Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Os brasileiros lideram grupo de estrangeiros, em Portugal, que quer voltar para os países de origem, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM). Até outubro deste ano, 1.790 pessoas se candidataram para o Programa de Retorno Voluntário (PRV), registrando uma média diária de 179 inscrições. Os brasileiros representam 87% deste total, com 382 pedidos.
O Programa Retorno Voluntário é administrado pela OIM - que atua na Europa - em parceria com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. O programa é financiado por 75% do Fundo Europeu de Regresso e 25% por Portugal. O serviço paga, além da viagem de regresso do imigrante - com um um valor médio de 900 euros -, 50 euros em dinheiro para despesas pessoais.
Depois dos brasileiros, os angolanos, os cidadãos de Cabo Verde, São Tomé, Príncipe, da Ucrânia, de Guiné e Moçambique são os que apresentam mais pedidos para deixar Portugal. Pelo programa, os imigrantes devem permanecer, por um período de três anos, sem retornar ao território português. Se voltarem a Portugal, devem ressarcir o Estado do valor que receberam.
As autoridades portuguesas informaram que o número de imigrantes que pedem ajuda para retornar aos países de origem registrou aumento este ano. Essa tendência, segundo elas, vem ocorrendo desde 2009. Pelo programa, o estrangeiro recebe ajuda financeira, quando indica desejo de voltar ao país de origem.
De acordo com a OIM, nos dez primeiros meses deste ano, 455 estrangeiros deixaram Portugal e retornaram para seus países. Em 2010, 562 pessoas regressaram aos países de origem. Se os números registados nos meses de novembro e dezembro de 2010 se repetirem, o total de embarques em 2011 será superior ao do ano passado.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.
Edição: Talita Cavalcante
Agência Brasil - Todos os direitos reservados.
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Os brasileiros lideram grupo de estrangeiros, em Portugal, que quer voltar para os países de origem, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM). Até outubro deste ano, 1.790 pessoas se candidataram para o Programa de Retorno Voluntário (PRV), registrando uma média diária de 179 inscrições. Os brasileiros representam 87% deste total, com 382 pedidos.
O Programa Retorno Voluntário é administrado pela OIM - que atua na Europa - em parceria com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. O programa é financiado por 75% do Fundo Europeu de Regresso e 25% por Portugal. O serviço paga, além da viagem de regresso do imigrante - com um um valor médio de 900 euros -, 50 euros em dinheiro para despesas pessoais.
Depois dos brasileiros, os angolanos, os cidadãos de Cabo Verde, São Tomé, Príncipe, da Ucrânia, de Guiné e Moçambique são os que apresentam mais pedidos para deixar Portugal. Pelo programa, os imigrantes devem permanecer, por um período de três anos, sem retornar ao território português. Se voltarem a Portugal, devem ressarcir o Estado do valor que receberam.
As autoridades portuguesas informaram que o número de imigrantes que pedem ajuda para retornar aos países de origem registrou aumento este ano. Essa tendência, segundo elas, vem ocorrendo desde 2009. Pelo programa, o estrangeiro recebe ajuda financeira, quando indica desejo de voltar ao país de origem.
De acordo com a OIM, nos dez primeiros meses deste ano, 455 estrangeiros deixaram Portugal e retornaram para seus países. Em 2010, 562 pessoas regressaram aos países de origem. Se os números registados nos meses de novembro e dezembro de 2010 se repetirem, o total de embarques em 2011 será superior ao do ano passado.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.
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