Horário de verão rende R$ 160 milhões nesta edição

Moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além da Bahia e do Distrito Federal, terão de atrasar o relógio em uma hora à meia-noite

Termina à meia-noite do domingo o horário de verão. Moradores Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, além de Distrito Federal e Bahia, terão de atrasar o relógio em uma hora. Após 133 dias de duração, o Operador Nacional do Sistema (ONS) garante que a economia no período foi de 160 milhões de reais. A boa notícia é que isso pode significar reducação da tarifa de energia elétrica para o consumidor.
Dados reunidos pela ONS apontam para uma redução da demanda no horário da ordem de 2.555 MW - 1.840 MW no Sudeste e Centro-Oeste, 610 MW no Sul e 105 MW no Nordeste. A redução representa 4,6% da demanda máxima dos três subsistemas.
Ainda conforme o órgão regulador, a redução de energia foi de 0,5% em todos os subsistemas envolvidos, o que equivale a 8% do consumo mensal da cidade do Rio de Janeiro ou 10% do consumo mensal de Curitiba e 0,5% do consumo mensal de Feira de Santana (BA). No caso de São Paulo, houve redução de demanda de 4,5% no horário de pico - resultando em economia de 985 MW, a maior do País.
O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, destacou que a medida também aumenta a segurança do sistema e diminui custos de operação. O Ministério das Minas e Energia já havia adiantado nesta semana que pretende continuar a adotar anualmente o horário de verão.
(Com Agência Estado)
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