Há muito tempo já se fala da tal dor de cotovelo sentida quando os relacionamentos vão por água abaixo. Mas o que até ontem era apenas uma metáfora para brincar com a dor dos corações partidos, agora tem fundo cientificamente comprovado.
Quem já terminou um relacionamento, sabe o quão doloroso isso pode ser. E não, não é frescura. Deixar de amar dói, de verdade, por dentro e por fora. Um estudo publicado em março deste ano pela Universidade de Michigan, nos EUA, apontou as principais dores atribuídas à rejeição.
Segundo o psicólogo responsável pelo estudo, Ethan Kross, a dor física e as emoções intensas provocadas pelo desprezo "machucam" da mesma forma. O estudo apontou que as mesmas regiões do cérebro são afetadas nas duas situações.
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"À princípio, quando você derrama um copo de café quente no colo, e quando você pensa na pessoa de quem você recentemente teve uma separação indesejada parecem coisas completamente diferentes. Mas essa pesquisa mostra que as situações são mais similares do que se pensava", ilustrou Ethan.
Durante a pesquisa, voluntários tiveram o cérebro escaneado enquanto recebiam diferentes tipos de estímulos, com vários níveis de dor física, além de serem induzidos à relembrar e reviver momentos de rejeição e de alegria. "Descobrimos que ao induzir os sentimentos de rejeição, as mesmas regiões do cérebro envolvidas nas dores físicas eram ativadas", contou o psicólogo, antes de concluir: "Esses resultados são consistentes na idéia de que a experiência de perda é exclusivamente associada à de dor".
Bem estar
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