Dos 84 voos programados para a manhã desta quinta-feira, 45 apresentaram atrasos e quatorze foram cancelados

"A maior parte dos trabalhadores parados faz parte do apoio em terra, como pessoal de rampa, push-back e descarga", explica. Segundo ele, por conta da paralisação, os voos da companhia aérea TAM são os mais prejudicados. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), os guichês da TAM eram os que apresentavam maior volume de passageiros.
Dos 94 voos programados para a manhã desta quinta-feira, 45 apresentaram atrasos e quatorze haviam sido cancelados até o meio-dia. Apesar dos imprevistos, a assessoria da Infraero informou que o aeroporto de Congonhas funciona "dentro de certa normalidade".
Companhia aérea - Por meio de nota, a TAM informou que está "totalmente empenhada em normalizar suas operações após o encerramento da paralisação parcial, no aeroporto de São Paulo/Congonhas, de funcionários do setor de rampa (responsáveis pelo manuseio de cargas e bagagens e pelos equipamentos de solo que atendem as aeronaves)". A companhia também disse que a "pontualidade está voltando aos índices normais, depois de alguns atrasos e cancelamentos causados pela manifestação".
A TAM ressaltou que antecipou nesta terça-feira, 10% de reajuste nos pisos salariais, inclusive para os funcionários de rampa. "Reajuste de 6,17%, equivalente ao INPC de dezembro de 2010 a novembro de 2011, a todos os demais funcionários da companhia; aumento de 10% nos valores do vale-refeição e do vale-alimentação (cesta básica) e a criação do piso salarial para a função de Operador de Equipamento, no valor de R$ 1.000", afirma a nota. "Esses valores são os mesmos já aceitos pelos aeroviários do Rio de Janeiro e de Manaus, cujos sindicatos assinaram acordo com as companhias na última terça-feira".
Acordo - Nesta terça-feira, as empresas aéreas fecharam um acordo com alguns sindicatos e reduziram as chances de greve em outros aeroportos brasileiros. Os sindicatos do município do Rio de Janeiro e do Estado do Amazonas, que representam empregados que trabalham em terra, firmaram um compromisso com o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) aceitando a proposta patronal de reajuste de 6,17%, em linha com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Guarulhos - Para João Pedro, "a tentativa de começar a greve nesta quinta-feira, foi para sensibilizar as empresas aéreas para que ofereçam uma nova proposta para os trabalhadores". Segundo ele, a paralisação dos aeroviários no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, deve começar no fim da tarde de hoje.
(Com Agência Estado)
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