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Com 33,6% do total de óbitos na cidade, as doenças cardíacas mais presentes são o infarto, o acidente vascular cerebral e a hipertensão

De acordo com o presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), Luiz Antonio Machado Cesar, essa proporção deve ser interpretada levando em conta múltiplos fatores. Segundo ele, essas porcentagens são semelhantes às observadas em países desenvolvidos. Nesse perfil, a taxa de mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias é mais baixa, assim como por causas externas (acidentes ou violência). Por outro lado, a proporção de mortes por doenças cardiovasculares e câncer, que aumentam conforme a população envelhece, é mais alta.
Cesar acrescenta que, apesar de ter importantes hospitais de referência na área de cardiologia, a cidade também apresenta periferias desassistidas de centros médicos especializados. "São Paulo é uma cidade cosmopolita, que tem tanto uma classe A forte como uma classe que mora na periferia e que sofre muito por não ter atendimento adequado a tempo", diz. Para ele, muita gente deixaria de morrer se tivesse um atendimento de emergência melhor para enfarte e AVC
(Com Agência Estado)
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