RIO - Cerca de 40% das pessoas que fazem teste de HIV não voltam para buscar o resultado final do exame. Para driblar o problema, o Ministério da Saúde quer que todos os pacientes que façam o teste saiam dos centros de saúde sabendo se são soropositivos ou não. Essa meta fica mais próxima de ser alcançada com o lançamento do novo teste rápido confirmatório, o Imunoblot, produzido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).
Atualmente, a pessoa faz o teste de HIV pelo método Elisa. Se der positivo, ela volta ao serviço de saúde, recebe orientação e faz o exame confirmatório, pelo método western blot (o mais usado) ou imunofluorescência. O resultado final leva dias ou semanas para sair.
Um acordo entre Biomanguinhos e o laboratório americano Chembio permitiu o desenvolvimento conjunto, no Brasil, de dois kits de testes rápidos - o de triagem, lançado em fevereiro pelo ministro Alexandre Padilha, e o confirmatório, chamado de Imunoblot e que foi divulgado hoje, durante o 2.º Simpósio Internacional de Imunobiológicos, organizado por Bio-Manguinhos.
Para fazer o teste, o paciente recebe uma picada no dedo. O resultado sai em 20 minutos. 'O kit é sensível e eficaz já a partir do 25.º dia de infecção', afirma o gerente do programa de Desenvolvimento de Reativos, Antonio Ferreira.
Inicialmente, os kits rápidos serão usados em grupos vulneráveis - como moradores de rua, prostitutas, garotos de programa -; populações indígenas e ribeirinhas; grávidas que não completaram o pré-natal; e campanhas específicas do ministério, como as que ocorrem em grandes eventos como carnaval e Festa do Peão Boiadeiro.
Ainda será avaliada a capacidade de produção dos testes e os custos, mas a estimativa é de que em dois anos tenha sido completada a substituição dos métodos Elisa/western blot pelos kits rápidos.
'O teste rápido tem um papel estratégico. O Brasil ainda tem mortalidade elevada por aids e isso não é compatível com um País que oferece gratuitamente todos os antirretrovirais do mercado. Essa alta mortalidade só é explicada porque as pessoas chegam tardiamente ao diagnóstico. É preciso romper essa barreira social, cultural, que leva a pessoa a não fazer o exame para não passar por semanas de angústia até o resultado', afirmou Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde.
De acordo com Barbosa, o custo estimado do Imunoblot é cinco vezes mais baixo do que o do western blot, o que permitirá ao ministério financiar mais kits para os Estados. No ano passado, o governo federal repassou R$ 4,23 milhões, para que ressarcir as secretarias de saúde pela compra 49.784 testes. A capacidade inicial de Biomanguinhos é de produzir 200 mil kits por ano.
Atualmente, a pessoa faz o teste de HIV pelo método Elisa. Se der positivo, ela volta ao serviço de saúde, recebe orientação e faz o exame confirmatório, pelo método western blot (o mais usado) ou imunofluorescência. O resultado final leva dias ou semanas para sair.
Um acordo entre Biomanguinhos e o laboratório americano Chembio permitiu o desenvolvimento conjunto, no Brasil, de dois kits de testes rápidos - o de triagem, lançado em fevereiro pelo ministro Alexandre Padilha, e o confirmatório, chamado de Imunoblot e que foi divulgado hoje, durante o 2.º Simpósio Internacional de Imunobiológicos, organizado por Bio-Manguinhos.
Para fazer o teste, o paciente recebe uma picada no dedo. O resultado sai em 20 minutos. 'O kit é sensível e eficaz já a partir do 25.º dia de infecção', afirma o gerente do programa de Desenvolvimento de Reativos, Antonio Ferreira.
Inicialmente, os kits rápidos serão usados em grupos vulneráveis - como moradores de rua, prostitutas, garotos de programa -; populações indígenas e ribeirinhas; grávidas que não completaram o pré-natal; e campanhas específicas do ministério, como as que ocorrem em grandes eventos como carnaval e Festa do Peão Boiadeiro.
Ainda será avaliada a capacidade de produção dos testes e os custos, mas a estimativa é de que em dois anos tenha sido completada a substituição dos métodos Elisa/western blot pelos kits rápidos.
'O teste rápido tem um papel estratégico. O Brasil ainda tem mortalidade elevada por aids e isso não é compatível com um País que oferece gratuitamente todos os antirretrovirais do mercado. Essa alta mortalidade só é explicada porque as pessoas chegam tardiamente ao diagnóstico. É preciso romper essa barreira social, cultural, que leva a pessoa a não fazer o exame para não passar por semanas de angústia até o resultado', afirmou Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde.
De acordo com Barbosa, o custo estimado do Imunoblot é cinco vezes mais baixo do que o do western blot, o que permitirá ao ministério financiar mais kits para os Estados. No ano passado, o governo federal repassou R$ 4,23 milhões, para que ressarcir as secretarias de saúde pela compra 49.784 testes. A capacidade inicial de Biomanguinhos é de produzir 200 mil kits por ano.
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