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Pais têm acesso a informações como rota escolar, agenda telefônica e SMS
Renata Honorato
(Thinkstock)
"Nenhum procedimento fica oculto e é possível identificar o programa com facilidade no aparelho. Tomamos esse cuidado para que a aplicação não pudesse ser confundida com um software espião" - Daniel Avizú, cofundador do ZoeMob, um serviço de rastreamento de crianças
A tecnologia de geolocalização foi desenvolvida pela própria companhia e dá aos pais a chance de acompanhar os passos dos filhos por meio de uma interface web. No espaço, a família consegue rastrear uma área pré-determinada, como a do colégio. Dessa forma, é possível descobrir, por exemplo, se a criança foi dispensada da escola em um horário diferente, ou mesmo se ocorreu alguma mudança na rota.
A empresa foi criada como uma solução corporativa para que gestores pudessem acompanhar entregas e funcionários que atuam fora do escritório, mas não demorou muito para que os cofundadores, Daniel Avizú e Hélio Freitas, identificassem outras oportunidades. "Percebemos que havia problemas envolvendo segurança que afligiam os pais, então adaptamos nosso software para o uso pessoal", disse Avizú ao site de VEJA.
Captura de tela do painel de controle do serviço (Foto: Divulgação)
Para Avizú, o serviço não compromete a privacidade dos filhos, já que o aplicativo é instalado no celular da criança com o consenso dos pais. "Nenhum procedimento fica oculto e é possível identificar o programa com facilidade no aparelho. Tomamos esse cuidado para que a aplicação não pudesse ser confundida com um software espião", explica.
O serviço oferecido pela ZoeMob é global e sua base é composta de brasileiros (33%), sul-coreanos (25%), latino-americanos (19%), americanos (16%) e usuários de outras nacionalidades (7%). O software está disponível nos idiomas português, inglês e espanhol. Cerca de 100.000 usuários já utilizam o site, cuja previsão de faturamento para 2012 é de 3,5 milhões de reais. “Os números do exterior foram uma surpresa, mas estamos preparados para atuar globalmente”, completa Avizú.
VEJA
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