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Por Equipe AE
São Paulo - O contador Everton Assunção Ferreira, que trabalhava com o pai em um escritório de contabilidade, no 7º andar de um dos prédios que ruiu no centro do Rio, contou que 30 minutos após ter saído do edifício ouviu no rádio do carro a notícia do desabamento. O pai dele havia ficado no escritório."Voltei imediatamente ao prédio, mas por causa do bloqueio das ruas pela polícia, não tive mais notícias dele. É bom ressaltar que o prédio estava em péssimas condições de manutenção", afirmou Ferreira.
O bancário Orlando Silvino, de 52 anos, estava em companhia de um amigo na lanchonete de produtos naturais no térreo de um dos edifícios. "O meu amigo foi ao prédio entregar um documento quando ouvi um estrondo num dos andares onde havia uma obra. Começaram então a cair pedras e a subir muita poeira. Não tive mais notícias dele", disse.
Débora Marconi, hospedada em frente ao Edifício Liberdade, um dos que desmoronou, disse que pedaços do prédio caíram antes de a estrutura vir abaixo por completo. Segundo ela, pelo menos três andares do edifício "estavam em obras há muito tempo."
Ricardo Santos, de 50 anos, que trabalha em uma empresa de engenharia vizinha ao Edifício Liberdade, havia acabado de sair da lanchonete do térreo quando houve o desabamento. "Estava bem perto do prédio quando comecei a ouvir barulhos. Parecia que estavam caindo pedras dos últimos andares. O edifício estava tombando na minha direção", afirmou.
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http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/rio-predio-estava-em-pessimas-condicoes-diz-contador
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