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sábado, 7 de janeiro de 2012

Debaixo de chuva, a oposição reapresenta o espetáculo da covardia oportunista

Em 06/01/2012
às 20:16 \ Direto ao Ponto
Confrontada com os primeiros estragos decorrentes da estação das chuvas, a oposição oficial poderia ter começado a vocalizar, já no primeiro dia do ano, o que pensa o Brasil que presta de figuras como Dilma Rousseff, Fernando Bezerra Coelho, Sérgio Cabral e outros pais-da-pátria especializados em transformar a mais humilde das garoas num fenômeno climático tão apavorante quanto o pior dos furacões. Em vez disso, o elenco de poltrões vocacionais mobilizou-se para a imediata reapresentação do espetáculo da covardia oportunista.
Alguns governadares tucanos fazem de conta que a primavera não terminou. Outros seguem adulando os algozes com rapapés de minueto ou declarações de afeto que um Carlos Lupi se recusaria a recitar. Nenhum ousou abrir a boca para murmurar um único e escasso reparo aos campeões da incompetência homicida instalados no coração do poder. Alguns senadores optaram pelo sumiço pusilânime. Os que não estão foragidos parecem ter esquecido o caminho que leva à tribuna. A imensa maioria dos deputados federais perdeu a voz, que prefeitos e vereadores só utilizam para mendigar restos de verbas que não virão.
Se tivessem coragem, os chefes do PSDB, do DEM e do PPS descobririam em dois minutos que a gestão de Dilma Rousseff é o alvo dos sonhos de qualquer oposicionista que mereça tal nome. Como lida com gente que faz política de joelhos, o Planalto descobriu há alguns anos que a oposição brasileira é o adversário que todo governo pede a Deus.
 http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/o-espetaculo-da-covardia-oportunista/
Augusto Nunes

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