Folha
A Câmara derrubou em plenário o pedido de uma sessão para discutir a convocação do ministro Antonio Palocci (Casa Civil). O placar da Casa mostrou que 72 votaram a favor, enquanto 266 foram contrários. Outros dois pedidos de convocação, encaminhados também pela oposição, foram votados logo depois, e também acabaram derrubados.
Veja imagens dos imóveis e de Palocci
Palocci multiplica por 20 seu patrimônio
Governo não vai investigar patrimônio de Palocci, diz ministro
Planalto escala parlamentares da base para defender Palocci
Palocci diz a senadores que não foi o único ex-ministro a enriquecer
Reportagem da Folha do último domingo (15) mostrou que o ministro multiplicou por 20 seu patrimônio entre 2006 e 2010. Ele adquiriu dois imóveis pela empresa Projeto --um apartamento de luxo em São Paulo no valor de R$ 6,6 milhões e um escritório na mesma cidade por R$ 882 mil.
Para blindar Palocci e evitar um desgaste para o Palácio do Planalto, os governistas cancelaram nesta quarta-feira a reunião da Comissão de Fiscalização e Controle da Casa.
A reunião foi cancelada porque o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), pediu que a Mesa Diretora marcasse para hoje uma sessão extraordinária às 9h.
Após o cancelamento da reunião da Comissão de Fiscalização e Controle, o líder do DEM na Casa, ACM Neto (BA), tentou levar o pedido de convocação para a Comissão de Agricultura, que é comandada pela oposição.
A reunião da Comissão de Agricultura acabou sendo suspensa logo depois, quando começou a sessão extraordinária no plenário da Câmara. ACM Neto levou, então, os pedidos de convocação ao plenário da Casa.
FARPAS
ACM Neto e o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), voltaram a trocar farpas hoje.
Vaccarezza criticou a oposição por tentar votar os pedidos de convocação em plenário apenas para "desmoralizar" o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
"Querem impedir a Casa de votar seja lá o que for", criticou o líder do governo. A sessão estava marcada para a votação de uma das 11 medidas provisórias que trancam a pauta da Câmara.
"Não é possível que sejam tão insensatos, imaturos e primários para transformarem o plenário em um debate sobre o ministro Palocci", reclamou Vaccarezza.
Mais cedo, ACM Neto havia dito que o governo quer "amordaçar" a oposição no caso Palocci.
A Câmara derrubou em plenário o pedido de uma sessão para discutir a convocação do ministro Antonio Palocci (Casa Civil). O placar da Casa mostrou que 72 votaram a favor, enquanto 266 foram contrários. Outros dois pedidos de convocação, encaminhados também pela oposição, foram votados logo depois, e também acabaram derrubados.
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Reportagem da Folha do último domingo (15) mostrou que o ministro multiplicou por 20 seu patrimônio entre 2006 e 2010. Ele adquiriu dois imóveis pela empresa Projeto --um apartamento de luxo em São Paulo no valor de R$ 6,6 milhões e um escritório na mesma cidade por R$ 882 mil.
Para blindar Palocci e evitar um desgaste para o Palácio do Planalto, os governistas cancelaram nesta quarta-feira a reunião da Comissão de Fiscalização e Controle da Casa.
A reunião foi cancelada porque o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), pediu que a Mesa Diretora marcasse para hoje uma sessão extraordinária às 9h.
Após o cancelamento da reunião da Comissão de Fiscalização e Controle, o líder do DEM na Casa, ACM Neto (BA), tentou levar o pedido de convocação para a Comissão de Agricultura, que é comandada pela oposição.
A reunião da Comissão de Agricultura acabou sendo suspensa logo depois, quando começou a sessão extraordinária no plenário da Câmara. ACM Neto levou, então, os pedidos de convocação ao plenário da Casa.
FARPAS
ACM Neto e o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), voltaram a trocar farpas hoje.
Vaccarezza criticou a oposição por tentar votar os pedidos de convocação em plenário apenas para "desmoralizar" o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
"Querem impedir a Casa de votar seja lá o que for", criticou o líder do governo. A sessão estava marcada para a votação de uma das 11 medidas provisórias que trancam a pauta da Câmara.
"Não é possível que sejam tão insensatos, imaturos e primários para transformarem o plenário em um debate sobre o ministro Palocci", reclamou Vaccarezza.
Mais cedo, ACM Neto havia dito que o governo quer "amordaçar" a oposição no caso Palocci.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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