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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Associação quer acordo com Anvisa sobre próteses


Cirurgia plástica

A Associação de Vítimas PIP pede que o governo forneça novas próteses também para mulheres que não tiveram o implante rompido

Implantes mamários manufaturados produzidos pela empresa francesa "Poly Implant Prothese" (PIP) com o cartão de identificação Implantes mamários manufaturados produzidos pela empresa francesa "Poly Implant Prothese" (PIP) com o cartão de identificação (Sebastian Nogier/AFP)
Ao menos 450 mulheres que possuem silicone da marca francesa PIP querem propor um acordo à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para evitar entrar com uma ação judicial em decorrência dos problemas com as próteses — feitas com silicone industrial, não homologado nem aprovado para uso médico. Essas mulheres integram a Associação de Vítimas PIP — grupo que foi criado no dia 12 de janeiro e já recebeu cerca de 3.000 contatos de vítimas interessadas em se unir à associação.
A intenção dessas mulheres é entrar em acordo para que a Anvisa forneça gratuitamente novas próteses para que todas possam trocá-las por conta própria, mesmo naquelas em que o silicone não rompeu. O SUS e os planos de saúde só vão arcar com a troca das próteses em mulheres com o silicone rompido ou que podem vir a apresentar problemas.
A associação é representada pela advogada Daniela Wobeto, especialista em direito internacional. Para tentar o acordo com a Anvisa, Daniela reuniu-se ontem à tarde com representantes do Ministério Público Estadual e do Ministério Público Federal, em Porto Alegre. Cerca de 80% das mulheres cadastradas na associação são do Sul do país.
Segundo Daniela, a ideia da reunião era discutir a possibilidade de existir um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o Ministério Público e a Anvisa para evitar o desgaste e a demora de uma ação coletiva — estima-se que uma ação desse porte demore até 10 anos para terminar. De acordo com a advogada, não há dúvidas de que a responsabilidade pela troca dessas próteses é do governo, já que foi ele que autorizou a comercialização do material fraudado no Brasil.
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/associacao-quer-acordo-com-anvisa-sobre-proteses

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