"Desde já, a CBF se põe à disposição do ministro, dando-lhe a certeza de que terá na entidade uma importante parceira", diz nota assinada por Teixeira
O deputado federal (PC do B-SP) presidiu a CPI da CBF/Nike, instaurada em 2000 e que levantou suspeitas de envolvimento do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em vários crimes financeiros. Depois, editou com Silvio Torres, relator da CPI, um livro rico em detalhes de transações nada transparentes do futebol brasileiro que sugeriam a participação direta de Teixeira. O dirigente conseguiu na Justiça proibir a circulação do livro, decisão vigente até hoje. Aos poucos, Aldo deixou de se entusiasmar por investigações sobre denúncias de corrupção no esporte e é visto hoje com aprovação pela CBF.
Desalinhamento - Ricardo Teixeira não esconde de ninguém desapontamento com o ex-ministro Orlando Silva, com quem era bastante afinado durante o governo Lula e que, depois, passou a emitir sinais de que não deveria demonstrar tanta proximidade com a entidade. Mas sabe que o papel do novo ministro, como interlocutor do governo federal nos assuntos relacionados à Copa de 2014, não deve mudar muita coisa. Para Teixeira, é claro o desalinhamento entre o governo Dilma Rousseff e a organização do Mundial.
Na quinta-feira, porém, a CBF divulgou em seu site nota de boas vindas a Aldo, assinada por Teixeira. "Desde já, a CBF se põe à disposição do ministro, dando-lhe a certeza de que terá na entidade uma importante parceira na sua grande empreitada à frente do Ministério do Esporte." O Comitê Organizador da Copa do Mundo (COL), também presidido por Teixeira, repetiu a iniciativa e parabenizou o ministro. "Que o ministro conte sempre com a nossa colaboração e saiba que as portas do Comitê estarão sempre abertas", registrou Ricardo Teixeira, no site do COL.
(Com Agência Estado)
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