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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Diante do assassino que protegeu, Tarso Genro posa de vítima. Não! Vítimas são as pessoas que Battisti matou

24/01/2012
às 18:58
Nunca, mas nunca mesmo!, cometam o equívoco de achar que um petista já chegou ao limite. Ele sempre pode mais. Se for Tarso Genro, ex-ministro da Justiça e atual governador do Rio Grande do Sul, nem o inferno é a fronteira. Essa gente deixa o diabo desenxabido.
Tarso, o lírico do leite derramado — Chico só veio depois… — é aquele senhor que concedeu o status de refugiado ao assassino italiano Cesare Battisti. O histórico da imoralidade, da impostura e da vigarice política está no blog. O então ministro da Justiça inventou que a Itália que condenou o facínora era uma ditadura. Mentira! Afirmou depois que, se Battisti voltasse para cumprir pena em seu país, estaria correndo riscos. Também era mentira! De fato, jogou no lixo o tratado de extradição celebrado entre os dois países e as regras para a concessão de refúgio, que não alcançam o crime comum — e foi como criminoso comum que o celerado foi condenado.
Muito bem! Nesta terça, em evento que faz parte do Fórum Social — aquela estrovenga organizada por hoje mamadores nas tetas de estatais —, Tarso discursou. E quem estava na platéia? Ninguém menos do que Cesare Battisti, condenado na Itália pelo assassinato de quatro pessoas.
Tarso não só discursou como ainda se disse alvo de um “massacre da mídia”, pobrezinho!, e de um “governo corrupto”, referindo-se a Silvio Berlusconi. Tarso segue o mesmo, com o amor de sempre pela verdade. O governo brasileiro não ofendeu o governo Berlusconi, e sim o estado italiano! Uma das lideranças mais indignadas com o refúgio concedido pelo Brasil foi Giorgio Napolitano, presidente do país. Aos 87 anos, é uma das figuras mais respeitadas da política italiana. Dele, Tarso nem pode dizer que é um “direitista”, como diria do ex-primeiro-ministro. Napolitano vem do antigo Partido Comunista Italiano.
Eis Tarso Genro. Comporta-se como corte revisora da Justiça italiana, desrespeita um tratado de extradição, viola as regras para a concessão de refúgio… Tudo para dar guarida a um assassino. Não contente, posa (Emir Sader escreveria “pousa”) de vítima e ainda abre as portas do Palácio Piratini, que pertence ao povo gaúcho, ao assassino que protegeu. Não, senhor! Vítimas são as pessoas que Battisti matou!
Tarso é só mais um algoz petista da verdade.
Por Reinaldo Azevedo

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