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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Grife Hugo Boss admite ter usado mão de obra escrava na II Guerra

Muitos dos opressores, estão no Topo!

Hugo Boss usou prisioneiros de guerra como trabalhadores em sua fábrica na Alemanha. Foto: Getty Images Hugo Boss usou prisioneiros de guerra como trabalhadores em sua fábrica na Alemanha
Foto: Getty Images


A grife Hugo Boss se desculpou publicamente nessa quinta-feira (22) por ter usado 180 trabalhadores forçados durante o período da Segunda Guerra Mundial, na fábrica de Metzingen na Alemanha, segundo divulgou a revista Vogue UK.
Por meio de um comunicado, a marca disse "expressar profundo arrependimento para com aqueles que sofreram prejuízos ou dificuldades na fábrica de Hugo Ferdinand Boss". Dos empregados forçados, 40 eram prisioneiros franceses de guerra.
A divulgação aconteceu por meio do recém-lançado livro Hugo Boss, 1924-1945, ainda indisponível em Português, escrito pelo historiador Roman Koester, que investigou o envolvimento do fundador da Hugo Boss com o nazismo. De acordo com o livro, a marca forneceu uniformes para uma das divisões do exército nazista em abril de 1940, usando trabalhadores forçados na fábrica.
"O nível de higiene e o suprimento alimentar eram extremamente incertos às vezes", escreveu Koester. "Podemos afirmar que o comportamento direcionado aos trabalhadores forçados era, por vezes, duro e envolvia coerção, e a preocupação com seu bem-estar era o mais simplista possível."
Após a guerra, Boss foi julgado e multado pelo envolvimento com o regime nazista.
Terra

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