Demétrio Vilagra foi o segundo prefeito cassado em Campinas este ano. Em 20 de agosto, por negligência e omissão, a Câmara destituiu o então prefeito Hélio de Oliveira Santos, o doutor Hélio, acusado de fraudes em contratos de saneamento e irregularidades em loteamentos do município.
Vilagra foi cassado por quebra de decoro, acusado de estar envolvido no mesmo esquema de corrupção do ex-prefeito. Segundo o relatório, nas sete vezes em que assumiu a prefeitura como vice de Hélio, ele sabia das ações de desvio público na empresa municipal de saneamento e não fez nada para impedir as irregularidades.
Corrupção - Vilagra foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MP-SP) por formação de quadrilha, fraude licitatória e corrupção, em um esquema chefiado pela ex-primeira-dama e ex-chefe de gabinete, Rosely Nassim Jorge dos Santos. Em maio, durante uma operação policial, ele chegou a ser preso, mas obteve habeas corpus e foi liberado. Em sua residência foram encontrados cerca de 60 000 reais em dinheiro. Ele alegou que costuma guardar dinheiro em casa para emergências.
(Com Agência Estado)
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