Europa
Mergulhadores foram retirados do interior da embarcação, que teria deslizado
Costa Concordia: equipes de resgate ainda procuram 16 desaparecidos (Max Rossi/Reuters)
Entenda o caso
- • O navio Costa Concordia viajava com 4.229 pessoas quando bateu em uma rocha junto à ilha italiana de Giglio, por volta das 21h30 do dia 13 de janeiro (hora local).
- • A colisão abriu um grande buraco no casco do navio, que começou a encher de água. O comandante teria tentado se aproxima da ilha, mas a embarcação encalhou em um banco de areia e virou.
- • Seis mortos foram confirmados até o momento; ainda há 16 desaparecidos.
- • Os trabalhos de buscas são coordenados com a tarefa de retirar as 2.400 toneladas de combustível do navio, sob o risco de contamição da área do naufrágio.
O temporal previsto para as próximas horas na região da ilha italiana de Giglio, onde na noite da sexta-feira naufragou o cruzeiro Costa Concordia, ameaça as tarefas para localizar as 16 pessoas que continuam desaparecidas. O resgate teve de ser suspenso, sem previsão de retorno, e os mergulhadores foram retirados do interior da embarcação depois que um forte barulho foi ouvido. Segundo a imprensa italiana, o navio está se movimentando em função das fortes ondas causadas pela piora das condições meteorológicas. A notícia, porém, não foi confirmada pela unidade de crise que acompanha as buscas. Além disso, o mau tempo pode complicar também os trabalhos de retirada das 2.400 toneladas de combustível, embora ainda não exista o risco de vazamento, de acordo com as autoridades italianas.
A decisão de interromper as buscas foi tomada horas depois do Corpo de Bombeiros encontrar o corpo da sexta vítima fatal do acidente, após trabalhar sem pausas durante toda a noite e madrugada. O corpo do homem, ainda não identificado, estava em uma parte ainda não inundada e ele usava colete salva-vidas. Das 16 pessoas que continuam desaparecidas, dez são passageiros e o restante pertenciam à tripulação. No domingo, os bombeiros encontraram os corpos de outras duas pessoas: o espanhol Guillermo Gual, de 68 anos, que fazia parte de um grupo procedente de Palma de Mallorca, e o italiano Giovanni Masia, de 86 anos, de Portoscuso (ilha de Sardenha), que viajava com a mulher de 83 anos, o filho, a nora e dois netos. Os outros três mortos são um peruano membro da tripulação e dois turistas franceses. No domingo, três pessoas foram resgatadas com vida.
Mergulhadores auxiliam nas buscas
(Com agências EFE e France-Presse)
http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/mau-tempo-suspende-trabalho-de-resgate-apos-naufragio-na-italia
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