Ministério das Cidades
Para a Associação Nacional de Analistas e Especialistas em Infraestrutura, alteração do parecer sobre projeto de transportes em Cuiabá (MT) é irregular
Luciana Marques

Na nota, a associação manifesta total apoio ao analista Higor Guerra e repudia a tentativa de se impor ao funcionário mudanças em sua análise. Para a entidade, os gestores não têm o direito de ditar o resultado dos pronunciamentos técnicos dos agentes, mas podem recusar um posicionamento, não o anexando aos autos processuais.
“Os processos administrativos em que tramitam as decisões do estado têm que ser resguardados de fraudes ou adulterações que indefinam ou confundam a verificação de responsabilidades em cada etapa e respectivas competências”. Para a entidade, as notas técnicas têm, sim, direitos autorais.
Segundo a Aneinfra, os atos técnicos que baseiam decisões em despesas estão sujeitos a sanções por erros ou omissões, como ressarcimento de eventuais prejuízos aos cofres públicos e até demissão. “O técnico citado nas reportagens é analista de infraestrutura ingresso por concurso público em 2008 e sua postura reflete o posicionamento da carreira quanto à necessidade de avaliação minuciosa dos projetos, especialmente os de grande envergadura”, diz o texto.
Ainda segundo a associação, a fraude reitera a necessidade de reforçar não só os quadros operacionais dos ministérios com técnicos qualificados, mas também os quadros gerenciais.
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