Apenas no fim de agosto, pouco mais de 40 dias antes da morte, o empresário deixou o cargo de executivo-chefe
FOTO: REUTERS
O fundador da Apple foi informado por seu médico, em fevereiro, de que sua doença estava em estado terminal
Cupertino. Há 8 meses, Steve Jobs foi informado por seu médico de que, depois de anos de luta contra o câncer, seu tempo de vida estava cada vez mais curto, e que ele deveria se preparar para a morte. O empresário confidenciou a informação para poucos amigos, o que não evitou que uma peregrinação de conhecidos interessados em se despedir do cofundador da Apple acontecesse nos últimos meses de sua vida.
Jobs não parou de trabalhar imediatamente após ser informado da proximidade do fim. Participou ainda de dois eventos públicos com a Apple: o lançamento do iPad 2 e a abertura da WWDC 2011, conferência anual de desenvolvedores para as plataformas da empresa. Apenas no final de agosto, pouco mais de 40 dias antes da morte, ele enfim deixou o cargo de executivo-chefe da Apple.
Nas últimas semanas, no entanto, deixou pouco sua casa em Palo Alto, na Califórnia. Recebia amigos e conhecidos eventualmente. A filtragem das centenas de pessoas que pediam para se despedir do amigo e colega era feita por sua esposa, Laurene. Na maioria das vezes, ela dizia que Jobs estava cansado demais para receber visitas.
O empresário controlava as escolhas do que fazer com seus últimos dias. Comeu sushi com seu médico, Dean Ornish, em seu restaurante predileto, o Jin Sho, também em Palo Alto. Conversou com investidores da Apple como John Doerr e Bill Campbell, e com o presidente da Disney, Robert Iger. Teria ainda aconselhado o time de vice-presidentes da Apple sobre a apresentação do iPhone 4S, que ocorreu na véspera de sua morte.
Mas a maior fatia de seu tempo era destinada à família. "Perguntei se ele gostava de ter filhos", disse Ornish. "Steve disse que era dez mil vezes melhor do que qualquer coisa que ele já tivesse feito".
"Ele não queria desperdiçar um minuto com coisas que ele não achava importante. Ele sabia que seu tempo na Terra era limitado. Ele queria controlar o que fazia e quais escolhas ainda estavam disponíveis".
Despedida
Uma fonte do periódico americano "Wall Street Journal" informou que o funeral de Steve Jobs foi realizado ontem em uma cerimônia discreta. A Apple já tinha informado que não havia planos de cerimônia pública.
Cupertino. Há 8 meses, Steve Jobs foi informado por seu médico de que, depois de anos de luta contra o câncer, seu tempo de vida estava cada vez mais curto, e que ele deveria se preparar para a morte. O empresário confidenciou a informação para poucos amigos, o que não evitou que uma peregrinação de conhecidos interessados em se despedir do cofundador da Apple acontecesse nos últimos meses de sua vida.
Jobs não parou de trabalhar imediatamente após ser informado da proximidade do fim. Participou ainda de dois eventos públicos com a Apple: o lançamento do iPad 2 e a abertura da WWDC 2011, conferência anual de desenvolvedores para as plataformas da empresa. Apenas no final de agosto, pouco mais de 40 dias antes da morte, ele enfim deixou o cargo de executivo-chefe da Apple.
Nas últimas semanas, no entanto, deixou pouco sua casa em Palo Alto, na Califórnia. Recebia amigos e conhecidos eventualmente. A filtragem das centenas de pessoas que pediam para se despedir do amigo e colega era feita por sua esposa, Laurene. Na maioria das vezes, ela dizia que Jobs estava cansado demais para receber visitas.
O empresário controlava as escolhas do que fazer com seus últimos dias. Comeu sushi com seu médico, Dean Ornish, em seu restaurante predileto, o Jin Sho, também em Palo Alto. Conversou com investidores da Apple como John Doerr e Bill Campbell, e com o presidente da Disney, Robert Iger. Teria ainda aconselhado o time de vice-presidentes da Apple sobre a apresentação do iPhone 4S, que ocorreu na véspera de sua morte.
Mas a maior fatia de seu tempo era destinada à família. "Perguntei se ele gostava de ter filhos", disse Ornish. "Steve disse que era dez mil vezes melhor do que qualquer coisa que ele já tivesse feito".
"Ele não queria desperdiçar um minuto com coisas que ele não achava importante. Ele sabia que seu tempo na Terra era limitado. Ele queria controlar o que fazia e quais escolhas ainda estavam disponíveis".
Despedida
Uma fonte do periódico americano "Wall Street Journal" informou que o funeral de Steve Jobs foi realizado ontem em uma cerimônia discreta. A Apple já tinha informado que não havia planos de cerimônia pública.
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