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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Peluso divulga nota em defesa de Lewandowski

Justiça

Presidente do STF nega que ministro tenha se beneficiado ao suspender investigação do CNJ sobre pagamentos do TJ-SP que ele próprio recebeu

O presidente do STF, ministro Cezar Peluso O presidente do STF, ministro Cezar Peluso (Cristiano Mariz)
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, divulgou nota nesta quarta-feira em que repudia as informações de que o ministro Ricardo Lewandowski teria beneficiado a si próprio ao conceder liminar que sustou investigação realizada pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra magistrados de 22 tribunais do país.
"Em conduta que não surpreende a quem acompanha sua exemplar vida profissional, o ministro Lewandowski agiu no estrito cumprimento de seu dever legal e no exercício de suas competências constitucionais. Inexistia e inexiste, no caso concreto, condição que justifique suspeição ou impedimento da prestação jurisdicional por parte do ministro Lewandowski", diz Peluso na nota em que chama as insinuações sobre o comportamento de Lewandowski de "irresponsáveis".
Matéria publicada nesta quarta pelo jornal Folha de S.Paulo revela que o ministro do Supremo Ricardo Lewandowski estaria entre os magistrados do Tribunal de Justiça de São Paulo que receberam pagamentos que estavam sob investigação do CNJ e, por isso, ao conceder a liminar que sustou a investigação, estaria beneficiando a si próprio.
"Nos termos expressos da Constituição, a vida funcional do ministro Lewandowski e a dos demais ministros do Supremo Tribunal Federal não podem ser objeto de cogitação, de investigação ou de violação de sigilo fiscal e bancário por parte da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça. Se o foi, como parecem indicar covardes e anônimos "vazamentos" veiculados pela imprensa, a questão pode assumir gravidade ainda maior por constituir flagrante abuso de poder em desrespeito a mandamentos constitucionais, passível de punição na forma da lei a título de crimes", diz a nota do presidente do STF.
(Com Agência Estado)
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