Saúde pública
Resposta consta de pesquisa da Assembleia Legislativa. Em segundo lugar entre as drogas ilícitas vem a cocaína, depois a maconha e as drogas sintéticas. Álcool é a primeira entre as lícitas
Natalia Cuminale
Jovem de 16 anos acende cachimbo de crack, na rua dos Gusmões, região da nova cracolândia, no centro de São Paulo (Apu Gomes/Folhapress) Droga mais usada
% de respostas dos munícipios paulistas- • Álcool - 49%
- • Crack - 31%
- • Cocaína - 10%
- • Maconha - 9%
- • Drogas sintéticas - 0,59%
Entre as questões, gestores responderam quais eram as drogas mais presentes em cada município. No topo do ranking, o álcool respondeu por 49% do total. Já o crack apareceu em segundo lugar, com 31% do total das respostas – seguido por cocaína, maconha e drogas sintéticas.
Segundo a pesquisa, o avanço do crack é mais acentuado em municípios com população entre 50 mil e 100 mil habitantes. Em regiões como Barretos, Ribeirão Preto e São José dos Campos, o crack aparece empatado com o álcool, ambos com 38% das respostas.
Do total de pesquisados, 63% dos prefeitos disseram que não ajudam financeiramente instituições ou entidades comunitárias que atendem dependentes químicos. Outro dado mostra que somente 5% dos municípios pesquisados recebem recursos do governo estadual para o enfrentamento do crack e outras drogas. Além disso, apenas 12% recebem verba do governo federal para o combate às drogas.
A pesquisa mostrou ainda dados com o perfil do dependente químico atendido pelo SUS. Segundo os resultados, 80% dos usuários se encontram na faixa etária entre 16 e 35 anos. Nos municípios com população entre 5 mil e 100 mil habitantes, 57% dos usuários estão na faixa etária entre 16 a 25 anos. O que, segundo a pesquisa, demonstra que o problema está mais acentuado entre os mais jovens.
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