A coluna sempre soube ouvi-la com muita atenção, como atestam as frases internadas com notável frequência no Sanatório Geral. Mas reconhece que é preciso conferir especial destaque ao que pensa a candidata. Assim, a partir de hoje, serão reunidas em posts semanais as declarações mais relevantes, sem mudanças no estilo nem correções gramaticais ou ortográficas. Além de tornar mais profunda a cobertura eleitoral, a soma dos textos, conjugada com os pareceres emitidos exclusivamente pelos comentaristas da coluna, produzirá a mais reveladora radiografia do cérebro da Mãe do PAC. Confiram.
O Brasil e o Pré-Sal
“O pré-sal vai antecipar esse fim da pobreza que iríamos fazer de qualquer jeito, mas que poderemos fazer em menos anos”.
“Não podemos achar que estamos imensamente ricos e sair por aí desperdiçando os recursos, temos de apostar basicamente no futuro”.
“Estamos definindo como vamos enfrentar o desafio que é transformar riqueza material em riqueza física e humana”.
Emprego e tecnologia
“Vamos ter uma política de conteúdo nacional que vai depender da nossa capacidade de internalizar e transformar essa demanda em empregos brasileiros e tecnologia nacional”.
Política energética
“Temos que ter energia. A não ser que alguém queira se responsabilizar por outro apagão. Como ninguém quer, temos que ter hidrelétricas”.
Política industrial
“Quando o presidente Lula assumiu o primeiro mandato, nós optamos por uma nova política industrial. Resolvemos que tudo que pudesse ser produzido no Brasil fosse produzido no Brasil. Uma plataforma custa 2 bilhões de reais, gente. Se eu importo a plataforma de 2 bilhões de reais da Coreia, 2 bilhões de reais vão ser exportados para o exterior”.
Política eleitoral
“O meu adversário é o Serra. Ele fica dizendo que não tem polarização, que ele não responde pelo governo do Fernando Henrique. Mas, ao dizer isso, ele já está polarizando”.
A arte da caça ao voto
“O fato de ser mulher não garante o voto feminino. O Lula vive me dizendo que metalúrgico não vota em metalúrgico, corintiano não vota em corintiano, mulher não vota em mulher e preto não vota em preto”.
Augusto Nunes
Veja
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