A CBN informa que a Universidade de São Paulo (USP) já entrou na Justiça com o pedido de reintegração de posse do prédio da reitoria, que foi invadido por um grupelho de supostos estudantes, com o apoio da direção do Sintusp, o sindicado dos funcionários da USP. Em outra entrevista, à Rádio Estadão, o competente reitor da universidade, João Grandino Rodas, disse o correto, a saber:
“O convênio com a PM foi aprovado pelo Conselho [da USP] não só em tese como nos seus próprios termos. Esse convênio pode ser aperfeiçoado e deve ser aperfeiçoado. (…) É importante lembrar o seguinte: a Constituição Federal é que dá à Polícia Militar o poder de polícia em todo o território nacional. Portanto, vamos imaginar que, mesmo em tese, [o convênio] fosse revogado. (…) Seria preciso haver uma mudança constitucional, que, em tese, é possível, embora muito improvável, para que se retirasse da Polícia Militar o poder que ela tem de controlar todo o estado de São Paulo. E, obviamente, a Cidade Universitária, feliz ou infelizmente, não se sabe, é um território autônomo, mas não é um território soberano, que possa ditar as suas próprias regras.”
“O convênio com a PM foi aprovado pelo Conselho [da USP] não só em tese como nos seus próprios termos. Esse convênio pode ser aperfeiçoado e deve ser aperfeiçoado. (…) É importante lembrar o seguinte: a Constituição Federal é que dá à Polícia Militar o poder de polícia em todo o território nacional. Portanto, vamos imaginar que, mesmo em tese, [o convênio] fosse revogado. (…) Seria preciso haver uma mudança constitucional, que, em tese, é possível, embora muito improvável, para que se retirasse da Polícia Militar o poder que ela tem de controlar todo o estado de São Paulo. E, obviamente, a Cidade Universitária, feliz ou infelizmente, não se sabe, é um território autônomo, mas não é um território soberano, que possa ditar as suas próprias regras.”
É isso aí. Corresponde, no que concerne ao aspecto legal, ao que tenho dito permanentemente aqui. A PM não atua ou deixa de atuar dentro do campus por vontade desse ou daquele. Por mais que os revolucionários do sucrilho e do toddynho — não quer dizer que não sejam violentos — queiram, não podem revogar a Constituição.
O reitor diz que, “feliz ou infelizmente”, a USP não é um “território soberano”. Usa só um artifício retórico. FELIZMENTE ela não é!!! Depois que a polícia passou a atuar dentro do campus, os números são estes:
- furtos a veículos - queda de 90%;
- roubos em geral - queda de 66,7%;
- roubos de veículos - queda de 92,3%;
- lesão corporal - queda de 77,8%;
- seqüestro-relâmpago - queda de 87,5%.
- furtos a veículos - queda de 90%;
- roubos em geral - queda de 66,7%;
- roubos de veículos - queda de 92,3%;
- lesão corporal - queda de 77,8%;
- seqüestro-relâmpago - queda de 87,5%.
Acho que dá para saber quem, além dos extremistas de esquerda que usam GAP, não quer a PM no campus: os bandidos.
Façam o que tem se ser feito reitor, governador, Justiça e Polícia! Os uspianos e os paulistas estão com a lei.
Os veículos de imprensa que eventualmente apoiarem invasores podem oferecer suas próprias sedes para a “Primavera do Narcotráfico”. AFINAL, SE O QUE É DE TODOS PODE SER PRIVATIZADO POR ALGUNS, COMO FAZEM HOJE OS FASCISTAS, O QUE É APENAS DE ALGUNS PODE FICAR SOB O CONTROLE DAQUELES QUE SÃO ESTUPIDAMENTE RECONHECIDOS COMO REPRESENTANTES DE TODOS, NÃO?
Reinaldo Azevedo
VEJA

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