Você é muito bem-vindo aqui!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Planos de saúde ampliam cobertura a partir do dia 1º

Saúde Suplementar

Entre os 69 novos procedimentos que devem ser oferecidos está a cirurgia de redução de estômago com o auxílio de vídeo

A partir deste dia 1º, os planos de saúde terão de garantir a cobertura de 69 novos procedimentos que foram determinados em resolução pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O novo rol é a base mínima de procedimentos que as operadoras terão de oferecer a todos os usuários de plano. Entre as principais novidades está a cobertura de 41 tipos de cirurgias por videolaparoscopia - técnica mais moderna, menos invasiva, que permite uma recuperação mais rápida do paciente - , substituindo as cirurgias tradicionais feitas por via aberta.

Entre as operações por videolaparoscopia incluídas na lista, está a cirurgia de redução de estômago. A ANS recebeu um documento com 2 mil assinaturas pedindo a inclusão desse procedimento na lista das coberturas obrigatórias. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) apontam que em 2009 foram feitas 45 mil cirurgias - 25% delas por meio do vídeo. Em 2010, das 60 mil operações, 35% foram por vídeo. Também foram incluídas na lista de cobertura de cirurgias por vídeo as de intestino e do aparelho digestivo.

Além disso, a ANS aumentou a cobertura de exames como o PET-Scan, um dos mais modernos de diagnóstico por imagem. A partir do primeiro dia de 2012, os planos terão de cobrir o PET-Scan para câncer de intestino, além de linfoma e câncer de pulmão. A ANS também alterou o número de consultas com nutricionistas, tornando ilimitado, por exemplo, os atendimentos para diabéticos que usam insulina. O novo rol também contempla sessões de oxigenoterapia para tratamento pré-diabético e incluiu o implante bicoclear para pessoas com deficiências auditivas.

Outra novidade é a obrigatoriedade de os planos pagarem terapias imunológicas para pacientes com doenças reumatológicas. São terapias mais seguras, que causam menos efeitos colaterais e estancam o avanço da doença. O tratamento é de alto custo e não tem cobertura pelo SUS.
Consulta - Segundo Karla Coelho, gerente de atenção à saúde da ANS, a inclusão dos novos procedimentos ocorreu depois de uma série de reuniões com especialistas das áreas, operadoras de planos, prestadores de serviço e órgãos de defesa do consumidor. A agência lançou uma consulta pública no site e recebeu cerca de 8 mil demandas e sugestões que foram analisadas pelo grupo técnico. "Cerca de 70% das sugestões vinham de usuários que solicitavam a inclusão de novos procedimentos", diz Karla.
(Com Agência Estado)
VEJA

Nenhum comentário:

Postar um comentário