Olá Vânia! Todo artista tem seu fim, mas a sua obra fica. Quantas recordações nestes posts ou mesmo apresentações, dependo da idade de quem os vê. (sorrio) Tenha um abençoado agosto e bom final de semana!
Quero lhe convidar para que leia ‘O casamento de seu Turíbio’ no http://jefhcardoso.blogspot.com
“Que a escrita me sirva como arma contra o silêncio em vida, pois terei a morte inteira para silenciar um dia” (Jefhcardoso)
Não sei quem sou, que alma tenho.
Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.
Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)...
Sinto crenças que não tenho.
Enlevam-me ânsias que repudio.
A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta
traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha,
nem ela julga que eu tenho.
Sinto-me múltiplo.
Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos
que torcem para reflexões falsas
uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.
Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor,
eu sinto-me vários seres.
Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente,
como se o meu ser participasse de todos os homens,
incompletamente de cada (?),
por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço."
Fernando Pessoa
Olá Vânia!
ResponderExcluirTodo artista tem seu fim, mas a sua obra fica.
Quantas recordações nestes posts ou mesmo apresentações, dependo da idade de quem os vê. (sorrio)
Tenha um abençoado agosto e bom final de semana!
Quero lhe convidar para que leia ‘O casamento de seu Turíbio’ no http://jefhcardoso.blogspot.com
“Que a escrita me sirva como arma contra o silêncio em vida, pois terei a morte inteira para silenciar um dia” (Jefhcardoso)
Jeferson, Agradecida pelo comentário! Vou ler sua escrita, viu! Estou te seguindo. Me siga também...Rs beijos.
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