A oposição reagiu às novas denúncias contra o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, neste sábado. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, Lupi teria sido funcionário fantasma da Câmara dos Deputados por seis anos. A edição desta semana da revista Veja traz entrevista de um sindicalista que acusa o ministro de tentativa de extorsão. Segundo a reportagem, o Planalto foi informado por meio de carta e confirmou à revista o recebimento do documento, sem tomar providências.
"É crime de responsabilidade. Isso incita a cumplicidade que tem mantido o ministro no cargo e compromete a presidente Dilma Rousseff", disse o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias. O parlamentar disse que o partido já fez três denúncias diferentes contra o ministro Lupi no Ministério Público Federal e não presente pedir a abertura de um novo inquérito. "O que se pode fazer é pedir o apensamento (anexar em processo já existente) dessa nova denúncia", explicou.
Nova denúncia do jornal Folha de S.Paulo contra o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, aponta que ele foi funcionário fantasma da Câmara dos Deputados por quase seis anos. O ministro foi lotado na liderança do PDT de dezembro de 2000 a junho de 2006, mas no período exercia atividades partidárias como vice-presidente da sigla. Funcionários do partido em Brasília confirmaram que Lupi não aparecia no gabinete da Câmara e se dedicava exclusivamente a tarefas partidárias.
Parlamentares afirmaram que nunca tinham ouvido falar que o ministro havia sido contratado pela Câmara nesse período. Lupi ocupava um Cargo de Natureza Especial (CNE) e recebia o maior salário pago a um assessor da sigla, que corresponde a R$ 12 mil por mês. As normas dizem que ocupantes desses cargos devem exercer funções técnicas e precisam trabalhar nos gabinetes.
Alvo recente de denúncias, Lupi não faz referência a esse trabalho em sua biografia no site oficial do ministério. Questionado, o ministro disse que de 1995 a 2000 exerceu "em alguns períodos, assessorias legislativas na liderança do PDT", omitindo a passagem pela liderança do partido de 2000 a 2006. Em 2002, segundo registros da Câmara, ele era assessor e não teria se licenciado para candidatar-se ao Senado, como prevê a legislação. Lupi negou e disse que cumpriu a lei.
Terra
"É crime de responsabilidade. Isso incita a cumplicidade que tem mantido o ministro no cargo e compromete a presidente Dilma Rousseff", disse o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias. O parlamentar disse que o partido já fez três denúncias diferentes contra o ministro Lupi no Ministério Público Federal e não presente pedir a abertura de um novo inquérito. "O que se pode fazer é pedir o apensamento (anexar em processo já existente) dessa nova denúncia", explicou.
Nova denúncia do jornal Folha de S.Paulo contra o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, aponta que ele foi funcionário fantasma da Câmara dos Deputados por quase seis anos. O ministro foi lotado na liderança do PDT de dezembro de 2000 a junho de 2006, mas no período exercia atividades partidárias como vice-presidente da sigla. Funcionários do partido em Brasília confirmaram que Lupi não aparecia no gabinete da Câmara e se dedicava exclusivamente a tarefas partidárias.
Parlamentares afirmaram que nunca tinham ouvido falar que o ministro havia sido contratado pela Câmara nesse período. Lupi ocupava um Cargo de Natureza Especial (CNE) e recebia o maior salário pago a um assessor da sigla, que corresponde a R$ 12 mil por mês. As normas dizem que ocupantes desses cargos devem exercer funções técnicas e precisam trabalhar nos gabinetes.
Alvo recente de denúncias, Lupi não faz referência a esse trabalho em sua biografia no site oficial do ministério. Questionado, o ministro disse que de 1995 a 2000 exerceu "em alguns períodos, assessorias legislativas na liderança do PDT", omitindo a passagem pela liderança do partido de 2000 a 2006. Em 2002, segundo registros da Câmara, ele era assessor e não teria se licenciado para candidatar-se ao Senado, como prevê a legislação. Lupi negou e disse que cumpriu a lei.
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