Eu não posso deixar de abordar aqui muitos comentários, muitos mesmo!, que tenho recebido e que NÃO TENHO PUBLICADO, às vezes contando com a anuência do comentarista, que deixa claro: “Não é para publicar…”
Vêm do mundo petista e até do mundo petralha. Vou sintetizar as mensagens em grupos:
Grupo um“Embora eu o considere um reacionário (variações: de direita, tucano, conservador, neoliberal…), nesse caso de Belo Monte, acho que você está certo. Por que você não é decente assim também nos outros assuntos?”.
Grupo dois
“Embora eu não goste de você, fiquei surpreso. Achava que você pudesse usar esse vídeo para, mais uma vez, atacar a presidente Dilma, o Lula e o PT. Você até ganhou alguns pontinhos comigo…”
Grupo três
“Até que enfim eu o vejo apoiando uma decisão do governo. Espero que você caia na real e reconheça que os governos petistas mudaram o Brasil e coisa e tal…”
Comento
Em primeiro lugar, deixem de ser aborrecidos! Já sei que petistas e petralhas não gostam de mim. Por que me importaria não ser gostado por gente que nem conheço? A propósito: com alguma freqüência, eu faço é questão de ser detestado por GENTE QUE CONHEÇO! Se as pessoas que nos prezam dizem um tanto de quem somos, as que nos odeiam podem ser ainda mais eloqüentes, ora essa! De resto, vocês já me oferecem aquilo a que qualquer homem pode aspirar: a fidelidade!!! Ainda que não tenham se dado conta, já não podem viver sem mim!
Em primeiro lugar, deixem de ser aborrecidos! Já sei que petistas e petralhas não gostam de mim. Por que me importaria não ser gostado por gente que nem conheço? A propósito: com alguma freqüência, eu faço é questão de ser detestado por GENTE QUE CONHEÇO! Se as pessoas que nos prezam dizem um tanto de quem somos, as que nos odeiam podem ser ainda mais eloqüentes, ora essa! De resto, vocês já me oferecem aquilo a que qualquer homem pode aspirar: a fidelidade!!! Ainda que não tenham se dado conta, já não podem viver sem mim!
Em segundo lugar, não imaginem, em nenhum momento, que o seu “reconhecimento” me comove. Eu não faço questão nenhuma de ser admirado, ainda que excepcionalmente, por gente que acredita que pode me patrulhar. Não pensamos as mesmas coisas. E não tenho problemas de carência afetiva.
Em terceiro lugar, é preciso ser muito bobo para considerar que qualquer forma de oposição a Dilma possa me interessar. Não mesmo! Eu é que não vou apoiar tolices obscurantistas só porque o alvo é um eventual adversário ideológico meu. Para lembrar uma das máximas que há por aí, o inimigo do meu inimigo não é necessariamente meu amigo. Quem viu o tratamento que dei àquele panfleto fascistóide contra os maconheiros da USP sabe muito bem disso.
Em quarto lugar e para encerrar, é uma tolice essa história de que nunca elogiei uma decisão de governo. Apoiei, por exemplo, a queda da taxa de juros — e fui criticado por muitos leitores do blog. Fazer o quê? Nesse particular, o que me espanta é outra coisa: se vocês dizem que estou certo no caso de Belo Monte, não lhes ocorre que possa estar igualmente certo em algumas outras questões?
Mas não vamos confundir as coisas. O papel de petistas e petralhas nesse enredo é me odiar. Eu tenho verdadeiro horror desse negócio de todo mundo, no Brasil, lutar pra ficar se acotovelando no centro. O Brasil precisa de mais confronto de idéias, não de menos.
Fiéis petralhas, jamais imaginem que estou tentando comovê-los. Cada um no seu quadrado!
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