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"Diretor do pet shop disse que demitiu o funcionário"
O diretor do pet shop, Luciano Mafra, disse que demitiu o funcionário, mesmo acreditando que não houvesse intenção de matar o animal. O rapaz, que trabalhava há cerca de um ano como tosador naquele estabelecimento, contou-lhe que, em um determinado momento, a cadela projetou-se como se fosse mordê-lo e ele teve uma reação de afastá-lo. 'Uma virada de pulso', afirmou Mafra. 'Foi um ato impensado.'
De acordo com ele, quem trabalha há cerca de cinco ou seis anos com cães, como seria o caso de seu ex-funcionário, deveria estar acostumado com as mais variadas reações dos animais. 'Ele foi demitido porque nos sentimos desapontadíssimos, uma traição por acreditarmos no profissional', disse. 'O fato deixou-o muito chocado, ele ficou aos prantos.' Mafra ressaltou que o rapaz cumpria uma de suas principais exigências para os funcionários, que é gostar de animais. Na casa são feitos mais de 1,2 mil banhos e tosa por mês.
O técnico em eletrônica Bruno Maziero, de 22 anos, foi quem indicou o pet shop para sua namorada, dona da cadela, pois utiliza os serviços há algum tempo. No mesmo dia em que Mia morreu, o proprietário da loja encontrou outro filhote de yorkshire e deu-lhe. 'Foi para ajudar a dividir a dor', acentuou Mafra. Ele ressaltou que no local há câmera de vídeo, mas ela não teria registrado o momento em que a cadela foi atingida. 'Não tem como provar nada', destacou. Maziero esteve na loja para tentar ver o filme, o que lhe foi negado. 'Eu não posso liberar para ele', disse Mafra. 'Se a polícia ou a Justiça pedirem está aqui na hora.'
MSN
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