Amy Winehouse bebe cerveja durante apresentação no Virgin Festival. A cantora inglesa tinha problemas com bebidas alcóolicas (Scott Gries/GettyImages)
A perigosa rotina que Amy Winehouse passou a adotar nos meses que antecederam sua morte - longos períodos de abstinência sucedidos por bebedeiras exageradas - já preocupava a médica pessoal da cantora, Christina Romete, que chegou a alertá-la sobre os riscos dessa prática. Um desses avisos, inclusive, foi feito à artista no dia anterior a sua morte. Como resposta, a médica ouviu de Amy a seguinte frase: "Não quero morrer".O relato foi feito por Christina no inquérito que investiga a morte da cantora, reaberto nesta quarta-feira, em Londres. "Ela ficava semanas em abstinência apenas para poder beber de novo", afirmou a médica. "Amy queria se cuidar, mas tinha uma visão muito particular do tratamento", prosseguiu. Segundo ela, a cantora foi avisada diversas vezes do risco de seu comportamento.
O excesso de álcool foi apontado pelos legistas como a causa da morte da cantora. A necrópsia detectou no corpo de Amy uma concentração de 416 miligramas de álcool para cada 100 ml de sangue. Para se ter uma ideia, o valor equivale a quatro vezes e meio o limite para ingestão de álcool antes de dirigir na Inglaterra.
A polícia encontrou três garrafas de vodca vazias no quarto da cantora no dia de sua morte. Relatos de pessoas próximas a ela revelam que ela foi vista dando risada e assistindo televisão na noite anterior. Também foi encontrado no organismo de Amy o medicamento Librium, usado no tratamento contra dependência de álcool, além de calmantes. As drogas, porém, não foram apontadas pelos legistas como relevantes na causa da morte.
A rainha do soul britânico foi encontrada morta em sua casa, em Londres, no dia 23 de julho.
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