Política
No entanto, petistas não descartam aliança com PMDB para disputa da prefeitura em São Paulo. O ministro Fernando Haddad é o candidato do partido

Ao falar do peemedebista, o petista destacou: "Há um esforço de aproximação com o PMDB em todo o Estado, mas respeitamos a decisão (deles). Além disso, a presidente Dilma já disse que considera Chalita uma importante liderança." Mesmo com a afirmativa, lideranças do PT e do PMDB discutem, nos bastidores, a possibilidade das duas siglas se unirem em torno de uma chapa única na sucessão do prefeito Gilberto Kassab. O PT já anunciou o ministro da Educação, Fernanda Haddad, como seu candidato para a disputa.
Segundo o presidente nacional do PT, Rui Falcão, o partido não abre mão de ter candidato próprio na disputa à prefeitura da capital. "Se eles (peemedebistas) abrirem mão, será possível uma aliança com o PMDB já no primeiro turno em São Paulo", avaliou o dirigente. "Estamos abertos às alianças." Falcão, Edinho e outros colegas de partido participaram, neste sábado, em São Paulo, do Seminário de Conjuntura e Política de Alianças, que teve como foco a discussão das as alianças partidárias para as eleições municipais do ano que vem.
Governo de SP
No seminário, Edinho Silva disse que o PT deverá crescer nas eleições municipais de 2012, não apenas em número de cidades, mas também em qualidade. O objetivo é mostrar que a legenda está preparada para governar o Estado de São Paulo. O governo paulista está nas mãos do PSDB, maior adversário petista, desde 1995, ou seja, há 16 anos. A meta do PT é ter uma boa performance nas eleições municipais para lançar as bases de uma candidatura sólida ao governo paulista, nas disputas de 2014. Para Edinho, "2012 será o início da construção de um amplo arco de alianças no Estado, o que será fundamental para a disputa em 2014". Contudo, ele adverte que esse essas alianças tem de refletir a construção do projeto nacional da sigla.
O presidente estadual do PT frisou que a legenda levará em conta a realidade de cada região para firmar as alianças. Além disso, voltou a defender que o centro da ação política do PT esteja focado na construção do governo da presidente Dilma Rousseff. "O governo Dilma representa a continuidade e aprofundamento do nosso projeto, iniciado na gestão do presidente Lula", frisou Edinho. "É um projeto exitoso, de inclusão social e de protagonismo internacional, na consolidação do papel do Brasil nas definições dos rumos da América Latina."
(Com Agência Estado)
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